7:50Editorial do Estadão ataca Rosangela Moro

Editorial de hoje do jornal O Estado de São Paulo tem como alvo a deputada federal Rosangela Moro, candidata a vice-prefeita de Curitiba na chapa de Ney Leprevost. O título e o complemento resumem a pancada:

Oportunismo escancarado

Mal se elegeu deputada por SP, Rosangela Moro torna a transferir título para Curitiba para se candidatar a vice-prefeita, caso que ilustra o esvaziamento da representação eleitoral

A  íntegra do que pensa o jornal: Continue lendo

7:26Colheita de votos

Beto Richa desistiu da candidatura a prefeito e disse que vai ficar neutro na campanha. Para quem vai os votos do tucano? Juntando lé com cré, não dá para esquecer que a primeira tentativa do deputado federal se fortalecer para a disputa foi o inesperado encontro com Jair Bolsonaro, cacique maior do PL. Logo… Eduardo Pimentel e sua tropa estão esfregando as mãos na expectativa da colheita de votos. A conferir.

7:15Reconhecimento

por José Maria Correia

Parece ter sido necessário que quatro jovens espetaculares atletas negras conquistassem sete das onze medalhas olímpicas do Brasil para que o conjunto da sociedade brasileira despertasse em reconhecimento e aplausos ao sacrifício e a capacidade de superação e de luta de quem vence em condições de competição tão desiguais e vindo das periferias.

Que esses olhares de admiração e reconhecimento se estendam e sigam em solidariedade para além das quadras esportivas e das arquibancadas e continuem no cotidiano em substituição aos preconceitos das chamadas classes sociais divididas por poderes aquisitivos.

 

7:05A postura do governo Lula para com a Venezuela está correta

por Joel Pinheiro da Fonseca, na FSP

O Itamaraty acerta ao se limitar à cobrança das atas de votação antes de se pronunciar

Maduro roubou e levou. É uma triste constatação, mas a esta altura já é praticamente certa. A oposição teve mais votos, conforme pode ser comprovado nos mais de 80% das atas eleitorais a que ela teve acesso e que disponibilizou online, com as devidas assinaturas e QR Codes. Já o regime segue se recusando a apresentar quaisquer atas e, dado que é tecnicamente difícil falsificá-las, deve seguir assim, inventando alguma desculpa que não convencerá ninguém.

Enquanto isso, grande parte dos países americanos e europeus se prontificou a não reconhecer a vitória de Maduro. Alguns, como os EUA, reconhecem a vitória de seu opositor. Já o Brasil tem adotado uma postura mais cautelosa: não reconhece vitória nenhuma e se limita a pedir muito educadamente as benditas atas eleitorais que estão com o CNE (Conselho Nacional Eleitoral).

Agora, um grupo de ex-chefes de Estado espanhóis e latino-americanos —membros da Iniciativa Democrática de España y las Américas (Grupo Idea)— cobra uma postura mais dura do Brasil. O Brasil não é um país que valoriza a democracia? Então, qual a dificuldade em condenar em voz alta aquilo que está óbvio para o mundo inteiro?

Naquilo que descreve da farsa eleitoral comandada por Maduro, o Idea diz a mais pura verdade. Quando, no entanto, questiona a conduta brasileira, afirma algo questionável: “Admitir tal precedente [o escândalo das eleições venezuelanas] ferirá de morte os esforços que com tanto sacrifício seguem sendo feitos nas Américas para sustentar a tríade da democracia, do Estado de Direito e dos direitos humanos”.

Ora, julgam os signatários que, se o Brasil se juntar ao coro dos demais, Maduro deixará o poder? Isso já foi tentado antes e já sabemos a resposta. Nem notas de repúdio, nem corte de relações, nem sanções econômicas conseguirão tirar Maduro do poder. A única coisa que potências externas como EUA poderiam fazer para mudar o regime é uma intervenção militar. Mas quem seria louco o bastante para embarcar numa aventura tão obviamente desastrada?

O fato incontornável é que, depois de um breve engodo eleitoral, a ditadura Maduro seguirá no poder como sempre esteve. Sabendo disso, é preciso decidir como interagir com ela.

Cortar relações diplomáticas —a consequência inevitável de se denunciar publicamente a fraude— em nada nos ajudaria. Temos interesses em comum com a Venezuela —na compra de energia, no controle das fronteiras, no pagamento de dívidas e diversas outras questões que podem surgir. Assim como negociamos sem problemas com ditaduras como China e Arábia Saudita, podemos negociar com ela.

Lembremos, ademais, que Maduro pode estar isolado no continente, mas segue próximo de China e Rússia, que terão tanto mais influência sobre o regime quanto menos influência tivermos nós e demais países americanos. É isso que desejamos?

Nosso erro, olhando para trás, foi a pretensão ingênua de que poderíamos pôr fim à ditadura. Agora que está claro o fiasco do plano, cumpre manter as relações. O problema é que, para chegar a essa nova normalização, teremos que dar uma resposta pública à pergunta sobre quem venceu o pleito de 2024.

Itamaraty acerta ao se limitar à cobrança das atas antes de se pronunciar. Não se confunda essa postura com as falas improvisadas de Lula e as manifestações do PT, todas vergonhosas e desnecessárias. Mas mesmo essa postura acertada tem data de validade. Em algum momento ficará claro que as atas não virão mesmo, e aí restará ao governo utilizar alguma desculpa para continuar considerando legítimo o governo Maduro. É o preço de nossa pretensão ingênua de que poderíamos pôr fim à ditadura diplomaticamente. Dado esse erro original, o Itamaraty agora faz o melhor que dá.

 

19:18Beto Richa desiste da candidatura a prefeito

Beto Richa desistiu da candidatura a prefeito de Curitiba. O PSDB, segundo ele, vai se manter neutro na eleição. O Cidadania, que faz parte da federação, vai apoiar Eduardo Pimentel, do PSD. Richa não conseguiu coligação com outros partidos, teria só 10 segundos de tempo no horário político da tv e rádio e, apesar da boa colocação nas primeiras pesquisas, era o pré-candidato com maior rejeição. Provavelmente não quis correr o risco de um fracasso quando tenta recuperar a imagem arranhada depois do segundo mandato como governador. Pensou bem e saiu. Isso é política!

17:28Privatizando ideias

Do enviado especial

Nos últimos cinco anos o governador Ratinho Junior rodou o mundo para “vender” o projeto de implantação de um corredor bioceânico, ligando os portos de Paranaguá e Antofagasta, no Chile. Além de viagens e de tempo, o projeto consumiu muitos recursos do Estado. O ponto de partida da ideia era a “Nova Ferroeste”. Pelo que foi comunicado hoje, tudo será privatizado.

15:33Pedágio a vista

Do correspondente em Brasília

A equipe técnica que analisa os editais das concessões de rodovias do Paraná no Tribunal de Contas da União (TCU) liberou o relatório da análise dos lotes 3 e 6. O primeiro inclui a Rodovia do Café e o segundo a BR-277. O processo foi incluído na pauta da sessão ordinária do tribunal marcada para quarta-feira, dia 07, para deliberação dos conselheiros.

15:12Governo confirma privatização da Ferroeste

Como foi anunciado aqui no dia 18 de junho passado, o Governo do Paraná vai privatizar a Ferroeste. A confirmação foi dada há pouco pela Agência Estadual de Notícias. Confira:

Estado pede autorização da Assembleia Legislativa para desestatização da Ferroeste

O Governo do Estado mandou nesta segunda-feira (5) um projeto de lei para a Assembleia Legislativa com um pedido de autorização para iniciar o processo de desestatização da Ferroeste. A empresa, cuja participação estatal é atualmente de 99,6% (o restante das ações pertencem a 46 empresas nacionais, três estrangeiras e seis pessoas físicas), administra o trecho de 248 quilômetros entre Guarapuava e Cascavel.

https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Estado-pede-autorizacao-da-Assembleia-Legislativa-para-desestatizacao-da-Ferroeste

14:49Beto Richa e a desistência

A assessoria do deputado federal Beto Richa anunciou há pouco uma entrevista coletiva do pré-candidato à prefeitura para as 18h30 de hoje, logo depois da convenção  municipal da federação PSDB-Cidadania. A probabilidade dele desistir da candidatura é grande, mas ainda não confirmada. Às 17h executiva do partido faz uma última reunião antes da convenção. Pode ser tudo, pode ser nada. Isso é política!

14:36Adílio, adeus

Do GE

Adílio, ídolo e campeão do mundo pelo Flamengo, morre aos 68 anos

Ex-meia é o terceiro jogador que mais vestiu a camisa rubro-negra na história

O Flamengo está de luto. Nesta segunda-feira morreu Adílio, um dos maiores ídolos do clube e terceiro jogador que mais vestiu a camisa rubro-negra na história, com 617 partidas. O craque lutava contra um câncer no pâncreas e estava internado em um hospital na Freguesia de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Seu quadro piorou na semana passada, e ele não resistiu ao avanço da doença.

Nascido em 15 de maio de 1956, Adílio de Oliveira Gonçalves estreou nos profissionais do Flamengo em 27 de abril de 1975, quando tinha apenas 18 anos. O “Brown”, como era chamado por seus companheiros por causa da adoração ao cantor americano James Brown, vestiu a camisa rubro-negra até 1987 e marcou 129 gols, tornando-se o 14º maior artilheiro do clube com 129 gols.

Com a camisa rubro-negra, ele conquistou cinco Cariocas (1978, 1979 duas vezes, 1981 e 1986), três Brasileiros (1980, 1982 e 1983), uma Libertadores e um Mundial de Clubes (ambos em 1981), com direito a gol nas finais do Mundial, contra o Liverpool, da Inglaterra; do Brasileiro de 1983, diante do Santos, e no Carioca de 1981, contra o Vasco. Em 2019, o Flamengo homenageou o ídolo com um busto, esculpido pelo artista Eduardo Santos, em sua sede na Gávea.

Outro gol muito marcante de Adílio foi o que garantiu o pentacampeonato da Taça Guanabara, em 1982. Aos 45 minutos, ele tocou por baixo do goleiro vascaíno Mazaropi e saiu para o abraço: 1 a 0.

Habilidoso e criativo, Adílio formou com Zico e Andrade o melhor meio-campo da história do Flamengo. A qualidade de passe era uma das maiores virtudes do camisa 8, sempre precisos e na medida certa. A capacidade de controlar a velocidade do jogo, reter a posse de bola e iniciar os ataques da equipe fizeram dele um dos grandes jogadores da época no país, chegando à seleção brasileira nos anos 80. Continue lendo

11:00O ouro de Rebeca

O ouro de Rebeca Andrade na prova de solo da ginástica artística em Paris a coloca como a atleta que mais medalhas olímpicas conquistou na história do Brasil. São seis, que valem muito mais num país de pouca tradição em competições.