Fotos de Guy Bordain
9:51Em Farol, uma vitória sem campanha
- Do blog Boca Santa
O prefeito de Farol, Oclécio Meneses, foi reeleito com quase 70% dos votos válidos. Detalhe: ele não fez visitas, comícios, reuniões ou mesmo passeatas e carreatas. Passou a campanha na rotina diária de prefeito. Segundo Oclécio, foi a forma de deixar a população livre “para o verdadeiro voto de consciência”. “Fizemos uma campanha diferente, acreditando nas pessoas, nas famílias que vivem em Farol e amam o município”, destacou.
9:47O que vem por aí
Nova pesquisa eleitoral deverá ser divulgada hoje. É a da AtlasIntel. Os debates da BandTV e da RICtv foram realizados dentro do prazo do levantamento das preferências eleitorais. A conferir.
9:30NELSON PADRELLA
Acharam uma pluma amarela dentro de um “santuário”. O pastor diz que é do anjo Ariel. Eu estava assustado: alguém podia dizer que era minha. Mas se é do Ariel ele que cuide melhor de suas roupinhas. Pelo tamanho, a pena é do rabicó.
9:25DR. ZURETA
A poucos dias da eleição do segundo turno em Curitiba, não se sabe se vai chover, nevar ou trovoar, o que se sabe é que o sol não vai nascer para todos.
8:56PARA JAMAIS ESQUECER MESTRE AMBRÓSIO E BENJAAB
7:46JORNAL DO CÍNICO
Do Filósofo do Centro Cívico
Pela quantidade de petistas que a propaganda de Cristina Graelm colocou no barco de Eduardo Pimentel em sua propaganda política, além de afirmar que Rafael Greca é vermelho, ela corre o risco de ser cercada e atacada com táticas de ‘guerrilha urbana’ e chumbo grosso de informações.
7:29Depois da ‘mania de você’
Na próxima sexta-feira (25) acontece o último debate entre Cristina Graeml e Eduardo Pimentel antes da eleição do segundo turno, marcada para domingo, 27. Será na RPCtv e começa depois da novela “Mania de Você”. Será a última oportunidade para o eleitor decidir em quem não votar.
7:23CASTELADAS
Nem toda unanimidade é burra,
tem algumas que são idiotas.
7:14Incêndios
Os incêndios nas florestas continuam, mas deixaram de ser notícia. Até domingo o espaço nos noticiários é dedicado aos das disputas pelo segundo turno das eleições municipais. Em ambos quem sai chamuscada é a ninguenzada.
7:03A VIDA COMO ELA É
Foto de Roberto José da Silva
6:40Eles existem
por Ruy Castro, na FSP
Vivemos em bolhas e, pela primeira vez, vi-me em meio a um grupo de negacionistas
Um bate-papo na sala de espera de um hospital pode ser mais torturante do que a perspectiva de um exame delicado ou a expectativa por um diagnóstico. Num mau dia, ouvem-se opiniões estarrecedoras. No meu caso, foi na semana passada, pela voz de quatro ou cinco homens e mulheres, todos articulados e com leitura talvez acima da média, num ambiente —um reduto médico— em que, se não acreditamos na ciência, não sei o que estamos fazendo ali.
De repente, falou-se da vacina contra a Covid. Dois deles admitiram que se vacinaram, mas a contragosto e só uma vez. Um casal à minha frente declarou que não se vacinou, e o marido explicou por quê. Eram contra a obrigatoriedade, temiam os efeitos colaterais —”trombose, AVC, enfarte”— e não acreditavam que uma vacina pudesse ser fabricada em um ano. A prova estava em que, citando uma estatística, morreram mais vacinados em 2022 do que não vacinados em 2021.
Outro na roda era um alemão, bem sacudido para os seus 70 e tal, com leve sotaque no português bem falado. Estava revoltado com a invasão de muçulmanos na Alemanha, “empesteando-a com suas doenças e obrigando o governo a sustentá-los à custa dos alemães”. Um exemplo de que a imigração arruinava um país, segundo ele, era a Inglaterra, tão ocupada pelos indianos que, até há pouco, o primeiro-ministro britânico era um.
As chuvas em Porto Alegre, o furacão nos EUA e os ventos em São Paulo também não tinham a ver com extremos climáticos. Sempre aconteceram, a mídia é que não falava neles. E o degelo da calota polar era mentira —a Groenlândia há dois séculos era um jardim e hoje é uma geleira.
Temo que o leitor não acredite que ouvi esses disparates numa sala de espera de hospital há alguns dias. Eu também não acreditava enquanto ouvia. Vivemos em bolhas e ali me dei conta de que, até então, nunca me vira entre negacionistas hidrófobos. Mas eles existem e não eram cínicos, pareciam convencidos do que diziam. Perguntei ao alemão se, em sua opinião, a Terra era redonda ou plana. Ele riu: “Que pergunta é essa? Estamos falando a sério!”. E fiquei sem saber o que ele achava.
6:34A VIDA COMO ELA É
Foto de Alberto Melo Viana
18:30JAMIL SNEGE
Tenho procurado por
todos os meios me destacar
dos demais.
É minha a intervenção mais
inteligente, o lance
intelectual mais audaz.
Procuro as luzes do palco
com o mesmo fervor
com que o peregrino procura
a tua face.
Que tolice, Senhor.
Dentro de alguns anos, numa
tumba escura, que
artifícios usarei para
chamar a atenção sobre o meu
pobre crânio descarnado?
17:49DR. DIVAGO
Se em vez de vida inteligente houvesse vida estúpida fora da Terra, eles já teriam feito contato conosco.
17:47SPONHOLZ
17:46JORNAL DO CÍNICO
Do Filósofo do Centro Cínico
Lula cancela viagem à Rússia depois de sofrer acidente doméstico. Não, não foi o corte na nuca que sofreu ao cair em casa. O problema mesmo foi a tunda que o PT levou nas eleições municipais.
11:29Velho de guerra com Cristina
Do enviado especial
Não passou despercebido a um ex-emedebista velho de guerra o fato de o ex-vereador Cesar Pelosi aparecer num programa de TV pedindo voto para a candidata a prefeita Cristina Graeml. Pelosi foi da velha guarda requianista no movimento de associações de bairro. Para um atento observador…pode ser tudo, pode ser nada, como diz o titular deste blog
8:37PARA JAMAIS ESQUECER CHICO SCIENCE, NAÇÃO ZUMBI E COCO DUB
8:19LEROS
de Carlos Castelo
§ Assisti a “Motel Destino”, de Karim Aïnouz. Diretor mais badalado que sino da Catedral da Sé — indicado à Palma de Ouro e à Queer Palm em Cannes. A história é assistível, mas não se distancia muito das pornochanchadas dos anos 70 e 80. Parece que o DNA do cinema brasileiro ainda carrega esse traço, junto com a fotografia chapada e o áudio inaudível. Claro, o roteiro é bem superior aos do Ody Fraga, tem um subtexto que faz pensar, mas continua re(metendo) às mesmas metidas de 40 e tantos anos atrás. E o Fábio Assunção de caftan? Sei lá, melhor nem comentar. Mas aquele bigode cenográfico não ornou. Já imagino os politicamente corretos e as igrejinhas me malhando. Só que, no fundo, o cinema nacional continua transando com o passado, enquanto muitos fingem que isso é modernidade.