8:19Ratinho Junior em campanha

Ratinho Junior vai participar hoje do “adesivaço” do candidato Eduardo Pimentel que acontece em dez bairros de Curitiba. Mais que o apoio, nunca é demais lembrar que o governador está em campanha para entrar na corrida presidencial em 2026. Isso é política!

7:59Na festa de Ducci

Luciano Ducci inaugurou ontem à noite o comitê central de sua campanha para prefeitura. Reclamou dos robôs que invadiram suas redes digitais, mas já tomou providências para tentar identificar as origens dos ataques. Isso é uma coisa, outra foi notada por um xereta que deu uma geral na foto da festa e não conseguiu identificar nenhuma bandeira do PT entre as que tremularam para o clique (ver abaixo). Pode ser tudo. Pode ser nada. Continue lendo

7:46É Ferroeste!

A Assembleia Legislativa informa oficialmente que na segunda-feira (20) acontece a audiência pública sobre a privatização da Ferroeste. No mesmo boletim garante que o projeto do Executivo será votado pelo plenário na próxima semana.

7:24Xandão = Moro

É a mesma novela, em outra versão. Sergio Moro, o redentor, fundou um partido de juízes e procuradores, violou as tábuas da lei e, no fim, desmoralizou a maior investigação sobre a corrupção política no país. Alexandre de Moraes, o vingador, nomeou-se investigador, promotor e juiz, converteu o TSE em tentáculo de seu inquérito sem fim e, ao final, desmoraliza o processo sobre a conspiração golpista, fornecendo ao bolsonarismo uma narrativa perfeita. (Demétrio Magnoli)

7:23Nas ruas!

A caça aos votos dos eleitores nas ruas de Curitiba começa hoje. Os candidatos que podem mais vão distribuir adesivos, santinhos e apertos de mão. Se isso funciona, assim como a propaganda gratuita em rádio e televisão, é assunto para as pesquisas internas que estes fazem. Importante é que a cidade não pode ficar suja e os distraídos precisam se cuidar – senão correm o risco de a testa virar um outdoor ambulante.

6:50Quando iremos votar pelo celular?

por Gustavo Alonso, na FSP

Eleição por meio do celular poderia ser a vanguarda da democracia

Desde que votei pela primeira vez em 1998, sempre o fiz através das urnas eletrônicas. Elas eram, naquela época, tecnologia de ponta, a mais avançada das propostas democráticasvanguarda mundial. Quando foi que os democratas deixaram de defender a continuação da modernização eleitoral? Já passou da hora de votarmos por celular.

O primeiro modelo de urna eletrônica foi utilizado na eleição municipal de 1996 e abrangeu aproximadamente 32% do eleitorado. Para regozijo dos bolsonaristas jurássicos, possuía até uma impressora destinada ao registro do voto, que era depositado em uma urna de plástico acoplada à máquina.

voto impresso já havia sido extinto pela Lei nº 9.504/1997. A urna que eu conheci em 1998 tinha capacidade de processamento e memória ampliadas, o que permitiu o registro da fotografia de todos os candidatos. Na eleição de 2000, 100% do eleitorado utilizou a urna eletrônica.

De lá para cá algumas inovações foram implementadas, como a saída de fones direcionada aos eleitores com deficiência visual, e o leitor biométrico da impressão digital para autenticação no terminal do mesário.

Apesar de todas as boas intenções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a verdade é que hoje, passados quase trinta anos daquela maravilhosa inovação, a urna eletrônica é um trambolho. Em três décadas não conseguimos estar à altura daquele marco inaugural e aprofundar ainda mais a democracia através da tecnologia.

É uma pena que o debate eleitoral no Brasil tenha se apequenado em torno da defesa da urna eletrônica contra o voto em papel, uma volta ao passado que só faz sentido nas cabeças paleontológicas dos bolsonaristas.

Como chegamos a tão tacanho debate? Claro que o bolsonarismo tem sua parcela de culpa na destruição do espírito democrático e na descredibilidade das urnas eletrônicas. Mas não se deve perder de vista que os democratas abdicaram da vanguarda das transformações tecnológicas democráticas.

Da forma como o medonho debate político brasileiro se encontra, parece que a única forma de ser progressista no Brasil é se posicionar contra o bolsonarismo. Se eles são contra a urna eletrônica, cabe defendê-la. É aí que o suposto progressista democrata mostra sua face conservadora. Luta-se, no máximo, pela conservação do status quo, pela manutenção das urnas e do voto. E só.

É compreensível que os progressistas tenham se apequenado diante de tal adversário político tacanho, mas o fato é que o rebaixamento das utopias ajudou a formatar nosso medíocre debate político. Ser democrata progressista mesmo é ir além do conservadorismo. E para avançarmos na democracia é preciso incorporar o celular.

Hoje em dia, o celular, nosso companheiro de todas as horas, não tem permissão para entrar na cabine de votação. Como iremos seduzir a juventude para a democracia dizendo a ela que o celular só serve para espalhar fake news e curtir besteiras no TikTok? Se deixarmos o celular fora da democracia, ele só servirá para se duvidar dela.

Pode haver fraudes com votos por celular? Claro. Mas se temos formas de coibir fraudes de cartão de crédito e compras ilegais pela internet, por que não seríamos capazes de também coibir os burladores digitais? O medo, essa artimanha bolsonarista, não pode servir de impedimento das utopias.

Como toda empreitada tem seus riscos, não precisamos começar com tudo. Em vez de elegermos o presidente pelo celular, por que não começar com os vereadores? Ou então que tal votar plebiscitos pelo celular? Poderíamos votar a pauta do aborto pelos smartphones, por que não? Ou quem sabe fazer a eleição por celular em algumas cidades médias de forma experimental.

Até quando precisaremos ir a uma zona eleitoral para votar? Não dá mais para rebaixar as utopias democráticas em troca de um conservadorismo político que, na prática, vem cedendo espaço para a demolição bolsonarista. Espero que nossa democracia esteja à altura daquela inovação de 1996 e nos reposicione na vanguarda democrática do mundo. Pena que ainda não nesta eleição de 2024. O que estamos esperando?

18:09JAMIL SNEGE

Ontem, por uma fraqueza
de caráter, resolvi
separar as pessoas de meu
convívio em dois blocos distintos
– os bons e os maus.
Que terrível, Senhor.
Depois de muito ajuizar,
os bons me fitavam com
expressões demoníacas
enquanto os maus, todos,
me exibiam a tua face.

17:462026 na mira

Do Goela de Ouro

A corrida eleitoral em Curitiba começou. E a maratona eleitoral para o governo do Estado para 2026 está esquentando com nomes de peso. Os padrinhos das principais candidaturas da eleição municipal podem ser alvos já. Ney Leprevost e Rosângela Moro de um lado, com apoio do senador Sérgio Moro; e do outro Eduardo Pimentel e Paulo Martins, com o respaldo de Rafael Greca e Alexandre Curi. Além das campanhas tradicionais, está em pleno vapor a produção de dossiês sobre assessores próximos dos padrinhos. Com direito a investigações em andamento e tudo mais. A disputa promete ser intensa. Quem tem rabo preso que limpe o trecho.

16:41JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

Se a briga entre o Judiciário e o Legislativo esquentar ainda mais em Brasília, o pessoal que está preso na Papuda por causa do 08 de janeiro vai se convencer de que não precisava fazer aquela caca federal – era só esperar um pouco para ver a casa tremer e cair.

16:00Lira libera para votação PEC de Oriovisto que acaba com decisões monocráticas no STF

Da assessoria de imprensa do senador Oriovisto Guimarães

Nesta sexta-feira(16/8), o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira(PP/AL), liberou para votação e enviou à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara a PEC 8/2021, do senador Oriovisto Guimarães(Podemos/PR), que põe fim às decisões monocráticas (individuais) dos ministros do STF.

A PEC de Oriovisto foi aprovada pelo plenário do Senado Federal em novembro de 2023 e, desde então, estava na gaveta da Câmara.

O despacho de Arthur Lira acontece no mesmo dia em que o plenário do STF confirmou a decisão do ministro Flávio Dino de exigir transparência na destinação das chamadas emendas PIX.

Para o senador Oriovisto Guimarães, a briga entre os poderes é ruim para a democracia, mas pode trazer um saldo positivo para os cidadãos: “Se essa briga entre o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional fizer com que o STF julgue todos os deputados e senadores que lá têm processos e fizer com que o Congresso Nacional aprove o fim do foro privilegiado, o fim das decisões monocráticas e analise os pedidos de impeachment contra alguns ministros da Corte, o grande vencedor será o povo brasileiro”.