7:31Cristina no embalo

Hoje, na Boca Maldita, a pergunta que se faz sobre a jornalista Cristina Graeml é se ela se elege senadora ou deputada federal em 2026. O Gaiato, que toma vinagre pelo bico ao acordar, não pensa tão longe. Ele quer saber é se ela volta à Gazeta do Povo. “O departamento de marketing só tem olhos para os quase 400 mil votos que ela teve e que podem se transformar em assinantes no embalo da eleição”.

6:40Há algo de podre no reino do Judiciário

por Lygia Maria, na FSP

Venda de sentenças causa ainda mais indignação quando se sabe que juízes representam uma casta social privilegiada no Brasil

As notícias recentes sobre vendas de sentenças por juízes causam indignação a qualquer brasileiro não só pela distorção escabrosa da função desses servidores, mas também porque os 18.256 magistrados do país compõem uma casta social privilegiada.

Ranking da Folha mostra que eles têm o maior salário médio entre 427 ocupações: R$ 24.732. Com penduricalhos, porém, o gasto efetivo chega a R$ 70 mil.

Segundo o CNJ, 90% da despesa do Poder Judiciário se dá com pagamento de funcionários, magistrados, desembargadores e ministros de cortes superiores. Em 2023, os dispêndios atingiram R$ 132,8 bilhões, ante R$ 84 bilhões em 2009 —os valores anuais são corrigidos pela inflação.

Já o Tesouro revelou que o gasto com tribunais, incluindo remunerações, é o maior entre 53 países analisados, equivalente a 1,6% do PIB. Não apenas maior, quatro vezes maior do que a média internacional (0,4%). Do montante total de R$ 159,7 bilhões, 82% foram para ordenados.

Uma das justificativas usadas para tal remuneração nababesca é o desincentivo à corrupção. Mas para os desembargadores do Mato Grosso do Sul e da Bahia, investigados por venda de sentenças, seus gordos contracheques não foram suficientes.

Há privilégios até quando juízes cometem delitos graves no exercício da função. Como punição, são obrigados a se aposentar com recebimento dos vencimentos. Chega a ser comovente.

Dado o excesso de regalias, seria esperado que a casta ao menos aparentasse honestidade.

Contudo, os notórios convescotes de juízes e de ministros do STF com empresários e políticos, incluindo eventos em hotéis de luxo e viagens internacionais, mostram que parte dos magistrados não está nem um pouco interessada em se portar como a proverbial mulher de César.

É urgente uma reformulação geral da aplicação do orçamento do setor e do código de conduta de juízes. Sem isso, o Poder Judiciário continuará a ser alvo de críticas, até mesmo agressivas. E não adianta que o STF pretenda penalizá-las como “ataques ao Estado democrático de Direito”, dado que quem dá mostras de querer miná-lo são os próprios integrantes do sistema de Justiça.

6:17Em Londrina e Ponta Grossa

O deputado estadual Tiago Amaral (PSD) foi eleito prefeito de Londrina, a segunda maior cidade do Paraná, com 143.745 votos (56,32%). Ele venceu a Professora Maria Tereza (PP) que recebeu 111.647 votos (43,68%),

Em Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (UNIÃO) foi reeleita prefeita com 96.407 votos (53,72%). Ela venceu Mabel Canto (PSDB) que recebeu 83.064 votos (43,68%).

19:34Vocação da política

Somente quem tem a vocação da política terá certeza de não desmoronar quando o mundo, do seu ponto de vista, for demasiado estúpido ou demasiado mesquinho para o que ele deseja oferecer. Somente quem, frente a todas as dificuldades, pode dizer “Apesar de tudo!” tem a vocação para a política. (Max Weber)

 

18:53Antes, durante e depois

O melhor de uma disputa eleitoral como esta de Curitiba é como no futebol: antes e depois do jogo pode-se escrever e falar qualquer coisa, sempre com total conhecimento de causa. Enquanto isso, os protagonistas, um vitorioso e uma derrotada, podem lembrar de Djavan e  cantar:

Só eu sei
As esquinas por que passei, ei, ei, ei
Só eu sei
Só eu sei

Sabe lá
O que é não ter
E ter que ter pra dar
Sabe lá
Sabe lá 

18:41Eduardo Pimentel é eleito prefeito de Curitiba com diferença de 140.775 votos sobre Cristina Graeml

Eduardo Pimentel (PSD) foi eleito novo prefeito de Curitiba. A contagem dos votos terminou agora e ele recebeu  531.029 votos (57,64%). Cristina Graeml (PMB) teve 390.254 votos (42,36%). O percentual de votos brancos foi de 2,92%, nulos 4,14 e o total de abstenção alcançou 30,37%. Somando tudo o número é 502.439, ou seja, superior à votação de Graeml.  O total de curitibanos que compareceram aos locais de votação foi de 991.314. A capítal paranaense tem 1,4 milhão de eleitores.