8:03Os 34 anos do Grupo Tigre da Polícia Civil

Da Agência Estadual de Notícias

Operações antissequestro e de alto risco: Grupo Tigre completa 34 anos

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) comemora o 34º aniversário de um dos seus grupos de elite, o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), que atua em operações antissequestro e situações de alto risco, além de ser uma referência na formação de policiais para missões táticas. O preparo intenso para cada operação é a marca registrada do grupo.

https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Operacoes-antissequestro-e-de-alto-risco-Grupo-Tigre-completa-34-anos

7:58Lula e Zé Dirceu

A possibilidade de Lula não disputar a reeleição já ganhou as páginas dos jornais. Isso quer dizer que há fogo dentro do partido – e a fumaça foi publicada. O PT sem Lula é como prato de comida sem alimento. Quem poderia substituí-lo na liderança? Nesta semana o ex-ministro José Dirceu ficou livre, leve e solto dos processos e condenações da Lava Jato. Loucura? Quando ele caiu em desgraça e perdeu o cargo de ministro, estava pronto para ser o candidato que substituiria quem? Lula. A casa quase caiu e apareceu Dilma Rousseff. Deu no que deu. Agora, não é demais especular, afinal… que país é este?

7:42O “enterro” e a reação dos tucanos

O artigo “Eleição de 2024 foi a última pá de cal no enterro do PSDB”, de Camila Rocha, publicado na FSP, balançou o coreto dos tucanos. Marconi Pirilo, presidente nacional do partido, respondeu no mesmo jornal afirmando que o PSDB está vivo, pelo bem da democracia, e arrematou: “Vamos provar que declararam nossa morte cedo demais”. No Paraná o deputado federal Beto Richa foi às redes sociais para engrossar o coro: “Seguimos relevantes, responsáveis e seguindo nossos ideais!”. Isso é política!

 

6:44Destarte, outrossim, embromação e fim

por Sérgio Rodrigues, na FSP

Enem consagra como ideal de texto o que cruza Ruy Barbosa com Rolando Lero

Podem escrever: no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que começa neste domingo, mais uma vez a nata da adolescência brasileira terá nota máxima em redações que consagrarão como ideal de texto bem cuidado um cruzamento de Ruy Barbosa com Rolando Lero.

Na minha condição de militante no ramo do esclarecimento público sobre questões de gramática e estilo há mais de 20 anos, nascido quando já fazia décadas que Graciliano Ramos e Rubem Braga eram faróis de precisão, simplicidade e papo reto, tenho vontade de chorar as lágrimas de esguicho do Nelson Rodrigues.

Por Odorico Paraguaçu, que retrocesso! De onde saiu isso? Não cabe pôr nos vestibulandos a culpa por textos coalhados de construções conectivas cômico-bacharelescas como “outrossim, cumpre salientar”, “destarte, é indeclinável inferir” e “em primeira análise, observar-se-á”.

Inteligentes, eles se espelham nas redações nota mil divulgadas todo ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e reproduzidas em incontáveis páginas da internet.

Pensam que a norma culta é assim. Não é. Se o ideal das gramáticas normativas sempre foi a língua dos tais “melhores autores”, vale dizer que nenhum dos nossos escritores de ponta jamais soou tão pedante. Tá, o Euclides da Cunha é exceção.

Uma vez que o Inep não incentiva isso expressamente, nem na cartilha voltada para os estudantes nem no manual para os corretores, falta determinar o processo pelo qual o afetado gato juridiquento entra na tuba.

É certo que cabe uma fatia de responsabilidade à presteza com que o gênero dissertativo-argumentativo se submete a virar receita de bolo quando processado por uma miríade de cursos preparatórios país afora.

Não sairá ilesa tampouco a controversa “competência 5”, que exige dos candidatos “elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos”.

Em sua primeira parte, ao cobrar de jovens de 17 anos solução para problemas que desafiam gerações de sábios, ela produz embromação. O que dizer além de “é mister realizar campanhas”, “o governo precisa investir mais” etc.?

Mas o pior é a segunda parte, com sua ameaça de guilhotina ao pensamento livre. Sob a capa das boas intenções (quem é contra os direitos humanos?), cria insegurança e estimula a hipocrisia.

Por exemplo, a “laicidade do Estado” é um dos “direitos humanos” citados pelo Inep na cartilha para os candidatos. Aqueles que, digamos, estiverem fechados com seu pastor na ideia de que o Brasil tem um destino evangélico podem até escrever muito bem, mas precisam fingir que pensam o oposto do que pensam.

Se é para fingir, que se finja logo tudo, estilo incluído. Estamos diante do sintoma de uma velha doença cultural, apoteose monstruosa daquilo que o linguista Carlos Alberto Faraco chama de “esquizofrenia linguística” brasileira.

Desde o primeiro contato com a escola aprendemos que nossa língua é errada. A certa é outra, difícil e artificial, oca de ideias mas cheia de rebimbocas barrocas, que devemos dominar por meio do exercício do pernosticismo e da autoanulação. Destarte, boa sorte aos candidatos.

6:22Um país de meliantes

por Célio Heitor Guimarães

Você lê os jornais ou liga a TV para assistir ao noticiário e fica sabendo que o Brasil é um país de patifes. Pelo menos, grande parte dele. Ladrões, trambiqueiros, charlatões, corruptos, traficantes, agressores, assassinos. Fora os tradicionais bandidos de sempre, agora temos empresários, influenciadores, chefes de família, médicos e até desembargadores na prática criminosa.

A patifaria no Judiciário é de doer e faz com que os cidadãos deste país percam o pouco da crença que ainda têm nas instituições nacionais.

Marginais de toga sempre houve. Aqui e ali, sentenças sempre foram comercializadas. Com a atuação de assessores, parentes de magistrados e advogados de baixo nível. Mas agora a prática extrapolou os limites não digo aceitáveis, porque aceitável a prática jamais será, mas do sigilo. E, para envergonhar a nação, tem ganhado as manchetes dos jornais escritos, falados e televisados.

Assim é que investigação sobre venda de sentenças nos gabinetes de ministros do Superior Tribunal de Justiça, o penúltimo degrau da hierarquia judiciária, corre no Supremo Tribunal Federal, envolvendo assessores, advogados e até mesmo ministros.

É certo que não há, até o momento, prova do envolvimento de ministros na análise. A principal suspeita é que servidores dos gabinetes tenham cometido irregularidades à revelia de ministros. Sabe-se, no entanto, que um grupo de advogados e lobistas compravam e vendiam decisões judiciais, com o auxílio de funcionários do Tribunal. Diálogos encontrados no celular de advogado assassinado no final do ano passado, em Cuiabá (MG), dão consistência às suspeitas.

O processo tramita em segredo de justiça no STF, depois que um relatório de transações financeiras elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) indicou o pagamento de até R$ 50 mil a um interlocutor do tribunal para garantir decisão favorável em litígio.

Na verdade, pelo menos uma dezena de ministros do STJ foram citados, envolvendo questões de disputas por terras, brigas de empresários do agronegócio e interesses de grandes bancos.

Paralelamente, operação denominada “Ultima Ratio”, da Polícia Federal e Receita Federal, afastou por 180 dias cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, por suspeita de participação em esquema de venda de sentenças. Entre os afastados consta o próprio presidente da Corte.  

A fundamentação da operação revela que as negociações suspeitas aconteciam por meio dos filhos dos desembargadores afastados, em sua maioria advogados, que usariam seus escritórios para burlar mecanismos de rastreamento do fluxo de dinheiro.

Também foram alvos de busca e apreensão pela Polícia Federal advogados, desembargadores aposentados e um lobista. No domicílio do desembargador aposentado Júlio Cardoso foram apreendidos aproximadamente R$ 3 milhões em espécie.

Os mandados foram expedidos pelo ministro Francisco Falcão, atual decano do STJ, posto haver sido encontrado, inclusive, “suposto conflito de interesse na atuação de desembargadores no julgamento de processos envolvendo partes por eles representadas quando ainda atuavam como advogados”.

Outro anúncio de possível venda de sentenças atinge o Tribunal de Justiça da Bahia, onde uma operação chamada Faroeste se transformou no maior caso de venda de decisões judiciais do Brasil. Aliás, nos últimos meses, duas desembargadoras baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) e juízes do sul do Estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária.

Magistrados de elevada hierarquia percebem em torno de R$ 40 mil mensais, que, acrescidos dos costumeiros penduricalhos sem limites, podem chegar a R$ 70 mil e até R$ 100 mil. Uma das justificativas para tal remuneração – registra a colunista Lygia Maria da Folha, reproduzida aqui pelo nosso ZB –, “é o desincentivo à corrupção”. Mas, como acrescenta a articulista, para os desembargadores do Mato Grosso do Sul e da Bahia, ao que parece, “seus gordos contracheques não foram suficientes”. 

 

16:20Ratinho Jr. diz que PSD se fortaleceu na eleição e assume interesse em disputar Presidência

Da coluna Painel, na FSP

Governador do Paraná diz que partido ‘não é sublegenda’ e tem obrigação de apresentar nome para sucessão de Lula

Cotado como presidenciável para 2026, o governador do Paraná, Ratinho Jr., diz que o desempenho na eleição municipal dá ao PSD, seu partido, condições de buscar uma candidatura própria para a sucessão de Lula. “O partido tem bons nomes, espero que o meu possa ser avaliado também”, diz ao Painel.

O PSD conquistou 887 prefeituras e ficou na liderança no ranking dos partidos. No Paraná, a legenda do governador foi a maior vencedora, ganhando em 164 das 399 cidades, inclusive na capital, Curitiba, após disputa acirrada.

“Naturalmente, em razão desse crescimento, o PSD é um protagonista nacional e tem a obrigação de apresentar opções para o país. Não pode ser sublegenda de ninguém”, diz o governador, que está no segundo mandato.

Ratinho se coloca no campo da centro-direita e diz que o resultado eleitoral privilegiou candidatos que buscam o equilíbrio.

“Essa eleição municipal consolidou um estilo de trabalho que criamos, um modelo de gestão moderno, ágil, que busca fazer mais com menos, com um planejamento para consolidar o Paraná como uma potência econômica no Brasil. Empresário quer ter paz, não quer ter confusão política que atrapalhe”, declara.

Um indicador mencionado pelo político é o fato de a atividade econômica ter crescido 7,8% no ano passado, segundo o Banco Central, índice que deve ficar praticamente o mesmo em 2024.

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15:20Festa, mensagens e formação de equipe

Prefeito eleito de Curitiba, Eduardo Pimentel esperou passar a festa da vitória e as entrevistas nos dois dias posteriores para abrir a caixa de mensagens no celular. Encontrou mais de três mil. Como vai assumir a prefeitura no dia 1 de novembro por 15 dias, por conta de uma viagem de Rafael Greca à Europa, só vai começar a pensar definitivamente na equipe que vai formar para seu mandato na semana que vem.

11:15Projeto para beneficiar 18 milhões de brasileiros

Da assessoria de imprensa do deputado federal Beto Richa

Proposta do deputado federal Beto Richa vai beneficiar mais de 18 milhões de pessoas

O deputado federal Beto Richa (PSDB-PR) trabalha pela inclusão na pauta de votações da Câmara Federal o projeto de lei 234/2024, apresentado por ele, que pode beneficiar 18,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. O projeto, que já teve regime de urgência aprovado por unanimidade, impede que o veículo para transporte e trabalho de pessoas com deficiência seja penhorado para quitação de dívidas.
“Queremos impedir que, em virtude de alguma dificuldade financeira momentânea da pessoa com deficiência, seu veículo seja penhorado. Perder o carro reflete de forma cruel na locomoção, no trabalho e no lazer dessas pessoas”, explica Richa. “Já aprovamos a urgência por unanimidade. Agora o projeto pode ser analisado direto no plenário e lutamos para que seja votado o mais rápido possível para ampliar os direitos da pessoa com deficiência”. Continue lendo

11:12Descobrimento 

de Mário de Andrade

Abancado à escrivaninha em São Paulo Na minha casa da rua Lopes Chaves De supetão senti um friúme por dentro. Fiquei trêmulo, muito comovido Com o livro palerma olhando para mim.

Não vê que me lembrei que lá no norte, meu Deus! muito longe de mim, Na escuridão ativa da noite que caiu, Um homem pálido, magro, de cabelo escorrendo nos olhos, Depois de fazer uma pele com a borracha do dia, Faz pouco se deitou, está dormindo.

Esse homem é brasileiro que nem eu…