9:15Aumentou!

O IBGE informa que o Brasil tem 212,6 milhões de habitantes. Pensando bem, até agora o aumento da população é a única mudança garantida que acontece no país desde 1500.

9:03Polícia Civil na escola e o combate às drogas

Da Agência Estadual de Notícias

PCPR ministra palestra sobre combate às drogas para 560 estudantes de escola estadual

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) ministrou nesta quarta-feira (28) uma palestra sobre o combate às drogas para 560 estudantes da Escola Estadual Monsenhor Ivo Zanlorenzi, localizada no bairro Campo Comprido, em Curitiba. A ação é resultado de uma parceria entre a PCPR e o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da região.

https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/PCPR-ministra-palestra-sobre-combate-drogas-para-560-estudantes-de-escola-estadual

7:49Manifesto Constitucionalista

por Conrado Hübner Mendes, na FSP

A medida do retrocesso brasileiro precisa ser calculada e demonstrada

Do casamento da democracia com o constitucionalismo nasceu o regime com maior legitimidade moral na história da política. Um casamento conturbado. Enquanto uma pede poder para o povo, o outro pede limite. Enquanto uma carrega a vontade agonística de governar, o outro pede moderação. Uma extravasa o desejo coletivo, o outro institucionaliza controle.

Democracias constitucionais minimamente merecedoras do nome ainda gozam de credencial de legitimidade padrão ouro. Eleições livres, competição entre adversários, possibilitar ao derrotado ser vitorioso amanhã e vice-versa; desconcentrar o poder político e econômico, proteger direitos, garantir que a fúria das maiorias não suprima a liberdade das minorias, que os mais fortes não esmaguem os mais fracos: há tensões por onde se olhe.

As constituições brasileiras tentaram se matricular nessa tradição do constitucionalismo democrático. Uma história bastante farsesca: constituições sem democracia, sem sufrágio universal, sem eleições isentas de fraude, sem Judiciário independente, sem proteção de liberdades, textos redigidos nas salinhas de estar da elite branca. Constituições sem constitucionalismo.

A de 1988 tentou entregar algo diferente. Produzida por Congresso constituinte pós-ditadura, politicamente mais diverso, permeado por inédita participação de múltiplos grupos sociais (e outros corporativistas). Mesmo vigiada por militares, que aceitaram a transição para a democracia desde que permanecessem intocados fora dela, saiu da Constituinte um texto inovador nas promessas, criativo na engenharia institucional. Um pacto de equilíbrio, ideologicamente eclético, não revolucionário.

Pela primeira vez um compromisso claro de reduzir pobreza e desigualdades, de proteção da função social da propriedade, do ambiente e das futuras gerações, de povos originários, de ampliação de políticas públicas, de direitos universais e sistemas públicos de saúde e educação, de livre concorrência.

Era um compromisso de redução gradual do PIBB (Produto Interno da Brutalidade Brasileira) e de nosso entulho autoritário. Passados 35 anos, apesar dos avanços em programas sociais, o PIBB aumentou. O entulho autoritário virou estoque renovado. A dívida histórica parou na nota promissória.

Mas generalização retórica não basta. A medida do retrocesso precisa ser calculada. Empiricamente e normativamente. Não há parâmetro melhor para essa contabilidade do que voltar ao texto dessa momentânea pretensão constitucionalista, quando foi possível olhar o passado e imaginar o futuro a partir da utopia, da esperança e do ideal de progresso, não da distopia, do pessimismo e da expectativa inevitável do retrocesso.

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7:42Dúvida

A propaganda eleitoral gratuita nas rádios e canais de televisão começa amanhã e vai até 3 de outubro. O Gaiato da Boca Maldita, radical que só, está com uma dúvida cruel: não sabe se tira as pilhas do controle da tv ou o plugue de três pinos da tomada.

7:14Aqui, não!

O hino nacional cantado com linguagem neutra num comício de Guilherme Boulos em São Paulo, na presença do presidente Lula, causou reação imediata no Paraná. Ontem, na Assembleia Legislativa, o deputado Denian Couto apresentou uma PEC para impedir que a linguagem seja utilizada nos hinos do estado e nacional em todas as solenidades dentro do território paranaense. A conferir.

6:54LEROS

de Carlos Castelo

§ Bem-vindos ao paraíso do consumismo preguiçoso, onde até coçar o saco pode ser terceirizado por um preço módico. Vivemos na era de ouro da “eu-nem-me-mexo”, onde qualquer inutilidade se materializa magicamente na nossa porta com um deslizar de dedo na tela oleosa do celular. É o ápice do capitalismo selvagem. Até a inércia foi transformada em commodity. Só que, enquanto afundamos no sofá, lá fora o asfalto ferve num espetáculo bizarro. Motoboys, esses gladiadores da era moderna, ziguezagueiam entre os carros como se o trânsito fosse um jogo de GTA. Guiados pelo GPS, e a promessa de uma gorjeta miserável, transformam as ruas num filme do Mad Max. E ficamos torcendo para que nosso hambúrguer gourmet chegue sem ter sido transformado em patê após tantas freadas bruscas. Pior ainda é tentar atravessar a rua. Quase impossível sem virar recheio de sanduíche entre um Kwid e uma moto de entregador. É o custo de ter o mundo na palma da mão. Não demora e alguém vai pedir um pouco de sanidade no trânsito pelo iFood. Mas pode crer: vai ser aquele pedido que sempre é cancelado antes de chegar.

6:41O mistério continua no ar

por Célio Heitor Guimarães

Até bem pouco tempo, as autoridades públicas e as forças armadas de todos os países negavam veementemente a existência de objetos voadores não identificados, os chamados OVNIs (ou UFOs, na sigla americana, ou discos-voadores, como são popularmente chamados). Justificavam-nos como fenômenos naturais, balões ou coisas que o valham. De repente, curiosamente, passaram a não só aceitá-los com possível origem extraterrestre como a divulgar imagens colhidas por pilotos civis e militares.

No ano passado, o Pentágono surpreendeu o mundo com a divulgação de um site que partilha informações, fotos e vídeos sobre casos resolvidos de UFOs. Em setembro, a Marinha americana reconheceu a veracidade dos vídeos.

A atenção das autoridades aumentou quando três veteranos militares testemunharam perante o Congresso dos Estados Unidos, questionando a omissão do governo sobre o fenômeno. 

– Os UAPs ou UFOs, sejam eles o que forem, podem representar uma séria ameaça às nossas aeronaves militares e civis, e isso deve ser entendido – declarou o deputado democrata Robert Garcia, da Califórnia, durante a audiência. E completou: “Deveríamos encorajar mais relatórios. Quanto mais entendermos, mais seguros estaremos”.

No Brasil, a situação era mais ou menos a mesma. Até que um movimento de ufólogos, liderados pelo falecido A.J. Gevaerd, fez o governo brasileiro e a Aeronáutica liberarem o acesso a mais de 20 mil páginas de documentos, que se encontram atualmente no Arquivo Nacional, em Brasília.

Agora, o comando da Força Aérea Brasileira acaba de liberar novo lote de documentos com cerca de 30 relatos sobre OVNIs avistados em território nacional, a maioria por parte de pilotos experientes.

Os reportes são do ano passado e foram encaminhados ao Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), vinculado à FAB. O “Arquivo X” brasileiro é denominado “ARX” ou, mais precisamente, BR DFANBSB ARX.

O novo lote abrange avistamentos feitos por pilotos que, em sua maioria, sobrevoavam os céus da região Sul. Mas há também relatos da região Sudeste e Norte.

Um dos casos ocorreu no dia 13 de janeiro de 2023, quando o piloto de uma aeronave comercial avistou dois objetos não identificados, que emitiam uma luz branca, intermitente. Os objetos apareciam, desapareciam e reapareciam, fazendo movimentos aleatórios em todas as direções, quando o avião estava a mais de 10 mil metros de altitude. O fato aconteceu nas proximidades do aeroporto de Ourilândia do Norte, no Pará, por volta das 06h30, e os objetos acompanharam o voo por mais de meia hora, até a aterrissagem em Belém.

No dia 21 de janeiro, outro piloto relatou a visão de cinco OVNIs, que acompanharam a aeronave sobre o oceano, durante 40 minutos, desde Ilha Bela, no litoral paulista, até Navegantes, em Santa Catarina. Faziam movimentos circulares e, por vezes, se dispunham de maneira a formar um círculo, aproximando-se e distanciando-se uns dos outros. Emitiam luz branca, intermitentes, que aumentavam e diminuíam de intensidade. O avião navegava a uma altitude de 12 mil metros e a velocidade dos objetos era de extrema aceleração.

Um caso ocorrido em 24 de janeiro, na região de Porto Alegre, RS, também foi registrado em vídeo. O céu estava limpo e as condições de visibilidade excelentes quando o piloto avistou três objetos que se pareciam com estrelas, só que se deslocando da direita para esquerda, e emitindo luzes com colorações que variavam do branco ao verde. Acompanharam o avião a uma altura de 15 mil metros.

Em 5 de fevereiro, um piloto relatou ao Sindacta ter avistado entre cinco e seis objetos. Eles não possuíam forma, mas brilhavam como faróis, movendo-se da direita para a esquerda e vice-e-versa, de baixo para cima, em rotas circulares. O que mais chamou a atenção do piloto foi a velocidade dos objetos, três ou quatro vezes mais rápida que a velocidade do som. O avistamento durou 30 minutos, na região de Porto Alegre (RS), próximo de Caxias do Sul.

Algumas semanas depois, em 19 de fevereiro, outro piloto relatou a presença de dois OVNIs emitindo que luzes quem iam do branco ao vermelho. Eles se aproximavam e se afastavam da aeronave. O fato durou 40 minutos e foi registrado entre o trajeto de voo entre Curitiba, no PR, e Porto Alegre (RS).

Em 29 de março de 2023, um relato veio do Rio de Janeiro e descreveu um objeto diferente, em forma de “charuto”. Segundo o piloto, tinha cerca de três metros de cumprimento e foi avistado na região de Rio das Ostras.

É isso aí, descrente leitor. Como publicou certa vez, em manchete, o jornal paulista Notícias Populares: “Os discos-voadores não existem, mas continuam aparecendo”.

“Expressionante” – acrescentaria o nosso comandante Zé Beto.

18:04JAMIL SNEGE

Hoje amanheci insatisfeito.
O pão estava amargo
e até o jornal que leio
todos os dias me pareceu de
uma insipidez atroz.
De repente, Senhor, lembrei-me
dos que não lêem jornais –
mas os usam para embrulhar
restos de pão que os paladares
amargos deixam no prato
após uma noite insatisfeita.
Como deve ser delicioso
esse pão, Senhor,
depois que tu o adoças com
tua própria boca!

17:53Permissão para pagar na hora

Do enviado especial

Há um projeto tramitando na Assembleia Legislativa que permite que o motorista, quando abordado pelo policiamento do trânsito, tenha a oportunidade de pagar no ato os débitos como IPVA, licenciamento e multas por infrações, etc. Assim, se evita a remoção do veículo e o pagamento dos custos com diárias no pátio do Detran até a regularização. A pontuação na carteira de habilitação, contudo, continua. O projeto, do deputado Gugu Bueno, passou em segunda e terceira votações e voltou para a CCJ para aprimorar o texto no que se refere a técnica legislativa.