15:01Créditos de biodiversidade

Da Agência Estadual de Notícias

Na COP16, Paraná se torna o 1º governo subnacional a adotar créditos de biodiversidade

O Paraná se tornou oficialmente o primeiro governo subnacional do mundo a instituir uma política de créditos de biodiversidade como forma de incentivar a preservação do meio ambiente. O programa, batizado de Política Estadual de Crédito de Biodiversidade no Estado do Paraná, foi lançado durante a 16ª edição da Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas de Diversidade Biológica, a COP16, que ocorre em Cali, na Colômbia – o evento promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) vai até sexta-feira (1º).

https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Na-COP16-Parana-se-torna-o-1o-governo-subnacional-adotar-creditos-de-biodiversidade

10:43O grande vencedor!

Na eleição de Londrina a abstenção, os votos nulos e os brancos deram um banho nos dois candidatos do segundo turno:

1° Lugar – Branco, nulos e abstenção – 144.521 votos
2° Lugar Tiago Amaral – 143.745 votos
3° Lugar Maria Tereza – 111.464 votos

10:27O que vem por aí

Conquistada a prefeitura de Curitiba, o grupo que detém o poder no Paraná começa a pensar na sucessão para o governo do Estado, enquanto Ratinho Junior vai manobrando para tentar viabilizar sua ideia fixa de ser candidato a presidente da República. Neste panorama, há dois pré-candidatos expostos: Rafael Greca e Alexandre Curi. O primeiro deve ganhar uma secretaria no governo do estado e o segundo, eleito presidente da Assembleia, pretende  aumentar a bem mais de cem o número de municípios onde ajudou a eleger ontem os prefeitos. Por enquanto o único inimigo a ser combatido é o senador Sergio Moro, que já anunciou que vai disputar o governo daqui a dois anos. No grupo do poder, entretanto, há quem acredite que não será preciso passar o trator em cima do ex-juiz federal e ex-ministro – porque ele vem se desconstruindo por conta própria. Isto é política.

9:49A matemática da eleição

Do enviado especial

Os 531.029 votos que elegeram Eduardo Pimentel (PSD) prefeito de Curitiba representam um aumento de 69,4% em relação aos 313.347 votos obtidos no primeiro turno. Já a candidata derrotada, Cristina Graeml (PMB), contabilizou 390.254 votos, o que significa um crescimento de 33,8% comparado ao resultado do primeiro turno (291.523). Do turno inicial para o decisivo, a diferença de votos entre os dois candidatos passou de 21.824 para 140.775, ou seja, um salto de 545%.

8:43JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

Dallagnol escreveu na Gazeta que “Derrota de Boulos foi desmoralizante e o Brasil aponta para que lado caminha”. Deve ter se mudado para o mesmo prédio onde morava seu parça Sergio Moro.

8:12E na Justiça Eleitoral…

Do Goela de Ouro

Quem trabalhou na área jurídica da campanha que terminou ontem com a eleição do novo prefeito não se conforma com a atuação do andar de cima da justiça eleitoral, apesar de parecer tudo normal para o chamado público externo. A reclamação começa na presidência, passa por decisões contraditórias, bagunça nas zonas eleitorais e falta de conhecimento de alguns togados, no que teria resultado em decisões mal elaboradas e sem conhecimento do alcance das mesmas. Fala-se em falta de agilidade e o não acompanhamento da evolução das redes sociais. Também é lembrado que a Justiça do Paraná já foi considerada a melhor e mais rápida do país.

 

7:31Cristina no embalo

Hoje, na Boca Maldita, a pergunta que se faz sobre a jornalista Cristina Graeml é se ela se elege senadora ou deputada federal em 2026. O Gaiato, que toma vinagre pelo bico ao acordar, não pensa tão longe. Ele quer saber é se ela volta à Gazeta do Povo. “O departamento de marketing só tem olhos para os quase 400 mil votos que ela teve e que podem se transformar em assinantes no embalo da eleição”.

6:40Há algo de podre no reino do Judiciário

por Lygia Maria, na FSP

Venda de sentenças causa ainda mais indignação quando se sabe que juízes representam uma casta social privilegiada no Brasil

As notícias recentes sobre vendas de sentenças por juízes causam indignação a qualquer brasileiro não só pela distorção escabrosa da função desses servidores, mas também porque os 18.256 magistrados do país compõem uma casta social privilegiada.

Ranking da Folha mostra que eles têm o maior salário médio entre 427 ocupações: R$ 24.732. Com penduricalhos, porém, o gasto efetivo chega a R$ 70 mil.

Segundo o CNJ, 90% da despesa do Poder Judiciário se dá com pagamento de funcionários, magistrados, desembargadores e ministros de cortes superiores. Em 2023, os dispêndios atingiram R$ 132,8 bilhões, ante R$ 84 bilhões em 2009 —os valores anuais são corrigidos pela inflação.

Já o Tesouro revelou que o gasto com tribunais, incluindo remunerações, é o maior entre 53 países analisados, equivalente a 1,6% do PIB. Não apenas maior, quatro vezes maior do que a média internacional (0,4%). Do montante total de R$ 159,7 bilhões, 82% foram para ordenados.

Uma das justificativas usadas para tal remuneração nababesca é o desincentivo à corrupção. Mas para os desembargadores do Mato Grosso do Sul e da Bahia, investigados por venda de sentenças, seus gordos contracheques não foram suficientes.

Há privilégios até quando juízes cometem delitos graves no exercício da função. Como punição, são obrigados a se aposentar com recebimento dos vencimentos. Chega a ser comovente.

Dado o excesso de regalias, seria esperado que a casta ao menos aparentasse honestidade.

Contudo, os notórios convescotes de juízes e de ministros do STF com empresários e políticos, incluindo eventos em hotéis de luxo e viagens internacionais, mostram que parte dos magistrados não está nem um pouco interessada em se portar como a proverbial mulher de César.

É urgente uma reformulação geral da aplicação do orçamento do setor e do código de conduta de juízes. Sem isso, o Poder Judiciário continuará a ser alvo de críticas, até mesmo agressivas. E não adianta que o STF pretenda penalizá-las como “ataques ao Estado democrático de Direito”, dado que quem dá mostras de querer miná-lo são os próprios integrantes do sistema de Justiça.

6:17Em Londrina e Ponta Grossa

O deputado estadual Tiago Amaral (PSD) foi eleito prefeito de Londrina, a segunda maior cidade do Paraná, com 143.745 votos (56,32%). Ele venceu a Professora Maria Tereza (PP) que recebeu 111.647 votos (43,68%),

Em Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (UNIÃO) foi reeleita prefeita com 96.407 votos (53,72%). Ela venceu Mabel Canto (PSDB) que recebeu 83.064 votos (43,68%).