A jornalista Miriam Leitão informou há pouco na rádio CBN que a Polícia Federal indicia hoje, por tentativa de golpe e plano de assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, o ex-presidente Jair Bolsonaro, os generais Heleno e Braga Netto, o presidente. do PL, Valdemar Costa Neto, entre uma dezena de nomes. A conferir!
8:04Uma ‘avenida’ para Ratinho Junior
Gilbrto Kassab, presidente do PSD, disse que Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, tem mais chances de ser candidato a presidente do Brasil em 2030 do que em 2026, quando teria de enfrentar Lula (PT). Isso abre uma avenida enorme para Ratinho Junior (PSD) viabilizar sua candidatura para a disputa. Não tem nada a perder – ao contrário, dependendo daquilo que chamam de conjuntura, tem muito a ganhar. Isso é política!
7:30JORNAL DO CÍNICO
Do Filósofo do Centro Cínico
Pelo que disseram os filhos de Bolsonaro – e foram seguidos com estardalhaço pelos camisas amarelas, Lula, Alexandre de Moraes e Geraldo Alckmin deveriam se unir para agradecer e condecorar os autores do plano e os “kids pretos” executores por terem falhado nos assassinatos.
7:17Sem rebaixamento
Ontem a torcida do Clube Atlético Paranaense confirmou, com a terceira quebra de recorde de público seguido no estádio Mario Celso Petraglia (42.177 torcedores), que jamais será rebaixada. O time venceu o Atlético Goianiense por 2 a 0, foi para o 13º lugar na tabela e se distanciou um pouco da zona da degola.
7:11A VIDA COMO ELA É
Em Curitiba – Foto de Maringas Maciel
6:42Não fale o nome deles
por Conrado Hübner Mendes, na FSP
Quando juízes prestam serviço ao estado de intimidação e à advocacia predatória
Instituições médicas negacionistas têm ido à Justiça contra cientistas que criticam o negacionismo. Melhor não falar o nome, pois podemos entrar na lista dos assediados por demonstrar que a postura anticiência causa milhares de mortes. Mas sabemos quais são essas instituições. Violam direitos sem abrir mão de sua honra e autoestima, convertidos em bens jurídicos protegidos pelo direito penal.
Autoridades políticas, jurídicas e religiosas têm ido à Justiça pedir prisão e indenização de jornalistas, professores e cidadãos que fazem críticas públicas a seu comportamento ímprobo e indecoroso. Melhor não falar o nome para não correr risco de condenação por submetê-las a essa forma clássica de controle público pela palavra. Ou por tentar e se arriscar em “dizer a verdade ao poder”.
A advocacia lobista tem multiplicado técnicas para legalizar violação da lei dos poderes econômico e político. Técnicas de procrastinação aceitas pela Justiça culminam em prescrição e impunidade. A teia recursal irracional é usina de injustiça.
O jogo sujo contra a parte contrária ou a construção de relações promíscuas com juízes, convertidas na cobrança de honorários para ingressos VIP de acesso à Justiça, são outras. Representar advogado da parte contrária à OAB, ou o promotor de Justiça ao CNMP, para que paire sobre eles o espectro da punição disciplinar e desgaste sua energia para agir de modo diligente, é prática recorrente.
Melhor não falar nomes porque, se chamados de lobistas, advogados também interpelam criminalmente, em privado, quem os interpela argumentativamente em público. O jogo desleal recebe slogans imponentes, como “acesso à Justiça e ampla defesa”, “reputação”, ou até o “interesse nacional”, disfarces para estratégias pouco virtuosas de manipulação e enriquecimento.
Esses exemplos compõem tipologia das formas de instrumentalização do Judiciário como arma da delinquência empresarial e política, mediada pela corretagem advocatícia. Há juízes que aceitam o papel de marionetes mediante justa compensação material ou imaterial. Há os que preferem o autorrespeito.
O Conselho Nacional de Justiça tem tentado, dentro de seus limites institucionais, mitigar o potencial danoso dessas práticas. A Recomendação 127/2022 chama de “judicialização predatória” as tentativas de inibir o exercício da liberdade de expressão. Sugere a tribunais agrupar ações repetidas e atenção à má-fé.
6:31A VIDA COMO ELA É
Em Curitiba – Foto de Roberto José da Silva
6:09Consciência negra
por Célio Heitor Guimarães
Ontem, quarta-feira 20, foi celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra. A data marca a morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares e passou a ser feriado nacional, graças a Luiz Inácio Lula da Silva. Antes, o dia não fazia parte do calendário nacional e nem era considerado ponto facultativo, a não ser em parte do Brasil.
Sabe, companheiro-presidente, não gostei da ideia. A intenção pode ter sido altruísta, mas nem por isso a mais adequada. A consciência negra deve ser cultuada todos os dias por todos nós, negros ou brancos. Mas estabelecer uma data é, na minha deslustrada opinião, destacar o preconceito, dar margem para discussões e atiçar os difusores do ódio.
Já tratei do assunto aqui. Uns quatro anos atrás, quando o gen. Hamilton Mourão, então vice-presidente da República, hoje senador, garantiu não haver racismo no Brasil. Ele afirmava que racismo tem nos EUA, “que querem importar” para o nosso país.
Comecei indagando ao general quantos negros tem o Exército brasileiro. Disse que no norte-americano tem vários, sendo que um deles, Colin Powell, chegou a secretário de Estado. Outro negro, ainda que não general, chegou à presidência da República.
A afirmação de Mourão remeteu-me a outra estultice do gênero, quando o cientista Charles Murray e o psicólogo e professor de Harvard Richard Hernstein, ambos americanos, sustentaram em conjunto, em um livreco, que o QI dos negros é inferior ao dos brancos.
Murray confessou a Sérgio Dávila, da Folha de S. Paulo, não conhecer o Brasil e pouco saber sobre nosso país. Uma pena. Se conhecesse, saberia que aqui também temos os nossos QIs baixos. E quase todos na vida pública nacional. Mas nenhum (ou muitíssimo poucos) de pele escura. Nossos negros são sinônimos de brasilidade e desmontam, com um pé nas costas, as preconceituosas conclusões de Murray, Hernstein e assemelhados.
No Brasil, graças à canalha escravocrata que importou os negros da África, o maior escritor – hoje reconhecido como um dos maiores do mundo – foi o negro Joaquim Maria Machado de Assis; alguns dos maiores poetas, como Castro Alves e Cruz e Sousa, eram negros; nas artes e na música em especial, os grandes astros marcaram presença com a sua negritude: Pixinguinha, Sinhô, Ismael Silva, Cartola, Heitor dos Prazeres, Monsueto Menezes, Zé Keti, Lupicínio Rodrigues, Caymmi, Sebastião Prata (Grande Otelo), Ruth de Souza, Milton Gonçalves, Antônio Pitanga, Odelair Rodrigues, Taís Araújo, Jorge Benjor, Paulinho da Viola, Ângela Maria, Zezé Motta, Milton Nascimento, Elza Soares, Tim Maia, Leny Andrade, Luiz Melodia, Alcione, Gonzaguinha, Wilson Simonal, Jair Rodrigues, Gilberto Gil, Djavan, Seu Jorge, Lázaro Ramos, Chico César, Mussum, Ed Mota, Emílio Santiago e Vinícius de Moraes, que sempre se considerou “o branco mais preto do Brasil”. E no esporte? Aí, já é covardia: Edson Arantes do Nascimento, Mané Garrincha, Didi, Zizinho, Leônidas da Silva, Barbosa, Domingos da Guia, Djalma Santos, Ronaldo, Ronaldinho, Robinho, Neymar, Dida, Daiane dos Santos, Leandro Barbosa, Janeth, Nelson Prudêncio… e vai por aí afora.
Tudo gente de baixo QI, como tinham sido Zumbi dos Palmares, Luís Gama, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, o extraordinário geógrafo Milton Santos e o ministro Joaquim Barbosa, do STF. Será que é tudo branquelo disfarçado de preto?
No Brasil, realmente não deveria haver racismo, pois, como brasileiros, somos todos índios, europeus e negros. De uma forma ou de outra, já tivemos um pezinho na senzala. E isso só pode nos encher de orgulho. Mas há. E muito. Aqui o preconceito existe sim, junto com a desigualdade, e é grande. Em cada esquina, nas praças e jardins, nas lojas e shoppings, nos condomínios, nas escolas. E nos quartéis.
No entanto, não será estabelecendo o mês ou o dia da consciência negra que demonstraremos a nossa repugnância e acabaremos com a hostilidade e repressão. A questão é muito mais greve e depende, primordialmente, da convicção, lucidez e solidariedade de toda a sociedade. Todos os dias. Sempre.
18:45SPONHOLZ
—————————————————————–
16:33A declaração de Gleisi e as apostas sobre Bolsonaro
Ao saber que a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, disse que a recente operação da Polícia Federal coloca a responsabilidade no colo do ex-presidente Jair Bolsonaro e que pode leva-lo à prisão, uma víbora do Centro Cívico disse que isso poderia entrar na febre de apostas do país: “Vai ter gente jogando alto e cravando na possibilidade de ele concorrer à presidência em 2026”.
16:28Sorte dos que se foram
…Mas nada supera a boa sorte de Tom Jobim, Millôr Fernandes e Carlos Heitor Cony. Eles já não levavam muita fé no Brasil. E nenhum deles viveu para ver Bolsonaro. (Ruy Castro)
16:24R$ 78,7 bilhões e as sugestões
Do enviado especial
O orçamento do Paraná previsto para 2025 é de R$ 78.7 bilhões. Até o próximo dia 25 de novembro os parlamentares e a sociedade podem apresentar emendas e sugestões para a Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa para que sejam analisadas para se viabilizar as demandas possíveis. O dircurso no Legislativo é o da construção de um orçamento público participativo.
16:14A VIDA COMO ELA É
Foto de Alberto Melo Viana
10:33Dia da Consciência Negra
por Cláudio Henrique de Castro
O 13 de maio deveria ser o grande feriado nacional, mas foi superado por outros muito menos importantes, escolhidos para moldar a imaginação coletiva brasileira.
Quem determina o que se deve pensar, na agenda das comemorações?
As instituições atuam para moldar a sociedade e, mais recentemente, a tecnologia aliada da informática.
Essas escolhas são feitas por poucos, e as que as obedecem, são milhões.
Pensar numa sociedade sem preconceitos religiosos, étnicos e de classes sociais é uma utopia no Brasil, tão marcado por abismos econômicos e históricos.
Alguém disse que a normalização da barbárie começou com a escravidão: pelos castigos, pela submissão, por tudo que os livros de história não contam ou narram de forma açucarada.
O imaginário popular tem um tanto de escolha literárias de um povo. Vejam a grande influência da obra Os Miseráveis, de Vitor Hugo, em França.
As obras que podem mudar nossa realidade ainda não foram escritas e as que foram editadas, caíram no esquecimento. Quem lê Machado de Assis na atualidade brasileira, inundada pelas redes comerciais sociais e aparelhos celulares ?
As redes deixaram a ciência, a história e a consciência coletiva, nas cordas.
O império da mentira prevalece; é da versão construída nas redes e não da realidade científica ou histórica.
A negação do racismo brasileiro, que é uma realidade, esconde tantas outras, mas a principal é a negação dos direitos.
Dependendo da classe social, da cor da pele e da posição econômica, uns tem muito mais direitos que outros.
Embora a Constituição e as leis prevejam igualdade, ela não existe, é um projeto em eterna e inacabada construção.
Algo como: vamos deixar para o futuro; ainda não foi possível; depende de outros fatores; sempre foi assim, e todas aquelas frases que a adiam indefinidamente os direitos e as garantias constitucionais.
Como uma cebola, os preconceitos têm várias camadas, que são construídas com o vagar das gerações. Só uma sólida educação, feita de forma horizontal e igualitária, pode reconstruir uma nação.
Os países que reverteram seus atrasos sociais e econômicos apostaram nisso e tiveram como resultado o domínio sobre aqueles que continuam na ignorância coletiva e pelo desprezo à ciência.
Descobrir as razões do quarto de empregada; do elevador de serviço; dos espaços de poder reservados para a nossa elite do atraso, marcados pela completa ausência da pluralidade racial – é a reflexão do dia.
10:18De poeta para poeta
De Nilson Monteiro para Zeca Corrêa Leite, nosso colaborador que hoje comemora mais um ano de vida:
Há pessoas que são boas. Há pessoas que são muito boas. Mas, há pessoas que são a própria Bondade. E se fazem Luz. E de sua Luz iluminam a vida das outras pessoas. Pronto, acho que cheguei perto de definir o Zeca, a Bondade em pessoa.
10:08PARA NUNCA ESQUECER
F
Fotos de Mario Cravo Neto e Miro
9:50Londrina, 90 anos
Assim veio:
Para celebrar os 90 anos de Londrina, a Editora Engenho das Letras e a Jornalista Livia Sprizão de Oliveira apresentam uma obra comemorativa, muito especial, reunindo textos de mais de 50 personalidades londrinenses, dentre eles, o prefeito Marcelo Belinati, a Reitora da UEL, o ex-prefeito Alexandre Kireeff, diplomatas, escritores, médicos, professores, músicos, religiosos e tantos outros que ajudaram a construir a cidade.
.
“Londrina e seus olhares” é uma obra que delineia, no formato de crônicas, a história dos 90 anos de Londrina. Continue lendo
9:41DR. ZURETA
A portas fechadas com todos os líderes mundiais, Lula deu uma palestra sobre como ser preso e voltar a ser presidente eleito pela terceira vez. Foi aplaudido de pé, menos por Javier Milei. O argentino tem certeza que nunca irá para a cadeia.
8:51PARA JAMAIS ESQUECER ITAMAR ASSUMPÇÃO, LUIZ MELODIA E DIZ QUE FUI POR AÍ
8:45NELSON PADRELLA
No Céu estava aquele furdunço, fundurço, farfunço, sei lá. Tinha rock, tinha batucada, tinha de um tudo. Quem mais se divertia eram os anjos que, por não terem sexo, pegavam o dos outros. Outro que estava feliz como pinto no lixo era o Coronel Bravatas, recém chegado ao Céu e que ainda não havia ganhado sua bata branca e farreava pelado. Bom. Estava com três anjas na maior das bem-aventuranças quando São Pedro chegou pra cortar aquele barato.
” Anjo Bravatas, sinto informar que acabou de chegar pedido de sua esposa, rogando a Jesus que lhe dê paz e sossego eternos, e começa a valer a partir de já.”