9:45TRE confirma Mac Donald

Do enviado especial

O registro da candidatura de Paulo Mac Donald a prefeito de Foz do Iguaçu foi confirmado nesta quarta-feira (11) pelo juiz Rodrigo Luiz Berto, da 46ª Zona Eleitoral. Com o deferimento, o magistrado também afastou os pedidos de impugnação que foram apresentados pelos adversários políticos de Mac Donald.

9:19Medo do buraco

O Gaiato da Boca Maldita assiste a todas as propagandas dos candidatos a prefeito que têm direito ao espaço na televisão. Tirando algumas caneladas entre eles, adora saber que o futuro imediato será luminoso e a capital paranaense deverá atrair atenção mundial. O medo dele é que tudo isso desmorone se, no calor da disputa na reta final da campanha alguém resolva prometer reabrir o buraco do metrô – que nunca existiu.

8:58Requião espera o Quaest

Na próxima semana deverá ser divulgada a segunda pesquisa Quaest sobre a eleição para prefeito de Curitiba. Na primeira, do fim de agosto, deu empate técnico na liderança entre quatro candidatos. Roberto Requião, que chegou aos 18% junto com Luciano Ducci e um ponto atrás de Eduardo Pimentel, exultou. Com as trombadas estapafúrdias entre outros levantamentos, o candidato do Mobiliza deve estar ansioso pelos próximos números, mesmo porque, o instituto, que já foi Ibope, é o que ele menos desconfia – por enquanto.

7:46O que vem depois do fogo?

por Conrado Hübner Mendes, na FSP

Existe luz no fim da fumaça, apesar de ambiguidades nos três Poderes

Depois da fumaça, da seca e da inundação, depois do próximo desastre climático, vem o quê?

O governo Bolsonaro respondeu com negação. Se há incêndio, persiga ativistas ambientais e ONGs internacionais; se há desmatamento recorde, não tem a ver com a quase extinção do Ibama, o assédio a fiscais, o incentivo ao crime organizado e a promessa de anistia; se há eventos climáticos extremos, nada a ver com ação humana.

A presidência de Lula reacendeu esperanças de que a democracia seria capaz de enfrentar a mais difícil ameaça existencial de nossa época. Ameaça que afeta de forma diversa grupos sociais diferentes, na medida de nossas desigualdades. Ainda assim, ameaça geral a um modo de vida.

A mudança climática desafia a democracia. A ciclotimia eleitoral e incentivos de curto prazo dificultam consensos de longo prazo. Por isso, medidas de mitigação, adaptação e resiliência, assim como de prevenção, preparação e resposta a emergências, demandam arquitetura institucional inovadora. Democracia nenhuma no mundo encontrou solução à altura.

A Constituição brasileira prevê “direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado” de gerações presentes e futuras. Enfatizou os verbos preservar, restaurar, proteger. O Estado criou aparato de políticas públicas capaz de, até 2012, reduzir de maneira recorde o desmatamento (quando se conquistou “O silêncio da motosserra”, como conta o recém-lançado livro de Claudio Angelo e Tasso Azevedo).

Depois das inundações do Rio Grande do Sul, da maior estiagem dos últimos 75 anos e da proliferação de focos de incêndio que espalham fumaça e contaminam o ar de parte do território, medidas mais ousadas começam a surgir.

Em agosto de 2024, firmou-se o Pacto pela Transformação Ecológica entre os três Poderes. Executivo, Legislativo e Judiciário se comprometeram a participar da “reformulação do nosso modelo de desenvolvimento econômico”.

Luís Roberto Barroso tem exercido liderança no tema. O STF tomou decisões de impacto na proteção ambiental e mitigação da mudança climática. Nos litígios climáticos, o tribunal tem contribuído com a retomada de políticas de controle do desmatamento, por exemplo. Flávio Dino, após audiência, deu ordens para enfrentamento da emergência, como a articulação entre polícias e envio de recursos.

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7:31Espontânea?

Ao ler uma das pesquisas publicadas ontem sobre as eleições, um sábio do Centro Cívico que conhece bem o eleitorado curitibano pergunta como é possível o atual prefeito Rafael Greca não aparecer na pesquisa espontânea.

7:28JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

A discussão sobre a liberação da venda de bebidas alcoólicas no dia das eleições não deveria existir. O motivo é simples, diante do panorama geral: pra aguentar a coisa, só bebendo.

 

6:39A nossa Tabata

por Célio Heitor Guimarães

No texto anterior, ao elogiar Tabata Amaral, candidata à prefeitura de São Paulo, lamentei não termos aqui em Curitiba uma Tabata para votar. Foi o que bastou para que o casal Edson – Rose Dalagassa, companheiro de vida e de posição ideológica, me alertasse: “Dê uma olhada na candidata do PSOL para a prefeitura de Curitiba. Parece ser uma candidata bem informada e com um discurso coerente”. Referia-se à Andréa Caldas. 

Prestar atenção em Andréa no horário político da TV fica difícil porque o PSOL, partido dela, por ser pequeno e não admitir coligações, recebeu meros 25 segundos de tempo.

No entanto, fui escarafunchar no prof. Google e soube que Andréa Caldas não é pouca coisa. Professora na UFPR, possui graduação em pedagogia e mestrado em educação pela mesma universidade. É também Doutora na área de Educação, com experiência em Educação Escolar, atuando principalmente nos temas gestão escolar, sociedade civil, trabalho docente e políticas educacionais. Atua como pesquisadora e consultora na área de políticas educacionais e movimentos das Universidades Públicas (FORIMDIR). Atuou como conselheira no Conselho Municipal de Educação, foi coordenadora do Fórum Estadual de Educação do Paraná e realizou estágio pós-doutoral no Programa de Pós Graduação em Educação na UFRS.

Quer dizer: no mínimo, é um currículo que talvez nem caiba no Palácio Rio Branco. Mas, sem dúvida, a professora Andréa mereceria compor a Câmara Municipal de Curitiba. No entanto, como a paulistana Tabata Amaral, padece do desconhecimento do eleitorado. É respeitada no meio acadêmico e educacional, mas, infelizmente, segue desconhecida pela população que vota.

A representatividade dos políticos na Câmara Federal é utilizada como base de cálculo para a distribuição do tempo da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Como a bancada do PSOL tem atualmente apenas 13 deputados – a maior da sua história, registre-se – ao candidato do partido restaram 25 segundos. Atende à legislação, mas, no fundo, não deixa de ser profundamente injusto para o fim a que se destina.

A única oportunidade de Andréa aparecer no vídeo é no espaço Compromissos de Campanha, mantido no noticiário Boa Noite, Paraná, da RPC. 

De todo modo, corrigindo-me do comentário anterior, recomendo, com satisfação, o nome de Andréa Caldas no pleito municipal que se aproxima, ainda que essa recomendação, no final das contas, pouco resultado venha a ter. Cumpro, ao menos, o meu dever de cidadão e atendo o desejo do Rafael de não entregar a sua Curitibinha para qualquer um.

Vamos de Andréa, eleitor curitibano!

16:38O sucesso de Greca

Do enviado especial

Na tropa de Eduardo Pimentel, se comemora a aprovação de Rafael Greca tanto quanto a liderança do candidato na Paraná Pesquisas. Greca chegou a 76,3% de aprovação, a melhor em 7 anos, maior até que Ratinho Jr. no governo estadual (73,8%). Para o pessoal do Palácio 29 de Março, prefeito com essa aprovação dificilmente deixa de fazer o sucessor.

12:08LEROS

De Carlos Castelo

§ Acho incômoda a mania atual de comer, fotografar e, ainda por cima, postar resenhas. As pessoas se alimentam, ponto. Não há necessidade de ritualizar um ato tão inerente à condição humana. Pior ainda são os influenciadores de comida-de-fazer-merda. Pizza de costela com borda de hambúrguer, bochecha de porco e outras torresmices indigestas desfilam nas redes. Não sei como ainda remuneram essa zaga. Enquanto muitos se matam para receber vinténs por palavra digitada, os pantagruélicos se locupletam com suas sebentices nos likes. Concordo, nutrição é importante, idem o prazer de comer, mas ninguém precisa de plateia para isso.

12:05Dores da Polônia na Cinemateca

Assim veio:

O evento comemorativo “Dores da Polônia” ocorrerá no dia 11 de setembro, na Cinemateca de Curitiba, a partir das 19 horas. Serão exibidos dois documentários do cineasta Ulisses Iarochinski. O ano de 1944 é marcante na história da Polônia, que viveu intensamente a Segunda Guerra Mundial, a qual terminaria em 8 de maio de 1945.
A primeira lembrança da resistência polaca naquele ano é a revolta popular dos habitantes de Varsóvia, que teve lugar entre agosto e outubro. Durante esse período, os varsovianos enfrentaram 40 mil soldados das forças armadas nazistas alemãs, apesar de contarem com um número muito menor de combatentes.
A chamada “Powstanie Warszawskie” ou Levante de 1944 foi a insurgência da “AK – Armia Krajowa” (Exército Paisano), na qual mulheres, crianças, jovens, adultos, idosos, católicos, protestantes, ciganos, polacos de origem judaica e alguns estrangeiros ousaram contra-atacar os ocupantes alemães.
A revolta explodiu no dia 1.º de agosto de 1944 e se estendeu até 2 de outubro quando os líderes da AK assinaram a rendição. Morreram 166 mil varsovianos, entre eles 11.500 polacos de origem judaica. De uma população de 1,7 milhão de pessoas antes da guerra, restaram menos de 6% dos habitantes da cidade. Continue lendo