Foto de Pierre Verger
11:03O primeiro lote de vacinas contra a dengue
Da Agência Estadual de Notícias
Paraná recebe primeiro lote de vacinas contra a dengue para atender 30 municípios
O Paraná recebeu nesta quinta-feira (22) o primeiro lote de vacinas contra a dengue, enviado pelo Ministério da Saúde. A remessa com 35.025 doses do imunizante Qdenga, produzido pela farmacêutica Takeda, teve seu envio antecipado após diálogos das secretaria estaduais com a pasta federal. Ao todo serão encaminhadas 523.005 vacinas. Elas também vão contemplar Bahia, Tocantins, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul, Roraima, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina.
11:02Apagão no campo?
54 sindicatos e núcleos mandaram ofícios para a Federação da Agricultura do Paraná (FAEP) reclamando das frequentes quedas e oscilações de energia elétrica no meio rural. A entidade elaborou documento e enviou à Copel, ao Governo do Paraná eà Assembleia Legislativa relatando o prejuízo que isso tem causado com a morte de animais, perdas de produção e queima de equipamentos. No boletim informativo revelou que a conta do produtor subiu 76% nos últimos cinco anos e também alertou para a coincidência de os problemas surgirem com a privatização da empresa de energia elétrica. Ontem o telejornal Boa Noite Paraná, da RPC, colocou mais lenha na fogueira ao relatar o ocorrido. A Copel respondeu que fez um levantamento das redes que fornecem energia aos clientes rurais que “está intensificando a execução de inspeções e manutenções onde necessário, visando a melhoria na continuidade do abastecimento”. Também justificou informando que “em 2023 o Paraná enfrentou 24 temporais de grandes proporções que provocaram danos graves à rede elétrica”.
10:44PARA NÃO ESQUECER
Wesley Duke Lee
10:17A tampinha como criadouro
Uma tampinha de refrigerante largada na rua e virada pra cima pode ser o criadouro do mosquito da dengue. O problema no Brasil é que nem um bico dão nela, sem falar nos entulhos de lixo jogados em terrenos baldios e até em calçadas de alguns bairros de classe média como acontece em Curitiba. Aí, quando o calo aperta, os governos são culpados e precisam salvar o povo. Expressionante!
10:11Melhor deixa
O Gaiato da Boca Maldita teme que o presidente Lula fale alguma coisa sobre a epidemia da dengue. Ficou traumatizado com o que o Bozo disse no passado recente sobre a Covid que matou 700 mil brasileiros.
10:05Impenhorável
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) : Pessoas com Deficiência revela que o Brasil tem hoje 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais com algum tipo de deficiência, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. Projeto de lei que inclui o veículo de uso próprio por parte dessas pessoas no rol de bens impenhoráveis foi apresentado por Beto Richa na Câmara dos Deputados.
9:57Sem fazer
O Brasil precisa se feito e nós não o fazemos. (Nelson Rodrigues)
9:49SPONHOLZ
9:39CIRCULA NA INTERNET
Desculpe a reforma. Estamos em transtornos.
8:55Quase calado
Jair Bolsonaro vai à PF hoje e já disse que não vai falar nada. No domingo, na manifestação da avenida paulista, pede para que tudo seja pacífico e garante falará o mínimo. Faz lembrar um filme de muito sucesso: “O silêncio dos inocentes”.
8:44PARA NÃO ESQUECER MAYCK, LYAN E PAGODES EM HOMENAGEM A JOÃO MULATO
8:22A dengue na política
A epidemia da dengue, que coloca o Paraná entre os estados mais atingidos, também faz estragos no mundo político, pra variar. Com o Paraná entre os maiores focos da doença causada pelo mosquito maldito, entraram em rota de colisão Beto Preto, secretário estadual, por conta da atuação do Ministério da Saúde e o deputado estadual Arilson Chioratto, petista que defende o governo federal e ataca pessoalmente o secretário dizendo que na região de Apucarana, cidade dos dois, está o maior foco por falta de prevenção.
8:14São Jorge
São Jorge é o John Wayne do céu. (Millôr)
8:12Sade nomeado oficialmente para o TRE/PR
Agora, sim! O Diário Oficial da União publicou ontem a nomeação de José Rodrigo Sade para o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná como juiz titular. Escolhido pelo presidente Lula, ele entra no lugar de Thiago Paiva dos Santos. Confira: Continue lendo
8:07A VIDA COMO ELA É
Fotos de Roberto José da Silva e Ralf G. Stade
7:57A nossa bolha de sabão
por Célio Heitor Guimarães
Rússia, Eslovênia, Israel, Irã, demais palestinos em fúria, Estados Unidos da América. Está todo mundo brincando, irresponsavelmente, com o planeta em que vivemos. E aí sou remetido ao saudoso Rubem Alves. Em um volume intitulado “Pensamentos que penso quando não estou pensando” (quem, além de Rubem, seria capaz de idealizar um título assim?), na crônica que fecha o volume – “Bolha Terra Chamando…” –, o mestre confessa que mais do que a própria morte e a morte das pessoas que ele ama, o que mais lhe dói é a possibilidade da morte prematura da nossa Terra. Sim, Terra, este belo planeta tão judiado por todos nós. E o mais trágico – destaca ele – será se ela morrer antes da hora, assassinada por seus próprios filhos.
Rubem confessa o assombro dele com o nascimento de coisas tão lindas e mansas de uma enorme explosão ocorrida há 15 bilhões de anos, o Big Bang descoberto pelos cientistas: “Do caos nasceram ordem, vida e beleza,” – registra – “da mesma forma como uma bolha de sabão sai, perfeita, do canudinho que o menino sopra”.
E foi exatamente aí que ele se assustou, temendo que a bolha, tão bonita e perfeita, estoure antes da hora. Sabe o leitor por quê? Por essa desgraça que damos, animadamente, o nome de “progresso”.
— Todos os candidatos a presidente, todos, indistintamente, de direita e de esquerda, prometem “progresso” – sublinha o nosso Rubem, acrescentando: “Mas nenhum deles promete preservar a natureza. Qualquer menino sabe que a bolha de sabão é frágil. Não pode crescer sempre. Se crescer além do limite, ela estoura. E a nossa Terra é precisamente uma bolha frágil que navega pelos espaços vazios, bolha onde apareceram, miraculosamente, as condições para que a vida viesse a existir. Mas, se essas condições desaparecerem, a vida deixará de existir”.
Como de costume, continuo concordando com Rubem. E a razão dessa concordância é explicada por ele mesmo, em outro pensamento, quando responde por que se gosta de um autor: “Gosta-se de um autor quando, ao lê-lo, tem-se a experiência de comunhão”. Por isso, o leitor brasileiro tanto amou e continua amando, como eu, Rubem Alves. Parafraseando as suas próprias palavras, tão carregadas de verdade e sabedoria, ao lê-lo, nós nos lemos. Melhor: nos entendemos. “Somos do mesmo sangue, companheiros no mesmo mundo” – enfatizava ele.
Rubem sempre se disse preocupado com o planeta Terra, com os males que ele tem sofrido. E foi direto ao xis da questão:
“Muitas críticas justas já se fizeram ao capitalismo, de um ponto de vista ético, em sua tendência de produzir pobreza e concentrar riqueza. Mas raramente se fala sobre o capitalismo como um sistema autodestrutivo que, para existir e gozar de boa saúde, tem de estar num processo de crescimento constante: mais empregos, mais trabalho, mais devastação da natureza, mais monóxido de carbono no ar, mais lixo – seis bilhões de quilos de lixo por dia! –, mais exploração dos recursos naturais, mais florestas cortadas, mais poluição dos mananciais… Até quando a frágil bolha suportará?”
Difícil responder quando temos entre nós, lançando bombas uns nos outros e matando impiedosamente gente inocente, gente com Vlademir Putin, Volodymir Zelensly, Benjamin Natanyahu, Ebrain Raisi, Joe Biden e outros luminares do Hamas, Fatah e assemelhados, em busca de territórios, sangue e poder.
Resta-me apenas – o que fazer? – pedir a proteção divina, quem é crédulo, ou sugerir ao amigo leitor que, se ainda não conhece, procure conhecer o mais breve possível a referida e valiosa obra de Rubem Alves. Com ela, certamente, ficará um pouco mais iluminado e, em vez de preocupar-se com o mercado, com os canalhas que nos governam, com o progresso e bobagens que tais, passe a dar mais importância aos campos verdes, ao céu azul, aos beija-flores, aos rios que escorrem entre as pedras, ao vento que balança as arvores, às flores dos jardins – coisas que tanto encantavam Rubem Alves e devem encantar a todos nós, habitantes desta maravilhosa e frágil “bolha de sabão”.
P.S. – E a fala de Luiz Inácio, comparando o bombardeio de Israel ao território de Gaza ao Holocausto? Infeliz, sem dúvida. Tal qual a decisão de Benjamin Natanyahu, considerando Lula “persona non grata”. Não creio que o brasileiro tenha perdido o sono por isso. Até porque o que acontece na Faixa de Gaza é um autêntico genocídio, que está matando deliberadamente civis, mulheres, crianças e idosos, destruindo hospitais, escolas e creches. Pode não ser o Holocausto, e não é, mas genocídio – definido pelo Larousse como “extermínio sistemático de um grupo humano nacional, étnico ou religioso” – é. Além do mais, que tamanho tem o atual primeiro ministro de Israel para admoestar o presidente do Brasil?! Ele deveria lembrar que Israel só existe pela atuação de um brasileiro, Oswaldo Aranha, então presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas.
7:54A VIDA COMO ELA É
No quintal da Dona Zefa – Foto de Ricardo Silva
18:18Biografia do orvalho
de Manoel de Barros
A maior riqueza do homem é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou — eu não
aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre
portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora,
que aponta lápis, que vê a uva etc. etc.
Perdoai.
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.
18:00Venon
De um artigo de Mirian Goldenberg
“Estou me sentindo sufocado. Parece que tenho um monstro terrível dentro de mim, me corroendo, me consumindo, se alimentando das minhas entranhas. É uma agonia interna com os problemas normais do dia a dia. Quando consigo resolver um problema, aparece outro e logo depois outro. É como se fosse um “Venon” que devora meu equilíbrio e minha paz de espírito”.