Foto de Zeca Corrêa Leite
8:18O nome do estádio e a reação
Aos que estão inconformados e destilam veneno sobre a mudança do nome oficial do estádio do Atlético Paranaense, nunca é demais lembrar como o gaúcho Mario Celso Petraglia resumiu, tempos atrás, em entrevista ao signatário, o que achava deste tipo de reação: “Aqui, se você é alguém que realiza, logo é taxado de veado, corno ou ladrão”.
7:59Certeza
Não há nada mais equivocado do que ter certeza. (Millôr)
7:58A VIDA COMO ELA É
Em Curitiba – Foto de Maringas Maciel
7:54CIRCULA NA INTERNET
Espero que alguém goste dos meus defeitos. É a única coisa que tenho a oferecer.
7:49Na praça, mas não como Bruce Lee
Do Goela de Ouro
A turma que está no poder no entorno da Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, monitora o que pode acontecer no futuro imediato das eleições. Pesquisas internas, obviamente. Estão tranquilos porque, como diz um dos que conhecem os números, tudo se encaminha para manutenção da situação a partir de outubro. Mas, como diz, bem humorado, um dos integrantes da tropa de choque do andar de cima, ninguém se sente infalível como o Bruce Lee da música do Caetano Veloso.
7:38Palhaçada!
Resumo do Bananão: Na FSP Tiririca se diz magoado com Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, porque este ficou com o número que sempre utilizou em três eleições (2222) seguidas e lhe deram mais de um milhão de votos em São Paulo. Em 2022, quando o PL trocou a identificação numérica, sem aviso, o comediante só permaneceu no Congresso pelo quociente partidário. Teve pouco mais de 71 mil votos. É ou não é uma palhaçada? Isso é política!
7:23A VIDA COMO ELA É
Foto de Roberto José da Silva
7:02A história de vida de Eliane Lage
por Célio Heitor Guimarães
Acabo de ler, com grande prazer e proveito, “Ilhas, Veredas e Buritis” – a autobiografia de Eliane Lage e a história do cinema da Vera Cruz” (Gryphus Editora). Uma leitura tardia, já que a edição de 2023 é a reedição de uma anterior que eu não conheci.
Eliane Lage, para quem não sabe ou não se lembra, foi uma das mais bonitas atrizes do cinema nacional, uma mistura de camponesa e aristocrata, que inaugurou a companhia cinematográfica Vera Cruz, sonho de um grupo de cineastas internacionais e industriais paulistas de criar um estúdio hollywoodiano em São Bernardo do Campo, São Paulo. Ex-socialite, de tradicional e abastada família carioca, nascida em Paris, filha de pai brasileiro e mãe francesa, alta, elegante, cheia de charme e personalidade forte, Eliane virou atriz por acaso. Ou por amor, pois apaixonara-se pelo diretor anglo-argentino Tom Payne e atuar era a melhor maneira de ficar perto dele. Teve uma carreira curta, mas de filmes marcantes na arrancada inicial da Vera Cruz: “Caiçara” (1950), “Ângela” (1951), “Terra é Sempre Terra” (1952), “Sinhá Moça” (1953) e “Ravina” (1959).
A caminhada de Eliane Lage foi de constante renovação. Deixou o cinema, mas teve a sua vida toda marcada por ideais, lutas, glórias e derrotas, que jamais a desestimularam. Como diz Ignácio de Loyola Brandão, no prólogo, Eliane “sempre esteve na dela, em busca do seu próprio eu, de uma viagem interior”. Casou-se com Payne, teve três filhos e uma trajetória de mãe, dona de antiquário, professora, guia de turismo, fazendeira, criadora de cabras, de galinhas, de perus e de vacas, mas foi encontrar-se verdadeiramente no interior de Goiás, na bucólica Pirenópolis, uma cidade onde todo mundo se conhece e se cumprimenta e onde Eliane vive feliz aos 95 anos de idade.
E por que Pirenópolis, a duas horas de Brasília, considerada o umbigo do mundo e o centro do Brasil? Eliane garante que o culto do sol, da água e da montanha e a serra dos Pirineus são características únicas do lugar. E argumenta: “Não conheço nenhuma cidade do interior que, tendo as mesmas tradições culturais enraizadas no século 18, os mesmos preconceitos religiosos e machistas, tenha produzido uma comunidade com a cabeça tão sadia, que encare a vida com tamanho senso de humor e alegria”.
Acrescenta que o segredo talvez sejam as veredas sombreadas de buritis, a serra com seus cristais atraindo energias ocultas, o centro histórico, hoje Patrimônio Nacional, com suas construções de perfeitas proporções, linhas sóbrias e belas cores. Ou então o rio das Almas com suas cachoeiras. Aliás, reza a lenda que, quem bebe de suas águas, fica enfeitiçado e não vai mais embora. Está explicado.
O livro é bem escrito, por quem tem intimidade com a literatura e o que contar. Quando se acaba a leitura, “com atmosfera de romance” – como também assinala Ignácio de Loyola –, “nos vemos diante de uma mulher que foi avançada e moderna em sua época”, (…) “que sempre olhou para seu tempo com uma visão crítica, aguda, muitas vezes distanciada, percebendo valores que não eram reais, entendendo a mistificação, a representação, o supérfluo, a vaidade”.
Como a Loyola, a leitura do livro de Eliane Lage “me fez bem, me fez ver de que maneira nos apegamos a coisas que não têm sentido, não fazem parte de nós, nos dilaceram e, mesmo assim, nos curvamos a elas”. E, acima de tudo, “é uma narrativa que se lê com prazer e emoção, porque mostra a construção interna de uma mulher em um mundo em transformação veloz”.
Quando meu filho foi buscar o livro, encomendado às Livrarias Curitiba, o gerente da loja, ao entregá-lo, disse-lhe: “Se eu soubesse que este livro existia, não o teria vendido. Queria lê-lo antes”.
Se o leitor destas linhas tiver o mesmo desejo, não perca tempo. Ainda deverá ter algum exemplar no estoque das boas casas do ramo.
18:02PARA NUNCA ESQUECER RY COODER E DARK WAS THE NIGHT
17:41Vitória
de Ticiana Vasconcelos Silva
O que eu vivi
Só Deus sabe
E como a parte
Que me cabe
Me sinto metade
Deste destemor
E como o amor
Que ao leste vem
E não se retém
Aos meus vinténs
E quem tem
Um Harém
Que desvenda
Mistérios
Um cemitério
De cogumelos
E um critério
A compor
Lágrimas de sangue
E o distante
É mesmo constante
Neste mínimo instante
Que, ressonante
Abre crateras
De frígidas
Criaturas
Que não se compõem
Com o olor
De um ator
A se impor
Sobre as jactâncias
Da sobriedade
E na cidade
Me arde
A crueldade
Dos que esperam
A liberdade
Para criar
A realidade
Além da solenidade
E o que se escapa
É a capa
Por trás da exata
Imensidão
De ser só
Como um nó
Que desata
A asa
A primaverar
Os recônditos
Do universo
E eu me meço
Pelo meio
Como um trigueiro
Que, inteiro
Sobrepõe-se
À matéria
Que, em sua inércia
Repõe peças
No tabuleiro
Jogo com a morte
E a sorte é vil
Como o navio que parte
E já é tarde
Na manhã desoladora
Como a ponta
Que não conta
Dinheiro
Apenas o enleio
Que detenho
Para compor
Órbita simplória
Que cria
A vingança
De ser duas
Medidas
Tímida
Sobrevêm-me
A conclusão:
Nunca é não
E a vitória
Está na contramão
17:26A VIDA COMO ELA É
Foto de Regina Motoki
17:17Gráfica
por Miran
A partir do final maio para início de junho de 2024, a série de revistas “Gráfica Portfólios” ( mini edições com 60 páginas no formato 21 x 21 cm, capa com grandes orelhas em papel Cartão DuoDesign da Suzano de 250gm e miolo em couchê fosco de 150gm + caixa – slipcase – em papel Cartão Supremo Alta Alvura da Suzano 300gm ), iniciará a sua trajetória nos temas movimentos artísticos: Art Deco. Na ilustração, estreia com a arte de Sérgio Toppi, grande mestre italiano dos comics e da arte editorial com alcance internacional. A série será promovida pela “Biblioteca Casa d’ Miran de Design & Ilustração” e mais um instituição a ser divulgada na ocasião… – Obs. cada edição terá um encarte ( colado na última página ) de um livreto maravilhoso no formato 14 x 14 cm que desdobra em um belo mosaico editorial.
16:55Vai assinar?
O Gaiato da Boca Maldita acha que se a chamada esquerda convocar mesmo uma manifestação contra Bolsonaro para o dia 23 de março, vai assinar recibo atestando que sentiu o golpe do que aconteceu domingo passado na avenida Paulista. Como não dá batida sem prego, ele acha que o melhor é ficar só no anúncio e dizer que pode reunir um milhão de pessoas – depois fazer de conta que nem pensou nisso.
15:50JORNAL DO CÍNICO
Do Filósofo do Centro Cívico
A segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai só vai funcionar no fim de 2025. Foz do Iguaçu é meca do turismo. Que tal promover visitas ao elefante branco sobre o rio e, de lá, mostrar a velha Ponte da Amizade ao longe – e explicar como funciona?
15:43A VIDA COMO ELA É
No Parque Lage, Rio de Janeiro – Foto de Roberto José da Silva
15:25Governador nomeia Fabio Luis Franco para o Tribunal de Justiça do Paraná
Da Agência Estadual de Notícias
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quarta-feira (28) o decreto que nomeia Fabio Luis Franco para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). Ele fazia parte da lista tríplice para o preenchimento do cargo destinado ao quinto constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil – Paraná (OAB-PR). A vaga decorre da aposentadoria da desembargadora Vilma Régia Ramos de Rezende.
15:24Manifesta!
De manifestação em manifestação o país continua marcando passo.
11:56Adolescência
Toda sociedade tem os adolescentes que merece. (J. B. Priestley)
11:36A VIDA COMO ELA É
Brasileiros – Fotos de Miguel Rio Branco