8:21O dia dela

O Gaiato da Boca achou perfeita a revelação de que a deputada Rosângela volta para Curitiba a fim de disputar eleições. Disse que faltou apenas um slogan para a situação: “Hoje é dia da mulher do Moro!”

8:03O nome dela é Rosângela!

A deputada federal Rosângela Moro transferiu o título para Curitiba. Se confirmada a informação, coloca mais um capítulo na incrível trajetória política do casal que forma com o senador Sergio Moro. Os dois saíram de Curitiba para seguir carreira política. Foram para São Paulo. Moro queria até ser candidato a presidente, mas teve de voltar a Curitiba, por ordem da Justiça. Foi eleito senador. A mulher ficou na capital paulista, também em decisão da Justiça, e foi eleita para a Câmara. Moro corre o risco de ter o mandato cassado. Rosangela teria transferido o domicílio eleitoral para a capital paranaense para disputar a vaga dele, ou seja, manter o cargo em família. Isso ou, numa jogada ainda maior, arriscar se candidatar a prefeita da cidade concorrendo pelo União Brasil, que já tem um nome forte em campanha, o deputado estadual Ney Leprevost. Pode ser tudo. O pode ser nada, improvável, é que ela teria voltado apenas por achar que aqui é um doce lar eleitoral.

18:12O meu time 

por Mário Montanha Teixeira Filho

O Clube Atlético Paranaense (CAP) completará cem anos no dia 26 de março. Acompanho-o desde menino, e sobrevive em mim o nome simples da paixão, sem o entusiasmo afetado dos que ressuscitaram o Club Athetico da origem – prefiro desse jeito, reduzido de estrangeirismos. Para registro pessoal da data, escalo o time da minha vida, com titulares, reservas e algumas referências breves.    

  1. O rigor histórico diria que Caju, a Majestade do Arco, é nome incontestável. Sei disso e respeito a lenda. Caju se fez o goleiro eterno, embora eu nunca o tenha visto jogar. Nem precisaria. Foi o melhor, e deve ser mantido no panteão dos heróis, intocável, deus rubro-negro a guiar nossos passos. Para o meu modesto time, coloco Altevir, camisa 1, sob as traves. O Altevir que eu vi, enlameado, encharcado, a contemplar a imensidão do campo debaixo das traves do seu cotidiano, um homem bom a defender as nossas cores. Pertence-lhe o recorde de partidas sem levar gols. Foram impressionantes 1066 minutos – ou doze jogos – em que a bola não conseguiu ultrapassar a linha guardada por ele. Altevir é símbolo de um tempo difícil – os pesados, tenebrosos e frios anos 1970 –, de alegrias efêmeras e sonhos que pareciam distantes. Altevir sou eu, menino a lutar contra forças ocultas e poderosas, a enxergar raios de sol num horizonte inalcançável. Eu e a minha utopia. 

Para a reserva do ídolo, nomeio Roberto Costa, cujas defesas impossíveis acompanhei já na fase adulta, no começo dos anos 1980. Roberto foi a segurança de um time que atacava muito. Um time campeão depois de longo tempo de espera e fracassos. Dou-lhe a camisa 12.  

  1. Djalma Santos, o meu camisa 2, foi o maior de todos. Por obra e graça de Jofre Cabral e Silva, um dos nossos primeiros campeões do mundo vestiu o fardamento vermelho e preto que povoou meus sonhos de criança, e que lhe caiu tão bem. Um fardamento que não existe mais, como não existe a simplicidade que se espalhava pelos gramados. Eu vi o melhor lateral direita do mundo vestir a camisa do meu time, dedicar-se a ele, amá-lo com sinceridade e decretar a sua aposentadoria aos 41 anos de idade. Eu e os meus olhos cheios de encanto. Eu também vi, com orgulho enorme, o capitão que pela primeira vez levantou a taça Jules Rimet, o gigante Hideraldo Luis Bellini, exibir a sua enorme categoria em jogos disputados na velha Baixada. Bellini, como não poderia deixar de ser, é o meu camisa 3.

A dupla campeã do mundo faz parte das minhas recordações de 1968, dos meus primeiros nove anos de vida. “Para mim, Djalma Santos e Bellini eram jogadores nascidos e criados na Baixada – até então, nada mais do que um muro vermelho e preto que eu via todos os dias no caminho da antiga escola. Algum tempo depois, eu descobri que a Copa do Mundo não era a extensão do lugar onde fazíamos as refeições. E que a dupla que eu tanto amava tinha vestido a camisa da seleção em 1958 e 1962. Os meus ídolos conquistaram o bicampeonato mundial. Mas isso não importava. Acima de tudo, eram dois atleticanos”.    Continue lendo

15:10A pulverização

Do Analista dos Planaltos

Com os nomes colocados no ar como pré-candidatos a prefeito de Curitiba, não custa pensar em algo pouco falado até agora e que poderá endurecer o caldo de quem pensa que está com a mão na taça. Seguinte: se houver um candidato da frente de esquerda de um lado e quatro outros considerados “direitistas” do outro, a chamada pulverização dos votos nos conservadores não poderá causar surpresa?

14:37A explicação oficial sobre a retirada do Avesso

Explicação da Secretaria de Educação do Paraná à FSP sobre a retirada do livro “O Avesso da Pele”, de Jefferson Tenório, prêmio Jabuti de Literatura, das escolas da rede pública onde foi distribuído.

  • A temática abordada na referida obra literária é verdadeiramente importante no contexto educacional. A análise do livro, porém, mostrou-se necessária pelo fato de que, em determinados trechos, algumas expressões, jargões e descrição de cenas de sexo utilizados podem ser considerados inadequados para exposição a menores de 18 anos.
  • A medida busca apoiar os professores no trabalho pedagógico aliado ao currículo e aos objetivos de aprendizagem em cada uma das etapas de ensino a partir do conteúdo exposto nas obras”.

14:16Os tentáculos do PL

Parlamentares do PL, partido de Jair Bolsonaro, foram eleitos para comandar as importantes comissões de Constituição e Justiça, Educação, Segurança Pública e Previdência da Câmara dos Deputados. Em Brasília já tem gente veneosa com vontade de pedir ao presidente Lula o “faz um PL aí!”

10:21Mistério no ninho

No PSDB continua o suspense sobre a refiliação de Fernanda Richa. O mistério deverá ser desfeito no final deste mês. Só então se saberá se isso é alguma estratégia de marketing visando a eleição que se aproxima. A conferir.