8:59Atropelo legal por interesses econômicos

Do deputado estadual Requião Filho sobre as consultas públicas para o Programa Parceiro da Escola, que pretende privatizar a gestão de 177 escolas em 98 municípios do Paraná, começaram ontem e seguem até segunda-feira (09):

“É um atropelo legal que visa interesses econômicos. A Educação não deve ser vista como negócio, mas como prioridade para o desenvolvimento do estado”.

8:44Parceiro da Escola: decisão judicial restabelece condições originais das consultas

Da Agência Estadual de Notícias

O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen, atendeu um pedido da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e deu uma liminar na noite desta sexta-feira (6) restabelecendo duas medidas do Governo do Estado sobre o programa Parceiro da Escola que tinham sido alvo de decisões judiciais de primeira instância nos últimos dias. Com isso, a votação volta a ser apenas para jovens com mais de 18 anos e o Estado poderá decidir pela inclusão/adesão de determinada instituição de ensino ao programa nos casos em que a consulta pública seja frustrada pela ausência de quórum mínimo de votação.

https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Parceiro-da-Escola-decisao-judicial-restabelece-condicoes-originais-das-consultas

8:30Sem isenção e sem maquiavelismo

De Ernesto Rodrigues, jornalista e autor de ‘A Globo’

-Não acredito em isenção no jornalismo. Um esforço sincero para apresentar as várias interpretações de um acontecimento é o melhor caminho.

-Não é só um caminho de mão única, ou seja, a Globo julgando a informação e inundando o país. Ela fez isso ao longo dos anos, com uma leitura do que o país estava jogando para dentro dela, mas não concordo com a visão de que havia uma espécie de conspiração: “Vamos controlar a opinião pública brasileira, direcionar só esse tipo de conteúdo, porque conseguimos controlar a população”. Acho essa leitura maquiavélica. O que existia e continua existindo eram profissionais de jornalismo e de dramaturgia tentando fazer conteúdos que pudessem agradar a população, porque televisão só existe se tiver grande público

8:21Barros, Lira, Motta… e Lula

Da IstoÉ, na coluna de Leandro Mazzini

Barros, o futuro braço direito de Motta

O deputado licenciado Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde, deve reassumir o mandato este mês – para coordenar a campanha do já eleito, porém não muito aceito ainda, Hugo Motta (Rep-PB) à Presidência da Câmara. A despeito dos poucos dias de atividades no Congresso este mês, Barros volta em fevereiro para ser um dos braços de Motta em secretaria estratégica. Está tudo engendrado no gabinete de Lira. O Progressistas considera que a experiência da interlocução suprapartidária de Barros vai ajudar. Há dois meses, o deputado tomou um café com Lula da Silva – a quem mais interessa a governabilidade

8:14JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

O carimbador maluco começou a guardar as pesquisas sobre as eleições para o governo do Paraná e Senado de 2026 – que já começaram a pipocar. A que acertar com mais tempo de antecedência, ele enquadra e dá de presente para os vencedores – na esperança de arrumar uma boquinha.

7:44Sobre militares, perdões, assassinos, leitores, futebol

por Luís Francisco Carvalho Filho, na FSP

Um pequeno retrato de como andam nossas instituições

O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, falta com a palavra e concede perdão incondicional ao filho, Hunter Biden, condenado por evasão fiscal e posse ilegal de armas. Como em uma autêntica república das bananas, o precedente incentiva o futuro presidente Donald Trump a perdoar a si próprio, além, é claro, de invasores do Capitólio.

Jair Bolsonaro e generais envolvidos na tentativa de golpe no Brasil permanecem em liberdade. Soltos, são mais perigosos para a ordem pública que Marcola, o chefe do PCC. Licença para conspirar.

O perdão decretado na principal democracia do Ocidente estimula, na república bananeira militar religiosa do Brasil, o futuro perdão incondicional dos golpistas.

Jill Biden, primeira-dama dos EUA, vota, para a sucessão do marido democrata, vestida de vermelho –a cor dos republicanos.

Janja da Silva, primeira-dama do Brasil, xinga Elon Musk, futuro integrante do governo Trump, em evento do G20 no Rio de Janeiro: “Fuck you”.

O BNDES faz propaganda do governo Lula. Governadores e prefeitos também jogam dinheiro no lixo.

Comandantes militares que não aderiram à tentativa de golpe são tratados por ufanistas da imprensa como salvadores da democracia. São criminosos também: prevaricaram, não reagiram à conspiração. Um pé em cada canoa.

Discretamente, sem registro nas agendas oficiais, Dias Toffoli, ministro do STF, visitou Bolsonaro enquanto ele conspirava contra a Justiça Eleitoral e a posse de Lula. Cortesia, explicou o ex-presidente. Dois outros ministros, Nunes Marques e André Mendonça, eram mais assíduos nas rodas palacianas. Um dos desenhos do golpe previa a substituição dos três ministros do Supremo no TSE pelos três corteses amigos.

O grupo empresarial que comprou o Botafogo, sensação milionária do futebol brasileiro, recebe investimento de sócio do sócio de Rogério de Andrade, bandido de muitos costados, patrono da Mocidade Independente, especialista em lavagem de dinheiro. O time tem longa história de parceria com o jogo do bicho, assim como o Carnaval.

O plenário do Supremo libera emendas parlamentares para ajudar o governo a aprovar o pacote fiscal, mas o Congresso e o governo não gostaram dos princípios de transparência estabelecidos pelo ex-ministro de Lula, Flávio Dino, para a gastança.

Jurados cariocas absolvem PM que em 2019 matou a menina Ágatha, de oito anos de idade, com tiro de fuzil. Cinco anos depois do massacre de Paraisópolis, com saldo de nove jovens mortos, o processo criminal contra 12 PMs se arrasta, devagar, na Justiça de São Paulo.

Polícia Militar agride, ofende e mata sem cerimônia. Tem o incentivo silencioso ou entusiasmado de governadores e magistrados. A justiça tarda e falha. Comandantes nunca são punidos. Licença para abusar e matar.

Capitão da PM que fez “segurança” de cinco governadores de São Paulo é preso pela Polícia Federal acusado de lavar dinheiro do crime organizado.

Sem se comprometer com o mérito da questão, Gilmar Mendes, do STF, libera o projeto infame de Tarcísio de Freitas, aliado ao golpismo, de transformar escolas públicas em escolas cívico-militares. “Matar para educar”, seria o novo lema paulista.

O Brasil perdeu sete milhões de leitores nos últimos quatro anos.

21:21Pesquisa em cima de pesquisa

Causou um certo estranhamento nos principais gabinetes do Centro Cívico a pesquisa publicada hoje pelo Metrópoles e feita pela Ágile a respeito das disputas para o governo do Paraná e Senado em 2026. Isso porque, coincidência ou não, uma interna circulou entre os cabeças coroadas sobre os mesmos temas e realizada dos dias 02 a 04 de dezembro. Nomes como o do senador Sergio Moro, que aparece imbatível no Metrópoles, batem, mas, por exemplo, Rafael Greca é presença garantida nos cenários do novo levantamento, assim como Alexandre Curi e Cristina Graelm para o governo (ela entra também na disputa do Senado). Ratinho Junior é unanimidade nas duas pesquisas para o Legislativo federal. O governador, aliás, também é bem incentivado a disputar a presidência da República.

17:11Destino

A Euromonitor Internacional escolheu Paris como o melhor destino do mundo em 2024. São Paulo e Rio de Janeiro ficaram em 47º e 79ª lugares, respectivamente. No Centro Cívico estão dizendo que boicotaram Curitiba.

 

17:05A nova pesquisa sobre as disputas ao Senado e ao Governo do Paraná Pesquisa eleitoral mostra os cenários da disputa pelo governo e pelo Senado no Paraná após as eleições municipais deste ano

Do Metrópoles

Feita após as eleições municipais, a Pesquisa Eleitoral Ágili mostra o panorama para as próximas disputas majoritárias no Paraná. A um ano e dez meses das eleições gerais de 2026, o senador Sergio Moro (União) aparece como favorito para a disputa pelo governo do estado. Para o Senado, o atual governador Ratinho Júnior (PSD) garantiria uma das duas vagas em todos os cenários testados pelo levantamento.

Considerando-se a pesquisa estimulada (quando os nomes dos possíveis candidatos são apresentados aos entrevistados), Sergio Moro mantém mais de 30% de intenção de voto em todos os cenários. O ex-juiz da Lava Jato foi eleito senador no estado em 2022, com 33,5% dos votos.

No primeiro cenário testado pela pesquisa, Sergio Moro tem 34% de intenção de voto. Ele é seguido pelo atual prefeito de Curitiba, que deixará o cargo em janeiro, Rafael Greca (PSD), que tem 18,70%. Em terceiro lugar aparece o ex-deputado bolsonarista Paulo Martins (PL), com 15,5%. Em quarto lugar está Ênio Verri, indicado pelo presidente Lula à direção de Itaipu, com 6,6%. Nesse caso, 18,7% dos entrevistados não votariam em nenhum deles, enquanto 6.5% não sabem ou não responderam.

No segundo cenário, sem Greca, Sergio Moro (União) lidera com 36,10% das intenções de voto, seguido por Paulo Martins, que tem 18%. Em terceiro lugar aparece o deputado estadual Alexandre Curi (PSD), com 9,2%, e Ênio Verri (PT), com 6,9%. Nessa configuração, 22,5% dos entrevistados dizem que não votariam em nenhum dos candidatos, enquanto 7,4% não sabem ou não responderam.

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