O deputado Arilson Chiorato (PT) divulgou o “time do Lula no Paraná”: 3 prefeitos, 6 vices e 121 vereadores e vereadoras. Juntando lé com cré… bem… deixa pra lá.
7:57A VIDA COMO ELA É
Fotos de Roberto José da Silva
7:46JORNAL DO CÍNICO
Do Filósofo do Centro Cínico
Requião pode apoiar Cristina no segundo turno. Alguém lembrou do famoso vídeo onde ele diz que abraçaria até o diabo para ganhar uma eleição. Os adversários preferem adotar uma outra declaração registrada dele – mas para atacar o autor. Aquela onde ele indicou onde manifestantes poderiam enfiar uma faixa de protesto.
7:31A presidente do BB e a leitora do blog
No dia 02 de outubro este blog publicou a nota “Sem acessibilidade” sobre a suspensão da linha de crédito especial do Banco do Brasil para aquisição de cadeiras de rodas, aparelhos de surdez, etc. A leitora Mariana enviou o texto para a presidência do banco. Tarciana Paula Gomes Medeiros, presidente da instituição, respondeu rapidamente (ver abaixo), explicando que, por conta de uma Portaria, esta linha de crédito precisa ser suspensas em alguns momentos, como agora, “mas que logo, logo ela volta a ser disponibilizada”. Continue lendo
7:10A seleção ganhou uma!
Do comentarista esportivo
A seleção brasileira de futebol ganhou uma. Foi 2 a 1, de virada, contra o Chile, ontem à noite, em Santiago. Isso quer dizer que o Atlético Paranaense tem chance de não cair para a Segunda Divisão do Brasileirão – e o Coritiba de escapar da Terceira.
7:04A VIDA COMO ELA É
Em Curitiba – Foto de Zeca Corrêa Leite
6:54A FLIT e a alma desoladora das ruas
por Carlos Castelo
A FLIT (Feira Literária de Intelectuais Tóxicos) homenageia o cronista Mané da Praia na edição de 2024, e convida autores e leitores a observar com ele a alma desoladora do que restou das ruas e avenidas do país. Eis as principais mesas do evento para sua escolha:
SEXTA-FEIRA, 11
19h30 – Mesa 1 – As Avenidas Têm Calombos
O professor paulista Júnior Jr., vencedor do Prêmio Tuiuiú em 2016, apresenta uma aula sobre o homenageado Mané da Praia e seu impacto nas rachaduras do calçamento paulistano. O trabalho de Júnior Jr. mantém uma conversa espirituosa com o escritor-urbanista-pandeirista falecido em 1911. Seu mais recente livro, O Telhado Encantado dos Sobrados, explora a mística por trás de telhas quebradas e paredes mal rebocadas, num verdadeiro mergulho nas entranhas de São Paulo.
SÁBADO, 12
10h – Mesa 2 – A Cidade Contra a Gente Mesmo
Runas Martins e Jota Silva, dois autores da periferia urbana se juntam para compartilhar o infortúnio de quem se perde em bairros com mais de duas lombadas consecutivas. Runas é conhecida por suas análises agudas em Ninguém Viu Mesmo, um ensaio gráfico sobre a cegueira urbana de quem estaciona sobre as calçadas.
12h – Mesa 3 – A Poeira onde Chegamos
As romancistas Zezé Zé e Clóris do Real discutem as violências do pó que se acumula nos rodapés das casas da Zona Norte. Autora do controverso Perdigoto também é Poeira, Zezé conduz a conversa com a habilidade de quem nunca tirou o sapato na porta de casa. Do Real, com seu recente Ao Pó Voltarás, explora o drama cotidiano de uma mãe que tenta, em vão, combater a poeira com aspiradores de última geração.
15h – Mesa 4 – A Vida Oculta dos Pães
Renata Inata e a portuguesa Marcela Dentuça discutem as nuances da tristeza profunda que surge ao encontrar um pão francês murcho. Com sua formação filosófica em padarias europeias, Inata compara a crocância do pão italiano com a sutileza das emoções humanas. Dentuça, por sua vez, examina como a modernidade nos alienou de pães artesanais, recorrendo à psicanálise lacaniana para entender por que alguns preferem torradas. A mesa é mediada pela renomada psiquiatra e padeira especialista em roscas, Roberta Alberta.
17h – Mesa 5 – Ora, Tatu-Bolas
Os autores (que até o momento não quiseram se identificar) de Onde Dorme a Coruja e O Diabo das Bananeiras se reúnem para discutir a devastadora emergência climática no subsolo. Onde Dorme a Coruja transporta o mito grego para as covas de tatu-bolas, numa trama que mistura crítica social e agronomia. Já O Diabo das Bananeiras reflete sobre a cruel exploração do cultivo de bananas prata em pequenas hortas urbanas, levando o leitor a questionar se realmente precisa daquele smoothie matinal.
19h – Mesa 6 – Dormindo com as Big Techs
Just Run e Emília Milho fazem um alerta sobre os males invisíveis da rede de controle das big techs, ou seja, de todo mundo que já teve um post banido no Instagram. Enquanto Run apresenta uma análise maiêutica de como nossas vidas foram reduzidas a algoritmos que decidem que marca de paçoquinha se deve preferir, Milho defende as pequenas quitandas, com seu manifesto Como Resistir ao Google e Comer Melhor na Quitanda do Seu Zé. A jornalista Svetlana da Silva, que há anos estuda redes sociais sem Wi-Fi, media a mesa.
DOMINGO, 13
Mesa 8 – 10h – A Libido e o Estacionamento Rotativo
Isa Intes Tina e Ana Papoula Margarida reúnem-se para discutir como narrar o feminino sem abordar temas como a busca desesperada por uma vaga de estacionamento. Intes Tina traz sua experiência como finalista do prêmio Paro o carro na Zona Azul, Logo Existo, enquanto Margarida defende o uso de parquímetros como uma metáfora para a resiliência feminina. Mediando a mesa está Creuza Travis, famosa por seus ensaios sobre como o rodízio de carros afeta a vida sexual das pessoas 70+.
(Publicado no Tempos Crônicos)
18:02SOLDA (Alceu Dispor)
16:50O amor em myriancmt@
por Mário Montanha Teixeira Filho
Eu te amo. Por alguns segundos, apenas, a frase vulgar permaneceu estampada na tela do computador. Foi a única coisa que lhe ocorreu escrever assim que o endereço se pôs diante dos seus olhos, nítido, impávido, íntegro. Anunciava-se, com as letras todas, @ e outros signos adequados, o nome que era um convite mais do que um nome. Passado o impacto inicial, o susto de quem não provocara aquilo, enviou a mensagem: eu te amo. Dispensou explicações para o feito. Fez o que a vontade primeira ordenou, simplesmente. E saiu, sem pressa e sem medo.
Na verdade, um pouco de álcool lhe perturbava a razão. Nada de exagero, mas havia um torpor, próximo da preguiça e do sono, a formalizar o encerramento do dia. Submeteu-se a ele. Dormiu acompanhado da sensação de que poderia estabelecer o contato improvável e, em seguida, atravessar uma rua qualquer com a mão posta sobre o ombro que lhe daria conforto. Nenhuma pressa. Tudo seria como se o tempo não existisse e como se o amor, sozinho e só ele, alcançasse o impossível. Por que desacreditar na resposta àquela declaração óbvia? O tempo, estava combinado, pois não?, deixara de existir! Dois dias (o tempo, ainda) seguidos.
Nada. O nome que era um convite mais do que um nome reapareceu no terceiro. A resposta, enfim: mensagem devolvida pela máquina. O amor separado pela sombra do desconhecido.
16:35CIRCULA NA INTERNET
O jovem brasileiro não quer nada demais, além de respeito, saúde mental, oportunidades para entrar no mercado de trabalho… e um docinho depois do almoço.
16:27PARA JAMAIS ESQUECER
Cena de Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. Música de Sérgio Ricardo
16:12Quanto?
Perguntar para ofender: quanto as bets gastaram em publicidade desde que tomaram conta do Bananão?
16:08Pergunta no presente, resposta no passado
Os acadêmicos perguntam na FSP: Será que sabemos o suficiente sobre a honestidade dos candidatos? Como isso impacta a gestão pública? Nelson Rodrigues respondeu há muito tempo: “Eu me nego a acreditar que um político, mesmo o mais doce político, tenha senso moral.”
15:26A pipoca da discórdia
por Vitório Sorotiuk
Cheguei a sessão da Auditoria Militar, na Praça Rui Barbosa, no início do ano da graça de 1968. Verão, dia lindo. Em frente ao Teatro de Bolso o cheiro da pipoca me chamou. Entrei na Auditoria e a sessão havia começado. Apressadamente sento ao lado dos outros réus. Antônio Albino belisca uma pipoca pela esquerda e o João Batista Tezza pela direita. Atrás o Otto Bracarense também pede. O Professor Vieira Neto vendo a cena e já sentindo os fulminantes olhares do Conselho de Sentença, me chama a atenção : “Sorotiuk, para com essa pipoca.” Do alto dos meus 22 anos de idade respondi: “Quem vai ao circo leva !” Pra quê ! Maior banzé. Promotor pedindo minha prisão imediata, os advogados dizendo que não. O Juiz diz: “Se explica”. Eu disse: “Não almocei e estava com fome e só encontrei pipoca”. Ele: “Tá bom. Coma só você e nada de passar para os outros. “
15:21PARA NÃO ESQUECER MISS KITTIN E BASSLINE
15:00Plural repercute uso de IA no programa de Graeml
por Vanderlei Rebelo, no Paraná Político
O jornal Plural repercutiu nesta quinta-feira as informações do Paraná Político sobre o uso de inteligência artificial no plano de governo da candidata da direita à Prefeitura de Curitiba, Cristina Graeml (PMB).
Levantamos o assunto na terça-feira (8), como o leitor pode conferir neste link https://paranapolitico.com.br/2024/10/08/plano-de-governo-de-graeml-teria-ajuda-de-inteligencia-artificial/#more-3758
O Plural não citou a fonte original, embora tenha seguido exatamente o caminho apontado na matéria do Paraná Político para constatar que o site zeroGPT confirma o emprego de inteligência artificial nos textos do programa de Graeml.
A omissão da fonte original não tem toda essa importância. O mais relevante é que a informação circule – e o Plural até acrescentou informações novas ao tema.
Mas o Paraná Político, meio antiquado, continuará mencionando as fontes originais sempre que necessário – já citamos aqui o blog do Zé Beto, o blog da Martha Feldens, o Politicamente, o Esmael Moraes, o Paçoca com Cebola e vários veículos nacionais. Aliás, na última terça-feira citamos o Plural para lembrar das afirmações de Cristina Graeml sobre a vacina contra a covid, numa entrevista ao jornalista Rogério Galindo.
12:22oberlan rossetim
Se o rio
Insistisse
Sempre
Nas mesmas
Águas
Jamais haveria
Cachoeira
11:39Canonização
De um amigo do blog:
Se o Bolsonaro, o Malafaia e o Pablo Marçal forem Cristãos, eu corro um sério risco de ser canonizado em vida.
10:37PARA NÃO ESQUECER
Foto de Joe Farace
10:19Dr. Zureta
Shampoo em promoção é um deboche para os carecas.