9:42-10

De um atleticano indignado:

Pro Athletico nunca mais levar empate nos acréscimos, antes de iniciar o jogo vou colocar o cronômetro em -10 minutos. Pode até perder, mas será sempre antes dos 45 do segundo tempo.

9:26Revitaliza e embarga

Curiosidade de um amigo do blog: o órgão estadual que concedeu as licenças ambientais para a revitalização de Pontal do Paraná não é o mesmo que autorizou as obras em trecho da mata atlântica  que, na semana passada, foram embargadas pela Justiça?

7:39Ministro, pastor e titular do TSE

André Mendonça, ministro do Supremo Tribunal Federal, recebe hoje o título de cidadão honorário do Paraná na Assembleia Legislativa do Paraná. A cerimônia acontece às 18h. Será mais do que concorrida, mesmo porque ele agora é um dos titulares do Tribunal Superior Eleitoral. A proposta para a homenagem ao pastor evangélico é dos deputados Alexandre Curi e Alexandre Amaro.

7:33Menos 40%

Ao saber que, em três décadas, o real já valeu mais que o dólar mas já perdeu 40% do valor, o Gaiato da Boca Maldita nem te ligo – e pergunta: “Quanto é 40% de zero?”

7:13Três raios

Do comentarista esportivo

Três jogos , três mancadas do Cuca em três substituições que desarticularam o time que estava bem. Entraram jogadores bem piores que os que saíram e sem ritmo de jogo. A leitura equivocada do técnico fez com que o raio caísse três vezes no mesmo lugar. Três empates e seis pontos perdidos infantilmente.

6:47Censura não é bagunça

por Lygia Maria, na FSP

Se o STF pretende manter sua cruzada contra liberdade de expressão, que ao menos aja como profissional

Como qualquer outro profissional, um censor tem obrigação de seguir princípios básicos para exercer com eficiência sua nobre função. O mínimo que se espera dele é que analise o material a ser mantido longe dos olhos e ouvidos da população.

Um censor que não vê o filme antes de vetá-lo é como um cozinheiro que não prova a comida que prepara.

Temos censores amadores no Brasil. Em 2022, o Tribunal Superior Eleitoral proibiu a exibição de um documentário a que nenhum dos membros da Corte assistiu. Mediunidade? Telepatia? Nunca saberemos.

Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou tirar do ar reportagens —uma delas da Folha— sobre acusações de violência doméstica contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), feitas por sua ex-esposa, acatando assim o pedido da defesa do deputado.

O motivo alegado foi o de que a justiça já havia arquivado o caso em 2015 e que a continuidade da cobertura por veículos de comunicação representaria assédio a Lira.

O problema é que o magistrado da mais alta Corte do país esqueceu de avaliar o material que censurou. Assim revelou ao recuar e liberar os conteúdos: “As informações obtidas após a realização dos bloqueios determinados, entretanto, demonstram que algumas das URLs (…) são veiculações jornalísticas que já se encontravam veiculadas anteriormente, sem emissão de juízo de valor”.

Censura não é bagunça. Se o Supremo pretende manter sua cruzada contra a liberdade de expressão —em vigor desde que Moraes determinou que a revista Crusoé retirasse do ar uma reportagem sobre seu colega, o ministro Dias Toffoli, em 2019—, precisa dar o exemplo.

Seu modus operandi e suas decisões refletem nas comarcas pelo interior do país. Estamos às vésperas das eleições municipais. Logo, há pela frente muito material de campanha e produtos jornalísticos a serem interditados pelo bem da democracia. Se o povo deve ser tutelado, que seja ao menos por censores profissionais.

8:21A banalização da mediocridade

por Tostão

O futebol brasileiro patina, na organização e na gestão dos clubes e das federações. Dentro de campo, há um grande numero de ótimos jogadores e alguns excelentes treinadores, mas precisamos evoluir na qualidade individual e coletiva para aumentar as chances de ganhar a Copa do Mundo.

É necessário melhorar bastante a produtividade, um problema nacional, da sociedade. Como mostrou a Folha, pesquisa feita entre 2010 e 2023 revelou que a produtividade do brasileiro é um quarto da dos americanos, o que prejudica o desenvolvimento.

Precisamos aprender. Infelizmente, neste mundo radicalizado, binário, em que é “isso ou aquilo”, as pessoas não escutam nem enxergam o outro. É a banalização da mediocridade.