16:20Uma análise das pesquisas

por Vanderlei Rebelo no blog Paraná Político (http://paranapolitico.com.br)

Uma análise das três sondagens da Paraná Pesquisas com vistas às eleições de Curitiba realizadas em dezembro de 2023 e março e maio deste ano indica as seguintes conclusões: rápido crescimento da pré-candidatura de Eduardo Pimentel (PSD), oscilação negativa de Luciano Ducci (PSB) e Ney Leprevost (União Brasil) dentro da margem de erro e queda de Beto Richa (PSDB), mas no limite da margem de erro, de acordo com os critérios e metodologia divulgados pela empresa responsável.

Pimentel teve 12,5% das intenções de voto em dezembro, foi para 17,4% em março e subiu para 22,9%. Luciano Ducci saiu com 16,2% na primeira pesquisa, oscilou para 15,9% na segunda e caiu para 13,1% na terceira. Leprevost começou com 16%, passou para 15,9% e caiu para 12,1%. Por fim, Beto Richa iniciou em dezembro com 13,5%, subiu para 14,5% em março e caiu para 8,1% em maio.

Estamos citando esses quatro pré-candidatos porque a presença deles nas três sondagens seguidas permite uma análise minimamente coerente num universo de vários concorrentes, alguns dos quais, como Deltan Dallagnol (Novo), já desistentes. E também por acreditar que – salvo surpresas sempre possíveis numa eleição -, os quatro despontam como os principais nomes, ao menos neste momento, a cinco meses da disputa de outubro.

O crescimento de Pimentel era esperado: reúne condições sólidas para uma candidatura bem sucedida, já citadas neste blog (o apoio de Rafael Greca e de Ratinho Júnior, gestores bem avaliados nas pesquisas e capazes de transferir votos para seus apadrinhados, exposição na mídia, imagem pessoal positiva etc.).

O que não se imaginava é que seus índices de preferência subissem tanto – mais de 80% – em apenas cinco meses sem fatos novos extraordinários e ainda num período de pré-campanha. Não é impossível, mas não é muito comum. É lícito sugerir que a decolagem de maio decorre da desistência de Dallagnol, que apareceu bem na pesquisa de março, com 11% (a pesquisa Radar, feita em março, tem números semelhantes à da Paraná Pesquisas daquele mês).

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15:34Na tragédia, um pedido de desculpa

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, disse em entrevista à rádio BandNews: “Quando você tem um volume tão grande de doações físicas chegando ao estado, há um receio, que nós observamos em outras situações, sobre o impacto que isso terá no comércio local”. Depois da reação, pediu desculpa. Pela situação, deve ser aceita.

15:20Quem?

Do Analista dos Planaltos

Beto Richa foi o primeiro pré-candidato a prefeito de Curitiba a ter um encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro na busca do apoio do PL para sua empreitada com o PSDB. Não deu certo. Quem será o próximo a ficar frente a frente e explicar tudo ao que manda de fato?

15:01Migração

A tragédia do Rio Grande do Sul terá como uma das consequências nos próximos meses uma grande migração de gaúchos para Curitiba, segundo já se conversa em alguns setores da administração municipal. A conferir.

11:55Era um carro!

Um venenoso do Centro Cívico achou a comparação do senador Ciro Nogueira fora de propósito sobre os governadores do Paraná e Goiás com JK. “Talvez ele tenha se referido ao carro da Fábrica Nacional de Motores que fez sucesso em tempos idos”.

11:06RJ como JK?

O senador Ciro Nogueira (PP), ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, disse que o atual governo Lula é  desastroso como o de Getúlio Vargas depois do fim do Estado Novo em 1951. Olhando pra frente cravou que Ratinho Junior e Ronaldo Caiado podem ser o novo JK para o Brasil. Isso é política e campanha para 2026.

10:44O Tigre em ação

Ontem o Grupo Tigre, da Polícia Civil do Paraná, resgatou um senhor de 87 anos que tinha sido sequestrado há quatro dias em Londrina. Os bandidos ameaçavam matá-lo caso a família não pagasse R$ 1 milhão, o que não aconteceu. A vítima estava num cativeiro e os sequestradores estão sendo procurados. O Tigre (Grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial) é considerado o melhor do país neste tipo de ação.

10:19Simon Taylor e o “amigo” Poty

Assim veio

Simon Taylor estreia exposição “Meu Amigo Poty”

Artista presta homenagem a Poty Lazzarotto no ano de seu centenário

Embora não tenha tido o privilégio de conhecer Poty Lazzarotto pessoalmente, o renomado artista plástico Simon Taylor presta uma homenagem cativante ao mestre com sua mais recente exposição intitulada “Meu Amigo Poty”. Taylor expressa que, apesar da ausência de um contato direto, a influência marcante da obra de Poty em sua vida e formação o faz sentir como se o mestre fosse um velho amigo, um mentor distante.

“Poty é uma figura onipresente no imaginário gráfico e cultural de todos os ‘piás’ curitibanos como eu”, compartilha Taylor. “Então, tive a ideia de transformá-lo em um personagem dentro de minhas pinturas e desenhos, assim como ele gostava de fazer em sua própria obra”, explica o artista. Continue lendo

10:15Indicações contra

Deu na pesquisa divulgada ontem: se Bolsonaro indicar um candidato a prefeito de Curitiba, 43% jamais votariam nele; no caso de Lula, o buraco é mais embaixo – se ele apontar um preferido, o índice sobe para 61,3%.

7:56JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

Para as eleições municipais, cujas campanhas estão aí, seria interessante ver candidato querendo o apoio do capitão Bozo, mas dizendo que ele continue inelegível.

7:40Bolsonaro abre mercado da anistia para eleições no Congresso e 2026

por Bruno Boghossian, na FSP

Inelegível, ex-presidente usa força política e máquina partidária em plano para escapar da Justiça

Uma semana depois de entrar na campanha de 2018 como presidenciável, Fernando Haddad ouviu sete vezes a mesma pergunta. Em entrevista à rádio CBN, o petista teve que responder se assinaria um indulto para tirar Lula da prisão caso vencesse a disputa. Sob pressão, ele sentenciou: “Não. A resposta é não”.

A suspeita de que um político pode usar o poder conquistado na eleição para ajudar um companheiro com problemas na Justiça costuma ser tóxica. Haddad tentou estabelecer um cordão sanitário para evitar que a questão se tornasse tema de campanha. Numa disputa marcada pelo antipetismo, ele rejeitou uma manobra aberta para liberar o padrinho.

A turma que busca o apoio de Jair Bolsonaro em suas empreitadas vê o assunto ser tratado com mais desenvoltura. O PL avisou que, nas eleições para o comando da Câmara e do Senado, pretende negociar o apoio de suas bancadas com candidatos que topem defender a aprovação de uma anistia para o ex-presidente e seus aliados.

O próprio Bolsonaro anunciou o preço de sua atuação política quando subiu no carro de som da avenida Paulista em fevereiro. Num comício armado para exibir sua capacidade de mobilização, o ex-presidente pediu “a todos os 513 deputados e 81 senadores” a elaboração de um projeto para anistiar os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

Se o bolsonarismo não conseguir fechar negócio nas disputas do Congresso, tudo indica que a oferta continuará na mesa em 2026. Ávido pelo apoio do ex-presidente, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), já defendeu publicamente uma anistia. Já Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi uma das estrelas daquele carro de som onde a ideia foi lançada originalmente.

Inelegível, Bolsonaro decidiu usar sua força política e uma máquina partidária a serviço de um plano para escapar de punições por uma tentativa de golpe de Estado. O mercado da anistia estará aberto nas disputas pelo comando do Congresso e pela Presidência da República.