Na Boca Maldita, a pergunta do dia:
O que fazer com os estoques de champanhe que os candidatos à vaga de Sérgio Moro haviam encomendado para comemorar a cassação do senador?
Na Boca Maldita, a pergunta do dia:
O que fazer com os estoques de champanhe que os candidatos à vaga de Sérgio Moro haviam encomendado para comemorar a cassação do senador?
Na TV Senado, entrevista coletiva do senador Sergio Moro em Brasília sobre o julgamento de ontem no TSE: https://www.youtube.com/watch?v=VnJYA9mQcyU
Ainda sobre Sergio Moro e a vitória de ontem, um venenoso do Centro Cívico pescou a seguinte parte da reportagem de O Globo para esquentar o ambiente:
…O relator também deixou em aberto a possibilidade do Ministério Público se debruçar sobre indícios de crime de improbidade na campanha de Moro – tema que não cabe ao tipo de ação que estava sendo analisada na Corte eleitoral.
Do Filósofo do Centro Cínico
E agora, Rosângela Moro se anima a ser candidata a prefeita de Curitiba?
Do correspondente em Brasília
Como foi publicado aqui, há uma nuvem cinza no futuro próximo do senador Sergio Moro. Nunca é demais lembrar que ele tem uma ação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para decidir se ele estava envolvido em irregularidades na Operação Lava Jato. Há conselheiros que acham que se ele for condenado pode se tornar inelegível sim – e que ele pode ser investigado por fatos antes de ele deixar a Justiça Federal. Assim viraria ficha suja e impedido de disputar novas eleições. Há conselheiros, no entanto, que entendem que isso não pode ocorrer. Eles sustentam que o processo, para tornar Moro inelegível, deveria ser prévio ao pedido dele de exoneração da carreira. Há outros que acham que isso não pode ocorrer. Segundo estes, o processo para tornar o maringaense inelegível deveria ser antes do pedido de exoneração da carreira.
Ontem mesmo a lista de possíveis candidatos à sucessão de Ratinho Junior no governo do Paraná foi acrescentada de Moro e o restante é conhecido: Rafael Greca, Darci Piana, Alexandre Curi e Beto Preto. Isso é política!
Do Goela de Ouro
Caso a nomeação de Valdemar Bernardo Jorge para a Fomento Paraná bata na trave, surgiu um plano B e atende pelo nome de Louise da Costa e Silva Garnica, que já foi secretária do Planejamento.
Mantido o mandato de Sergio Moro, Ricardo Barros saiu na frente, agradeceu os apoios que recebeu caso fosse concorrer ao Senado na vaga suplementar e anunciou sua pré-candidatura a deputado federal em 2026, quando concorrerá ao oitavo mandato na Câmara Federal.
Queria reclamar menos, mas o mundo é tão reclamável…
Foto de Ricardo Silva
Depois dos colégios militares, agora privatização da gestão administrativa das escolas da rede estadual. Vai dar pano pra manga, mas o deputado Hussein Bakri, líder do governo na Assembleia, garante que o projeto a ser enviado pelo Executivo é apenas para 200 colégios estaduais com baixo IDEB e em áreas de vulnerabilidade social. Ontem mesmo Requião Filho, líder da oposição, chiou na tribuna. Logo a APP Sindicato vai entrar em campo. Em tempo: o programa chama-se Parceiro da Escola. A conferir.
Já pensei em fundar uma religião, mas tenho medo que me sigam. (Millôr)
Em Paranavaí, Dona Maria, filha e netas – Foto de João Urban
Do Filósofo do Centro Cínico
Dallagnol 7 a 0 contra; Moro 7 a 0 a favor… O Paraná se firma como um estado de goleadas.
Depois implodir todos os atos da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, ganhou o apelido de Anulador Geral da República.
Agora o senador Sergio Moro é candidatíssimo ao governo do Paraná em 2026. O resto é choro de quem queria sua vaga e mudança de estratégia dos que pretendem substituir Ratinho Junior. Quanto a Lula, o palavrão continua no ar, assim como o espírito da Lava Jato.
Fotos e arte de Ralf G. Stade
Da FOLHAJUS
Tribunal negou por unanimidade recursos de PT e PL que alegavam abuso de poder econômico na eleição
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu por unanimidade na noite desta terça-feira (21) rejeitar os recursos que pediam a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR).
A decisão foi tomada com apoio do presidente da corte, Alexandre de Moraes, que completou o placar de 7 a 0 a favor de Moro, após mobilização nos últimos anos de aliados de Lula (PT) e de Jair Bolsonaro (PL) pela perda de mandato do ex-juiz da Lava Jato.
A cassação foi negada no TSE pelo relator, Floriano de Azevedo, cujo voto foi acompanhado pelos demais (André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo, Isabel Gallotti e Moraes).
Moro foi alvo de recursos do PT e do PL que pediam a sua cassação sob alegação de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e caixa dois nas eleições de 2022. O caso foi parar no TSE após a absolvição do senador no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná.
O cenário favorável a Moro acabou reforçado pelas articulações das últimas semanas.
O julgamento iniciou a menos de três semanas da saída do ministro Alexandre de Moraes da corte, comandada por ele desde 2022. Em 3 de junho, o ministro encerra sua participação como integrante do TSE —Cármen Lúcia será sua sucessora na presidência.
Se fosse condenado, Moro poderia perder o mandato e se tornar inelegível a partir de 2022, o que o impossibilitaria de concorrer a pleitos até 2030. Além disso, seriam realizadas novas eleições para a cadeira do Senado.
As acusações contra Moro tratavam, principalmente, de temas relacionados aos gastos no período que antecedeu a campanha oficial ao Senado. Os partidos argumentaram que os valores foram desproporcionais porque ele almejava a Presidência da República, gerando desequilíbrio entre os concorrentes.
As duas siglas somaram os gastos de Moro desde novembro de 2021, quando se filiou ao Podemos, de olho na cadeira de presidente.
Floriano considerou, em seu voto, que não restou caracterizado nos autos o uso irregular ou abuso de veículos de comunicação. Já sobre os gastos, ele afirmou que “se mostram censuráveis, mormente por candidatos que empenharam a bandeira da moralidade na política”.
Porém, ponderou que para caracterizar uma conduta fraudulenta seria preciso mais do que o estranhamento, indícios, suspeitas ou convicção. “É preciso haver prova, e prova robusta”, afirmou.