Alvíssaras! Em agosto será apresentado na Assembleia Legislativa do Paraná um projeto de lei, de autoria do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), que torna obrigatória a execução de obras de acostamento nas rodovias do Paraná.
Alvíssaras! Em agosto será apresentado na Assembleia Legislativa do Paraná um projeto de lei, de autoria do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), que torna obrigatória a execução de obras de acostamento nas rodovias do Paraná.
Viajar é trocar um tédio por uma amolação.
O Gaiato da Boca Maldita acha que Roberto Requião deveria se candidatar a vereador – e começar tudo de novo. A teoria dele é que se o mobilizador não for eleito prefeito, vai consolidar a fama de candidato profissional, assim como aqueles estudantes que terminam um curso e já entram em outro, sempre, nunca definindo uma profissão, para desespero das famílias.
Lavei roupa demais para o tamanho do varal. Desse drama existencial a Clarice Lispector não falou.
por Jerson Kelman, na FSP
Usina é obra de engenharia que orgulha brasileiros e paraguaios. Já a governança da Itaipu Binacional…
A usina hidrelétrica de Itaipu —campeã mundial em produção acumulada de energia renovável e despachável— é obra de engenharia que orgulha brasileiros e paraguaios. Pena que o mesmo não possa ser dito sobre a governança da empresa Itaipu Binacional.
Em maio passado, o governo anunciou um “entendimento” com o Paraguai sobre a tarifa de Itaipu como algo positivo. Mas, ao contrário, esse “entendimento” aprofunda a injustiça tarifária do setor elétrico. É também desnecessário porque o Tratado de Itaipu não prevê a negociação da tarifa e sim o cálculo para cobrir os custos.
Além disso, por ser uma negociação gravosa aos consumidores brasileiros, deveria ter sido aprovado pelo Congresso (artigo 49, inciso 1º da Constituição Federal).
A tarifa deveria ser calculada para
Como a dívida (item 1) terminou de ser paga em 2024, a tarifa deveria ter caído para cerca da metade, o que não ocorreu.
Foto de Chiara Herrerias Stade
Me arrancam tudo à força, e depois me chamam de contribuinte. (Millôr)
Quanto mais você espera, mais tempo tem pra ficar puto da vida.
Daqui a poucos dias os candidatos à prefeitura de Curitiba estarão oficializados pelas respectivas convenções partidárias. A dúvida para a reta final das campanhas é se a maioria vai adotar a estratégia de conquistar eleitores pelas redes sociais ou no tradicional amansa barro do contato direto, principalmente nas quebradas da periferia (propaganda de tv e rádio é outro departamento). Um velho sábio com experiência de várias campanhas diz que o povão, mas povão mesmo, gosta de ver ao vivo o candidato, para desfazer a impressão de que é um artista de tv ou algo inventado. Quer sentir se é gente de verdade. A conferir.
Um brasileiro de Barbosa Ferraz (PR) – Foto de Rogério Machado
por Elio Gaspari, na FSP
Nenhum radical de seja qual credo for gostará dos resultados do levantamento
O Instituto da Democracia pôs na rua uma pesquisa que mostrou a superposição de algumas agendas entre os eleitores de Lula e os de Jair Bolsonaro. Com grande felicidade, ela se chama “A Cara da Democracia”. Para cabeças polarizadas, a cara da democracia brasileira não é boa. Nenhum radical de seja qual credo for gostará dos resultados do trabalho, compilado pelo pesquisador João Féres Júnior, da Uerj, e mostrado pelo repórter Bernardo Mello.
Um em cada dois eleitores de Lula é contrário às saidinhas de cidadãos encarcerados, e 57% são contrários à proibição de vendas de armas de fogo. Em 2005, o país levou esse assunto a um referendo e a restrição foi derrubada por mais de 60% dos votos, mas virou falta de educação lembrar esse resultado. Legalização do aborto? 69% são contra.
No campo de Bolsonaro, esses números são obviamente mais robustos, mas na sintonia fina voltam a surpreender: se 83% dos eleitores do capitão defendem a militarização das escolas públicas, são acompanhados por 61% dos eleitores de Lula. Mais: 55% dos eleitores de Bolsonaro defendem a pena de morte. Parece pouco, porém no campo de Lula essa percentagem é de 42%.
Opiniões desse tipo podem chocar os bem-pensantes, mas o que a pesquisa pretende mostrar é como o povo da amostra pensa. Aceita-se isso, ou segue-se o conselho do professor Antônio Delfim Netto em 1985, quando Jânio Quadros derrotou Fernando Henrique Cardoso na disputa pela Prefeitura de São Paulo: “Vão precisar mudar de povo”.
A cepa conservadora do eleitorado brasileiro está aí. O Brasil tem um eleitorado conservador em relação à segurança pública e aos costumes.
Os eleitores de Bolsonaro e Lula não são semelhantes em relação a alguns temas: 23% de um são contra o Bolsa Família, já no outro lado, só 9% (14% não opinaram.)
De certa maneira, criaram-se dois estereótipos. O do sujeito que votou em Bolsonaro ficou previsível. Já o de Lula deveria levar seus explicadores do Brasil a calçar as sandálias da humildade. A “Cara da Democracia”, compilada por Féres, mostrou que mais de 20% dos eleitores de Lula são favoráveis à prisão de mulheres que interrompem a gravidez (36%), à privatização da Petrobras (37%) e contrários à punição de militares que participaram do 8 de janeiro (29%). Depois de dez anos da demonstração das virtudes das cotas raciais nas universidades, 35% dos eleitores de Lula são contra. Do lado de Bolsonaro são 52%.
Colocando-se esse número ao lado do 1,8 ponto percentual que deu a vitória a Lula, percebe-se o vigor de uma das Leis de Heitor Ferreira: “Muitas vezes, não é um candidato que ganha, só outro que perde”. Bolsonaro perdeu em 2022, como o PT perdeu em 2018. Num exercício de passadologia, qual teria sido o resultado da eleição se Bolsonaro não tivesse pronunciado as palavras “vacina” ou “cloroquina”?
A agenda progressista tem virtudes, até porque a do regressismo amarrou o Brasil à escravidão e ao contrabando de negros. Mesmo assim, não é assim que marcham as sociedades. Quem ouvia Martin Luther King em 1963 jamais imaginaria que, em 2024, Donald Trump estivesse de novo com um pé na Casa Branca.
Fotos de Roberto José da Silva
Esquecida nos últimos anos, a Rua XV, que pode ser chamada de Rua das Flores, aguarda a visita de todos os candidatos à prefeitura de Curitiba.
Do constitucionalista português Carlos Blanco de Morais, no Conjur:
Quem governa o Brasil não é mais o presidente da República. A conjunção de dois fatores — a falta de maioria no Congresso e o empoderamento do Parlamento e do Supremo Tribunal Federal — alteraram a dinâmica do país onde, historicamente, o Executivo sempre foi hipertrofiado, em desfavor da atrofia dos outros poderes.
Confira a entrevista:
Da Agência Estadual de Notícias
TV Paraná Turismo transmite para todo Brasil a finalíssima da Segundona do Paranaense
A TV Paraná Turismo transmite neste sábado (27) para todo o Brasil o segundo jogo da final da Segunda Divisão do Campeonato Paranaense 2024. A partida entre Rio Branco e Paraná Clube será transmitida direto do Estádio Gigante do Itiberê, em Paranaguá, a partir das 16 horas. No primeiro jogo, no último sábado (20), na Vila Capanema, em Curitiba, o Tricolor saiu na frente do Leão da Estradinha no placar de 1 a 0 e agora joga pelo empate.
Sobre um candidato a vice de chapa poderosa, pessoa que está a mil na campanha deixou escapar essa:
Ele tá no aquecimento, pronto para entrar. Mas vai entrar e logo volta para o banco. Duro vai ser fazer ele ficar quieto no banco.
Pode ser tudo.