14:43Aquecimento na beira do campo

A saída de Beto Preto da secretaria da Saúde aliviou muita gente que via nele um potencial candidato ao  governo do Estado. Ele ficou na dele. seu diretor geral assumiu. ele retornou a Brasília para a cadeira de deputado federal mas… como se diz em Apucarana. está no aquecimento na beira do campo ´para entrar no jogo complicado da eleição para prefeito. Isso é ´política!

14:16Paulo Leminski, o poeta pop que o Brasil perdeu há 35 anos

Da BBC News, por Edison Veiga

“não discuto/ com o destino// o que pintar/ eu assino”

Mesmo quem não gosta de poesia já deve ter se deparado com esse poeminha simples, direto e pungente, sem pontuação, sem nenhuma letra maiúscula, sem palavra difícil de entender. Mas cheio de significados.

Foi esse tipo de construção que fez do curitibano Paulo Leminski (1944-1989) um poeta pop. Com estilo próprio e linguagem marcante, ele se apropriou de ditados populares e da sofisticação minimalista dos haicais japoneses, usou e abusou de gírias e palavrões, incorporou clichês publicitários à poesia e escreveu frases que poderiam muito bem estarem pichadas em muros — muitas, aliás, depois o foram.

Nesta sexta (7/6) se completam 35 anos que ele morreu, em decorrência de complicações de uma cirrose hepática. Seus problemas com o álcool foram uma constante — ele costumava dizer que tinha uma litroteca, pelo hábito de esconder garrafas de vodca detrás dos livros de sua biblioteca. Morreu cedo, aos 44 anos, mas deixou uma obra que influenciou e até hoje influencia poetas e escritores brasileiros contemporâneos.

Neto de poloneses que imigraram para o Brasil, Leminski nasceu há 80 anos. Aos 14, deixou a família no Paraná e decidiu morar por um ano no Mosteiro de São Bento, em São Paulo. Ali, em meio à vasta e erudita biblioteca mantida pelos tradicionais religiosos, aprendeu filosofia, literatura clássica e fundamentos de latim e teologia.

De volta a Curitiba, deixou de lado as ideias que lhe ocorreram de também ele se tornar um monge. Acabou se tornando escritor, poeta, músico, crítico literário, jornalista, publicitário, tradutor e professor. Chegou a cursar Direito e Letras — mas não concluiu. Em boa parte da sua trajetória, ganhou a vida como professor de história e de redação em cursinhos pré-vestibulares. A partir dos anos 1970, também trabalhou em agências de publicidade.

Sua estreia no mundo literário ocorreu em 1964, quando ele publicou cinco poemas da revista Invenção, capitaneada pelo concreto Décio Pignatari (1927-2012).

Seus livros mais importantes são ‘Polonaises’, de 1980, ‘Caprichos e Relaxos’, de 1983, ‘Distraídos Venceremos’, de 1987, e a prosa experimental ‘Catatau’, cuja primeira edição saiu em 1975.

Para especialistas, são muitas as características que fizeram de Leminski um poeta pop. Mas, principalmente, o fato de ele ter entendido a linguagem de seu tempo — e conseguido dialogar com isso.

“Leminski rompeu com códigos, paradigmas, conceitos, foi totalmente livre de escolas ou tendências. Por isso, atravessa diversas gerações e seduz os mais diversos gostos no que tange à poesia”, define à BBC News Brasil a poeta e tradutora Flora Figueiredo.

O poeta e tradutor André Capilé, professor de Literatura Brasileira na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), diz à BBC News Brasil que “Leminski sempre foi um poeta atento a seu próprio tempo” e soube travar “diálogos intensos com aspectos da cultura, respondendo também à contracultura”.

“Esse tipo de comunicação rápida e direta com os acontecimentos de seu período, considerando sua trajetória poética, o coloca quase como uma figura extemporânea, que o converte em poeta contemporâneo o tempo todo”, conclui.

“Não se faz nada de bom sem entusiasmo. E isso Paulo Leminski tinha de sobra, bem como doses fartas de excesso e vigor intelectual e criativo”, avalia à BBC News Brasil o jornalista, poeta e professor universitário Fabrício Marques, autor de, entre outros ‘Aço em flor: a poesia de Paulo Leminski’.

Para ele, Leminski foi “um defensor da ligação da poesia e da vida num grau máximo”. “Alguém com um sentido de urgência”, diz. A também poeta Alice Ruiz, ex-companheira de Leminski, certa vez afirmou que ele tinha “uma pressa de viver como quem morre”.

“Com ele, não havia meio termo: era poeta 24 horas por dia, sem intervalos. A poesia era seu tesouro, uma das fontes de seu prazer. Por ela e para ela”, acrescenta Marques.

“Esse amálgama entre vida e obra, essa paixão irrestrita pela linguagem pode explicar um pouco a popularização desta poesia e o destaque à sua face mais pop”, analisa. “Além disso, sua persona e suas intervenções na arena pública, nos mais variados gêneros e espaços, eram muito sedutoras, criando um forte elo com os leitores.”

O sucesso segue importante para o mercado editorial. ‘Toda Poesia’, reunião de todos os livros de poemas de Leminski vendeu 170 mil exemplares em 2013 — uma cifra muito interessante para o nicho.

Curitibano como Leminski, o também professor universitário, poeta e tradutor Ivan Justen diz à BBC News Brasil que se tornar poeta pop “era a intenção” do autor de ‘Caprichos e Relaxos’. “Depois de ter feito o que ele chamava de ‘serviço militar’ com os poetas concretos, e de publicar o ‘Catatau’, um livro que ultrapassa o limite da inteligibilidade, Leminski queria ser lido e admirado pelas massas”, contextualiza.

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11:39Pacheco em Cascavel

Assim veio:

Na manhã de hoje (07) o presidente estadual do Podemos no Paraná, Gustavo Castro, que está em Cascavel cumprindo agenda de compromissos mirando as eleições deste ano, declarou que “o Podemos tem em Marcio Pacheco a convergência de valores e objetivos que o partido buscava em um pré-candidato a prefeito e por isso apertamos as mãos pelo bem de Cascavel”, disse.

11:03A diferença?

O carro abre-alas da campanha de Eduardo Pimemtel à prefetura de Curitiba tem Ratinho,ior, Rafafal Greca e o canddato dizendo. com o Psd “Tá fazendo toda diferença” e por isso faz toda a diferença. A conferir

9:02Africano de primeira viagem

por Carlos Castelo

Ando lendo muitos autores d’África lusófona. Dentre os favoritos estão José Eduardo Agualusa, Pepetela, Nelson Saúte, Mia Couto, Ondjaki. Neles, há um universo de novidades que parece impossível. Eu sei, não há nada de novo sob o sol. No entanto, posso asseverar, o sol africano traz certas surpresas que as outras estrelas não proporcionam.

O contato com tais situações, e especialmente com o linguajar dos angolanos, moçambicanos, caboverdianos, me transpôs a um outro tempo. Foi pouco antes de me casar. Quis fazer uma viagem sozinho, para localidades nunca dantes percorridas, talvez até para comprovar se estava no ponto para estabelecer uma família.

Providenciei logo as passagens para os destinos escolhidos: Gabão, Costa do Marfim, Angola, Moçambique e Cabo Verde.

Angola e Moçambique estavam na lista porque queria conhecer, de perto, os rastros da guerra que acompanhava nas linhas de Mia Couto e Luandino Vieira. Costa do Marfim foi apenas por curiosidade pelo lírico nome da nação. Cabo Verde por causa da música, pela qual tenho devoção até os dias de hoje (leia-se Tito Paris, Teófilo Chantre, Humbertona, Bau e a diva dos pés descalços Cesária Évora).

Gabão continha uma razão à parte: lá morava um primo engenheiro, metido num projeto incomum. Estava construindo uma série de gigantescas garagens para tanques de guerra. Carlos, meu xará, com sua aventurosa estada em Libreville, foi quem, de fato, me inspirou a partir para aquele continente.

Lembro-me de num jantar, em casa de meus pais, o parente relatar que, certa vez, a esposa fora lhe buscar no Ministério da Guerra gabonês. Atrasada, saiu afoitamente do carro se esquecendo de colocar o véu sobre a cabeça. Da janela do gabinete, Carlos presenciou o princípio do apedrejamento. Se não fosse ligeiro até a calçada, a tragédia estaria consumada.

Quanto mais eu ouvia aquelas exóticas narrações, mais aumentava o desejo de me lançar à África feito um Gauguin na Polinésia Francesa.

Iniciaram-se os preparativos. A viagem principiaria pelo Gabão, onde me hospedaria com os familiares. Em seguida, iria me espraiando, em minha própria companhia, pelos outros cantões. Juntamente com os vistos, fiz as vacinas obrigatórias: febre amarela, hepatite A, hepatite B e tifoide.

Com tudo arranjado, no dia anterior ao embarque a reação aos imunizantes foi tão grande – febre, fadiga e tremores – que não apresentei condições físicas para embarcar rumo ao sonho africano. Cai doente do remédio.

Libreville foi indefinidamente adiada, os hotéis reembolsados, os tickets poderiam ser trocados no prazo de um ano.

E assim se deu. Dez meses depois, a esposa e eu usamos as passagens aéreas para ir a Portugal em lua de mel. Visitei os colonialistas, sim, mas ainda hei de render minhas honras aos, até hoje, colonizados.

(Publicado no O Dia)

8:49Tire as construções da minha praia

por André Roncaglia

Ideia de criar uma ‘Cancún brasileira’ é o retrato de elites econômicas predatórias

de um ano, chuvas torrenciais e deslizamentos de terra deixaram 64 mortos e milhares de desabrigados na Vila do Sahy, em São Sebastião, no litoral paulista. A desigualdade de riqueza se traduziu em focalização da tragédia nos mais pobres, desproporcionalmente vulneráveis às intempéries climáticas causadas pelo consumo desenfreado dos ricos.

O Senado agora deseja liberar a selvageria do mercado imobiliário sobre nossas praias. A Comissão de Constituição e Justiça aprovou, na semana passada, uma proposta de emenda à Constituição que busca transferir a jurisdição das áreas de Marinha da União para estados, municípios e proprietários privados.

A “PEC das Praias” cria um problema inexistente no Brasil. Ao descentralizar-se a propriedade do terreno de Marinha, abrem-se as portas para um contubérnio legislativo subnacional —além do risco a comunidades locais e ao ecossistema ao longo dos 8.500 quilômetros da costa brasileira.

Um dos argumentos em defesa da proposta é que, ao fazer o cercamento do espaço público de Marinha, potencializa-se a preservação das áreas, agora sob controle atomizado de quem realmente tem interesse econômico na área.

O argumento é primitivo. O conluio entre a aristocracia e o poder público locais torna real a ameaça a áreas de preservação ambiental. O exemplo do Rio Grande do Sul deveria ser suficiente para bloquear tamanho despautério. A jurisdição federal dificulta a captura regulatória por poderes locais e deveria ser mantida.

A proposta é mais uma tentativa de impor ao Brasil um transplante mal-ajambrado da realidade norte-americana. Diferentemente do Brasil, onde a União é proprietária de tudo o que está abaixo da superfície e de toda a extensão costeira, nos EUA a ocupação do litoral se deu de forma descentralizada, à mercê dos lucros imobiliários e da concentração de riqueza promovida pelo neoliberalismo pós-1980.

Reportagem de Michael Waters para a revista The Atlantic, em setembro de 2023, mostrou a bagunça que é o sistema norte-americano. Grande parte das propriedades que margeiam a costa está em mãos privadas: cerca de 60% em Nova York e na Flórida. No norte do país, a situação fica pior: nos estados de Maine e Massachusetts, menos de 12% da costa marítima é de livre acesso. A maior demanda por terrenos à beira-mar elevou os preços e foi dificultando o acesso às áreas públicas de praias parcialmente privadas.

A pressão pela privatização de áreas costeiras ganha vulto mundo afora. Austrália, Itália, Espanha e Porto Rico, para citar alguns países, enfrentam processos similares.

A causa dessa invasão das praias é a extrema concentração de riqueza, que não dá mostras de arrefecer. Levantamento recente mostrou que, em 2023, os 22,8 milhões de pessoas mais ricas do mundo somaram uma riqueza conjunta de US$ 86,6 trilhões.

Tamanho poder econômico se traduz em poder político, por meio de lobby para desregulamentar mercados, em particular o imobiliário, destino de investimento preferido pelos indivíduos mais ricos.

Como mostrou a Folha9 dos 81 senadores têm imóveis ou terras nessa faixa em questão. A ideia de criar uma “Cancún brasileira” é o retrato de elites econômicas predatórias, incapazes de usar sua riqueza para gerar inovações tecnológicas e soluções para os desafios do século 21.

Mesmo que ocorra um recuo tático por parte do Congresso —devido à reação negativa da opinião pública—, deve-se manter a vigilância contra essa intentona privatista.

Tornar o espaço público das praias uma mercadoria levará à exclusão da população de uma recreação acessível e do contato com a nossa natureza, cada vez mais ameaçada.

Ouçamos o brado do grupo BaianaSystem, na canção “Lucro (Descomprimindo)”: “Tire as construções da minha praia, não consigo respirar!”.

*Publicado na FSP

16:57O juiz por trás da campanha para enterrar a maior investigação de corrupção da América Latina

Do Financial Times

Dias Toffoli enfurece ativistas ao ajudar a desmantelar o legado da investigação da Lava Jato no Brasil

A reunião foi presidida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu foco incontroverso foi a ajuda humanitária ao sul do Brasil, atingido pelas enchentes.

Mas a presença de dois convidados evitados durante anos nos círculos políticos por corrupção, e a sua proximidade com Lula, representaram um surpreendente regresso à desgraça.

Sentados de cada lado do presidente na reunião de maio em Brasília estavam Joesley e Wesley Batista, os irmãos bilionários por trás do gigante frigorífico JBS que admitiram ter pago subornos multimilionários durante a Lava Jato – ou “Lava Jato” – corrupção de alto perfil. escândalo.

Para muitos, o seu regresso público ao trabalho sublinha o quão abrangente o legado da longa investigação da Lava Jato está a ser apagado após o regresso de Lula, no ano passado, à presidência para o seu terceiro mandato não consecutivo. A investigação de subornos de uma década revelou corrupção generalizada envolvendo dezenas de políticos e empresários durante um período em que o partido de Lula estava no poder.

Grande parte do trabalho para desmantelar os resultados da investigação – que recuperou bilhões de dólares das empresas envolvidas – esteve nas mãos do Supremo Tribunal Federal e, em particular, do ministro José Antonio Dias Toffoli.

Ex-advogado do Partido dos Trabalhadores de Lula, Toffoli provocou ao longo do ano passado a ira de ativistas anticorrupção com uma série de decisões controversas.

O juiz anulou no mês passado todas as decisões criminais contra o industrial Marcelo Odebrecht, descendente do conglomerado de construção Odebrecht e figura central na investigação da Lava Jato, que em 2016 admitiu crimes como suborno e cumpriu pena de prisão. Continue lendo

15:44Quando julho chegar

Enquanto se fala em vice, o andar de cima da tropa de choque do candidato Eduardo Pimentel aguarda ainda mais composições partidárias. Sim, Marilza é um nome, mas a avaliação para fazer dupla na chapa vai até julho.

15:32Marqueteiro

Do Gaiato da Boca Maldita:

Moro disse que Gilmar vendia sentenças. Moro deverá ser condenado pelo STF. mas sem prisão ou cassação do mandato de senador. O marqueteiro de Moro é um gênio.

15:03O nome dela é Marilza

Em agosto do ano passado o nome de Marilza Dias apareceu em nota deste blog como candidata à vaga de vice na chapa de Eduardo Pimentel. Funcionária de carreira na prefeitura, agora ela cresceu, mesmo porque tem a simpatia do prefeito Rafael Greca. Agora se desincompatibilizou do cargo que exercia, ao contrário de Fernando Jamur, outro forte concorrente. Pode ser tudo.

 

14:53JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

A esquerda só tem um jeito de fazer a luta continuar de forma efetiva: elegendo parlamentares em número suficiente para peitar os adversários também com argumentos. Senão vai ser a repetição do que aconteceu nesta semana com o projeto Parceiro da Escola. Começou com uma invasão na segunda-feira e hoje parece que aconteceu há dez mil anos atrás.

11:37COISAS DELETÁVEIS

´por Carlos Castelo

O chique Portal da Crônica Brasileira, mantido pelo empoderado Instituto Moreira Salles, saiu com uma matéria sobre as crônicas-lista de Paulo Mendes Campos. Apesar de ser leitor frequente do mineiro, desconhecia sua faceta de enumerador. Apreciei bastante a lista de coisas deleitáveis e decidi criar uma só de coisas deletáveis (sem o i).

  1. Gente com bafo. 2. Pegar engarrafamento. 3.Fazer declaração de Imposto de Renda. 4. Filas. 5. Mudar de casa. 6. Limpar privada. 7. Ficar preso em elevador. 8. Levar multa de trânsito. 9. Domingo à noite. 10. Lavar louças. 11. Ir a uma repartição pública providenciar documentos. 12. Fazer dieta. 13. Acordar de madrugada e perder o sono. 14. Monólogo com telemarketing. 15. Exames clínicos de laboratório. 16. Falta de luz com subida ao 20º andar pelas escadas. 17. Cachorro com piriri. 18. Pedir dinheiro emprestado. 19. Vídeo do Carpinejar falando sobre relacionamentos. 20. Golpe de internet. 21. Grupo de WhatsApp com parentes de extrema-direita. 22. Após o número dois, notar que acabou o papel higiênico. 23. Aguardar atendimento em Pronto-Socorro. 24. Cortar o dedo com papel.25. Música sertaneja. 26. Agroboy dando opinião política. 27. Vendedor de loja folgado. 28. Pisar em caca de cachorro na calçada. 29. Flato em ambiente fechado. 30. Casal transando no apartamento ao lado, aos gritos e uivos. 31. Ressaca de vinho barato. 32. Visita de criança precoce. 33. Vídeo de escritor lançando livro no Catarse. 34. Discurso de imortal da Academia Brasileira de Letras. 35. Filme com final em aberto. 36. Série de TV mela-cueca. 37. Perder voo. 38. Spam. 39. Cozinhar cansado. 40. Esquecer a senha do Wi-Fi. 41. Dengue. 42. Tratamento de canal. 43. Merchandising. 44. Mesa-redonda de futebol. 45. Acordar cedo no sábado. 46. Turbulência em viagem aérea. 47. Check-in / Check-out. 48. Boleto atrasado. 49. Praia privatizada. 50. Releitura de canções bregas por artistas pseudointelectuais. 51. Cheiro de fritura na roupa. 52. Pessoa que estala os dedos. 53. Comida fria. 54. Cabelo na refeição. 55. Perder a chave de casa. 56. Garçom slow-motion. 57. Barata voando. 58. Spoiler. 59. Crítico de gastronomia. 60. Falta de água. 61. Hemorroidas. 62. A Voz do Brasil. 63. Âncora de telejornal metido a engraçadão. 64. Influencers. 65. Milionário querendo se passar por gente simples. 66. Celular morto. 67. Cantor nordestino decalcando Bob Dylan. 68. Ignorantismo coletivo. 69. Reunião de pais e mestres. 70. Preço estratosférico por ingresso de show. 71. Declarações de autores de autoajuda. 72. Banda de rock formada por crianças. 73. Resort decadente. 74. Morbidez em torno do estado de saúde de celebridades. 75. Restaurante contemporâneo de culinária conceitual capixaba. 76. Comediante de stand-up down. 77. Psicanalhistas. 78. Horário Eleitoral Gratuito. 79. Portal Gov.Br dando pau. 80. Cair na malha fina. 81. Cursos de escrita criativa ministrados por quem não é criativo. 82. Porque fez pós-graduação na Fefeleche pensa que é James Joyce. 83. Filósofo em programa de auditório. 84. Humorista que repete piada. 85. Temaki com cream cheese. 86. Escritor especialista em prêmio literário. 87. Motorista de Uber que não sabe usar o Waze. 88. Cerveja feita de milho. 89. Palestra de publicitário. 90. Crônicas em forma de listas. 91. Netanyahu.