10:42Quieto, mas comunica

Pode ser tudo, pode ser nada, mas há um republicano de primeira viagem quietinho e cheio de esperança que pode ser uma surpresa a escolha do nome dele para ser o vice de Eduardo Pimentel na chapa do PSD. Assim, terminaria a disputa entre as tropas da prefeitura e do governo. Comunicador ele é.

10:00NELSON PADRELLA

Nero tocava lira. Dizem, eu mesmo, ver nunca vi. Já Lira, Nero que não me ouça, liberou geral para os meninos saírem na porrada. A Polícia da Casa que faça vistas grossas. Rolou um clima? Deixa rolar. Rolou porrada? Policia não está vendo nada. Lira é um cara cheio de ideias.

9:36O julgamento: Operação Lava Jato no banco dos réus

por Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay

“O errado não deixa de ser errado só porque a maioria concorda e participa.”
Leon Tolstói

Na última sexta-feira, dia 7 de junho, encerrou-se o julgamento virtual do caso que analisava, no Conselho Nacional de Justiça, a abertura de um processo administrativo contra dois desembargadores federais e dois juízes da tristemente famosa República de Curitiba. Por 10 votos a 5, em decisão histórica, prevaleceu o posicionamento do corregedor, ministro Salomão, que determinava o prosseguimento do processo até o julgamento final do mérito. E contra o voto e o empenho do Presidente do Supremo Tribunal e do CNJ. Não é pouca coisa.
Importante termos a dimensão exata do que isso significa. O CNJ não estava analisando a conduta de 4 magistrados quaisquer. O que estava em julgamento era a Operação Lava Jato e tudo que ela representa.
O chefe do grupo, o ex-juiz Sérgio Moro, não estava sendo julgado porque desistiu da toga e foi buscar o abrigo da imunidade parlamentar. É hoje senador e não pode mais ser submetido ao órgão de classe. Da mesma maneira, o subchefe, o ex-procurador  Deltan Dallagnol, quando submetido ao Conselho Nacional do Ministério Público, órgão competente, optou por também abandonar as hostes do Ministério Público, fugindo da punição, e refugiou-se na Câmara dos Deputados. Foi abatido em plena rota de fuga, tendo seu mandato de deputado federal cassado. Continue lendo

9:36Que é isso, deputado?

Da coluna de Leandro Mazzini no jornal O Sul

Muita gente grã-fina convidada saiu constrangida e cedo da festança de aniversário de jovem deputado federal do Rio de Janeiro, em Brasília, há três semanas. Relatam que havia 25 garotas de programa contratadas para acompanhar os solitários. Eram encaminhadas para mesas de políticos “solteiros” na casa.

8:27Justiça decide hoje onde será júri popular de acusado de matar petista em Foz

Do enviado especial

A pedido da defesa, TJ-PR avalia se julgamento será retirado do local onde ocorreu o crime

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) julga, nesta quinta-feira (13), o pedido da defesa de Jorge Guaranho – réu pelo homicídio do petista Marcelo Arruda em 2022 – para que o júri popular seja retirado de Foz do Iguaçu, local do crime.

No pedido, que será analisado a partir das 13h30, os advogados de Guaranho alegam que haveria comprometimento no júri de Foz, já que o caso teve ampla divulgação pela imprensa, o que causaria pré-decisão por parte dos componentes.

O advogado da assistência de acusação Daniel Godoy Junior comenta que a repercussão da morte de Arruda foi nacional e por isso não há motivo para mudança. “Vamos defender a manutenção do júri em Foz do Iguaçu, já que se trata do juiz natural da causa”, afirma.

O julgamento deveria ter sido dia 04 abril, mas acabou sendo suspenso, quando a defesa de Guaranho abandonou o plenário após ter negados pelo juízo uma série de pedidos.

Remarcado então para 02 de maio, foi novamente suspenso após pedido de mudança de foro. Continue lendo

8:24NELSON PADRELLA

Não farás imagens de quem quer que seja, pai, mãe, vó, tia, passarinho, ovos, uvas, vulvas. Nada deve ser representado. Todas as estátuas devem ser quebradas, Davi, Pietá, Cristo Redentor, The Liberty, arrancados das paredes dos quartos e das salas as fotos dos pais, mães, avós, nenês, gato, cachorro, passarinho, mandorová.

8:21As garras do Moro

Do correspondente em Brasília

Livre da cassação do mandato, o senador Sergio Moro já colocou as garras de fora e articula para ganhar o espaço do União Brasil que está com o também paranaense e deputado federal Felipe Francischini.

7:24Sindicalistas denunciam governo do Paraná à Organização Internacional do Trabalho

Da FSP
Gestão Ratinho Junior pediu prisão da presidente do sindicato dos professores após movimento grevista
Presidentes de centrais sindicais que participam da Conferência Internacional do Trabalho em Genebra, na Suíça, entregaram uma denúncia à Organização Internacional do Trabalho em que acusam o governo do Paraná de realizar práticas antissindicais.
Eles listam, na representação, as atitudes tomadas pela gestão Ratinho Junior (PSD) contra greve dos professores, iniciada em 3 de junho e encerrada na noite do dia 5. O alvo do movimento era o projeto que visa entregar a administração de duzentas escolas da rede estadual para a iniciativa privada, aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná.

Entre as medidas contra a manifestação dos professores, eles mencionam ação na Justiça em que a gestão estadual pediu multa diária de R$ 100 mil do sindicato dos professores e funcionários de escolas e também a prisão da presidente da instituição, Walkiria Mazeto, por suposta desobediência a uma liminar que tratava da greve.

Eles também citam a utilização de dados internos da secretaria de Educação para enviar vídeo contra a greve para pais e responsáveis por alunos das escolas públicas. O conteúdo do vídeo critica o sindicato e fala de manifestações “partidárias e violentas” que colocariam “seu filho em risco”.

Segundo a representação, assinada por CUT, CSB, CTB e Força Sindical, a gestão paranaense não respeitou o direito à greve, colocou em risco a continuidade de funcionamento do sindicato por meio do pedido de multas elevadas e ameaçou a liberdade individual da dirigente sindical.

Após avaliação de admissibilidade da queixa, a OIT pode abrir investigação sobre o ocorrido

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7:03Cortes de privilégios

por Célio Heitor Guimarães

Já tive o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em melhor conta. Egresso da advocacia, com notório saber jurídico e elevado prestígio profissional, sempre se comportou com competência, seriedade e serenidade em seus julgados. Bastou, porém, alcançar a presidência do STF para descer à vala comum e justificar os privilégios dos homens de toga.

Quando o colega Dias Toffoli recebeu a devida malhação da imprensa por comparecer à final da Champions League, na Inglaterra, com segurança e diárias internacionais de R$ 39 mil pagas pelo erário, S. Exª. o ministro Barroso saiu-se com estas pérolas: 

“Até pouco tempo atrás, os ministros do Supremo Tribunal Federal circulavam em agendas pessoais e até institucionais inteiramente sós. Infelizmente, nos últimos anos, fomentou-se um tipo de agressividade e hostilidade que passaram a exigir o reforço da segurança em todas as situações”.

E seguiu: “As autoridades públicas de todos os Poderes circulam com esse tipo de proteção seja em eventos privados, seja em eventos públicos. Porque, evidentemente, a agressão ou o atentado contra uma autoridade, em agenda particular ou não, é gravosa para a institucionalidade do país”.

Ah, é, meritíssimo?! Dessem-se ao respeito e se comportassem sempre com retidão, seriedade, discrição e sem exibicionismos inúteis, as tais “autoridades” não precisariam de “reforço de segurança”, podendo circular livremente, aqui ou lá fora, sem qualquer risco, recebendo da população apenas reverência, admiração e agradecimento.

O mesmo Toffoli já havia recebido R$ 99,6 mil públicos para um segurança acompanhá-lo em eventos em Londres, Reino Unido e Madrid, semanas atrás.

O Excelso Pretório, como se recorda, também pagara quase R$ 200 mil em diárias para policiais federais acompanharem ministros em viagem de fim de ano aos Estados Unidos.

Para não sofrer críticas, o STF tirou do ar o portal da transparência com informações públicas. O motivação foi de que a corte “está em processo de atualização da ferramenta”. Então, tá!

Só que, quando voltou ao ar, o site não mais disponibilizava dados sobre viagens internacionais dos ministros.

Pois é, o ínclito ministro Luís Roberto Barroso não é mais aquele. Está, inclusive, perdendo a autoridade. Prova é que o Conselho Nacional da Magistratura, que Barroso também presidente atualmente, contrariando a sua orientação, resolveu processar juízes que atuaram na Lava Jato.

Ah, sim, estava quase me esquecendo do ministro Gilmar Mendes, sempre presente nos noticiosos e nem sempre de forma auspiciosa. Por exemplo, segundo a Folha de S. Paulo, o Senado Federal está arcando com o custo de R$ 317 mil relativos a cursos de mestrado e doutorado para dois senadores no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), que tem o ministro Gilmar Mendes como sócio.

P.S. – Segundo a edição de domingo do Estadão, “com remunerações que ultrapassam o teto do funcionalismo público e chegam a R$ 200 mil, juízes do Paraná querem esconder os valores dos penduricalhos que ganham e saber a identidade dos cidadãos que consultarem seus salários no portal da transparência. Os magistrados alegam que a exposição de salários gera ‘máculas’ e pode afetar a segurança pessoal e de familiares”. O pedido para ocultar os valores dos penduricalhos foi feito pela Associação de Magistrados do Paraná (Amapar) ao TJ/PR, em abril. O TJ garante que o pedido foi arquivado.