9:06Balão de R$20 mil
Da Agência Estadual de Notícias
PCPR prende quatro por soltura de balões que chegavam a custar mais de R$ 20 mil
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu quatro pessoas em flagrante ligadas a um grupo criminoso envolvido em incêndios e soltura de balões. As capturas aconteceram durante uma operação deflagrada na manhã desta segunda-feira (1º), em Curitiba. Durante a ação ainda foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão. Um dos balões apreendidos estava sendo produzido há 4 anos ao custo de mais de R$ 20 mil.
9:02Ex-líder de Bolsonaro no governo Lula?
De Leandro Mazzini, na coluna Esplanada
Quando o cenário não vai bem, Lula da Silva sabe, demora a agir para preservar amigos e não perder laços. Não será diferente no fim do ano. A articulação política está travada. Haverá trocas no Palácio e na Câmara dos Deputados. É certo que, perto de sua porta, haverá um ministro não-petista. Os nomes à mesa são do PSD do poderoso Gilberto Kassab e até do Progressista – ainda bolsonarista, mas de portas abertas para um diálogo.
Do Maringá News
PS – O ex-líder de Bolsonaro e atual secretário de Ratinho Junior encontrou-se este ano ao menos duas vezes com Lula, sendo uma no Palácio da Alvorada. Alguém tem dúvidas sobre qual pepista pode virar ministro de Lula e ao mesmo tempo trazer Bolsonaro para a campanha do irmão mais velho do PP?
8:53A VIDA COMO ELA É
Foto de Carlos Castelo
8:14JORNAL DO CÍNICO
Do Filósofo do Centro Cínico
Na próxima manifestação pró-Bolsonaro a bandeira francesa vai aparecer como símbolo de civilização a ser seguida – sempre pela via da direita.
7:58Exibicionismo
Mas tá todo mundo no palco, seu!? Este país não tem espectador? (Millôr)
7:52Ao lado, mas nem tanto
Num evento do PL no sábado, Paulo Martins, assessor do governador Ratinho Junior, tinha ao seu lado Eduardo Pimentel, candidato a prefeito. Como a especulação sobre o vice da chapa tem mais espaço que muita pré-campanha, cravaram que a dupla estava formada. Pode ser tudo, pode ser nada, mas Pimentel garante que não há nada definido e que estava ali porque quer o PL inteiro ao seu lado na coligação. Isso deverá estar definido no retorno das férias do governador.
7:31Dr. Zureta
Requião vai e volta sempre o mesmo.
7:21A VIDA COMO ELA É
Foto de Rogério Machado
7:13O conceito histórico de Estado moderno não pegou na América Latina
por Luiz Felipe Pondé, na FSP
A globalização do capital do crime é muito mais ágil do que a do capital legítimo
Saudade do corrupto honesto. Bastava-lhe um punhado de dinheiro e uma gostosa. Hoje, a corrupção é sistêmica, profissional, tem marketing e governança. Logo haverá um MBA.
O Brasil está à deriva. Uma jangada ao sabor das tempestades. Dominado pelos salamaleques de autoridades promíscuas. Antes se tratasse de sexo, mas não, trata-se de simples falta de vergonha na cara regada a muito “blábláblá”.
As pautas humanistas, elas em si importantes, quando transformadas em foco das instituições públicas, tornam-se justificativas para a pura inação regada a festas e eventos. Inação diante da principal ameaça à democracia —tema da moda—, do cadafalso dos brasileiros no cotidiano, do desespero com as instituições judiciais: o crime organizado.
O Estado está atravessado pelas acomodações ao crime organizado. O mercado também acomoda-se às demandas dos “novos players” —o capital criminoso.
Claro que esse é um drama mundial. A globalização do capital do crime é muito mais ágil do que a do capital legítimo —não vou entrar no debate sobre essa legitimidade aqui, porque cada vez mais será difícil a separação entre dinheiro limpo e dinheiro sujo no mercado mundial.
Sobre isso, aliás, o filósofo britânico John Gray, autor do excelente “Cachorros de Palha”, já disse que sua principal objeção ao mercado da biotecnologia regada a inteligência artificial é que um dos seus patrocinadores “premium” será o crime organizado. Argumento elegante que desvia o foco da crítica do comum debate ético para a incomum consciência de que o mundo, como sempre, capitula —para além dos seus eventos festivos, cada vez mais parecidos com a Disney— diante da violência organizada de cada época.
O conceito histórico de Estado moderno, nascido lentamente na Europa depois de guerras religiosas devastadoras, não pegou na América Latina, com possíveis exceções nalguns países, por algum tempo.
A principal ameaça à democracia no Brasil é o narcotráfico, “player” na vida institucional do país, de lavagem de dinheiro no mercado a incursões sólidas e sustentadas nos agentes públicos de vários graus.
Fala-se muito da incursão das redes e plataformas na soberania do Estado brasileiro, com palavras pomposas, mas, na verdade, quem está destruindo a soberania do Estado brasileiro é o narcotráfico.
Todo mundo sabe disso, inclusive os bonitinhos que fumam um baseado. Fume um baseado, mas não pose de santa Teresinha, mesmo com as bênçãos dos cardeais do STF. O país está à beira de uma guerra civil silenciosa, mata-se gente a rodo, mais do que numa guerra, e tudo que o brilhante presidente faz é posar de papa dos oprimidos.
Mas a promiscuidade do Estado brasileiro não está limitada à participação nos negócios do crime organizado.
O comportamento promíscuo junto a empresários poderosos, suas festas, eventos patrocinados, viagens caras ao exterior para discutir um país ingovernável, onde se morre de fome, onde bandidos matam gente honesta —claro, existe os bonitinhos que acham que bandidos são vítimas sociais—, onde você não pode falar no celular na rua, onde quando você para no trânsito você espera algo pior do que o trânsito em si.
A política sempre se deu bem com a patifaria, o crime, a promiscuidade, porque todos eles transitam pelo poder.
Nas últimas décadas, a corrupção aqui atingiu um nível tal que o paciente parece terminal. O problema é que uma sociedade terminal implica um processo terrível de dissolução.
Afora simpatias ideológicas, oportunismos diversos, vaidades ciclópicas, a confiança nas autoridades do Estado recua. Mas elas continuam brincando de príncipes nos seus castelos financiados sabe-se lá por quem —além, claro, dos nossos impostos pagos para nada.
O problema da erosão da soberania do Estado é que ele precisa, cada vez mais, se tornar violento e autoritário, cercando quem ele considera um risco, para manter a soberania. Perde em legitimidade, mas ganha em aniquilar a liberdade de pensamento. Resumindo a ópera: pune-se o cidadão comum, mas se negocia —o próprio Poder Judiciário— com os bandidos de estimação.
7:11CARLOS CASTELO
16:50Olhos parados
de Manoel de Barros
Olhar, reparar tudo em volta, sem a menor intenção de poesia.
Girar os braços, respirar o ar fresco, lembrar dos parentes.
Lembrar da casa da gente, das irmãs, dos irmãos e dos pais da gente.
Lembrar que estão longe e ter saudades deles…
Lembrar da cidade onde se nasceu, com inocência, e rir sozinho.
Rir de coisas passadas. Ter saudade da pureza.
Lembrar de músicas, de bailes, de namoradas que a gente já teve.
Lembrar de lugares que a gente já andou e de coisas que a gente já viu.
Lembrar de viagens que a gente já fez e de amigos que ficaram longe.
Lembrar dos amigos que estão próximos e das conversas com eles.
Saber que a gente tem amigos de fato!
Tirar uma folha de árvore, ir mastigando, sentir os ventos pelo rosto…
Sentir o sol. Gostar de ver as coisas todas.
Gostar de estar ali caminhando. Gostar de estar assim esquecido.
Gostar desse momento. Gostar dessa emoção tão cheia de riquezas íntimas.
10:19SPONHOLZ
10:17Tudo e a conta
No segundo ano de governo, pode-se tudo. A conta só chega durante a campanha eleitoral. (Elio Gaspari)
10:1232%
Ao saber que os vereadores de Colombo se deram aumento de 32%, o Gaiato da Boca Maldita anotou o nome de todos para acompanhar a trajetória deles rumo ao poder judiciário.
8:27PARA NUNCA ESQUECER MÔNICA SALMASO, ANDRÉ MEHMARI E ACALANTO
8:18Calmaria
Uma víbora do Centro Cívico constatou que, com Ratinho Junior passando férias na Flórida, nem um ruído é ouvido na paisagem política da província.
8:10Delator
O delator ganha o pão com o suor do seu dedo. (Millôr)
8:09Beto Bruel iluminado
Na próxima semana o paranaense Beto Bruel vai se encontrar com a ministra Margareth Menezes para tratar da premiação que mereceu. O iluminador de teatro recebeu o Prêmio Funarte de Mestre das Artes Brasileiras 2023 como reconhecimento de sua brilhante carreira. Nascido na Lapa, com mais de 40 anos de profissão, iluminou mais de 500 espetáculos no Brasil e no exterior. Trabalhou em peças de Fernanda Montenegro e shows de Roberto Carlos, por exemplo. Mestre sempre foi. Agora foi oficializado.
7:37Dr. Zureta
Ainda não se sabe qual o queijo preferido de Ratinho.