Pode ser tudo. O jornalista Vanderlei Rebelo informa em seu blog Paraná Política que em Brasília o deputado estadual Ney Leprevost recebeu a garantia de que vai ter todo apoio financeiro do União Brasil para sua candidatura a prefeito de Curitiba. Em dinheiro isso pode chegar a R$ 13 milhões. Ele almoçou hoje com o presidente nacional do partido, Antônio Rueda, e com o presidente do União Brasil no Paraná, deputado federal Felipe Francischini. A conferir.
Não acredito em unanimidade e nem em reputações. O que nós chamamos de reputação constitui a soma de todos os equívocos que uma pessoa suscita. Geralmente ocorre a seguinte incoerência: – o sujeito é uma coisa e sua reputação outra. (Nelson Rodrigues)
Uma brasileira em Curitiba – Foto de Maringas Maciel
Do Filósofo do Centro Cínico
Esse negócio de carne entra ou carne não entra é a maior sacanagem que fazem com o povão da cesta básica.
Em Brasília, entre as mais de seiscentas emendas ao projeto da reforma tributária que está sendo votada na Câmara, o deputado federal Beto Preto apresentou 17, todas voltadas para os serviços de saúde. O aumento da tributação na saúde suplementar, segundo ele, vai atingir o SUS com a migração, que já é grande, dos usuários para o sistema.
Assim veio:
Um dos trunfos do União Brasil nas eleições 2024 na cidade de Curitiba (PR) será a presença de jovens lideranças e influenciadores digitais na chapa de pré-candidatos do partido a vereador da capital paranaense, fortalecendo a pré-candidatura do deputado estadual Ney Leprevost a prefeito. Entre os destaques da legenda na corrida por cadeiras na câmara estão os pré-candidatos João Bettega (@bettega_) e Gustavo da Costa (@perdeupia), ambos com mais de um milhão de seguidores cada nas redes sociais, e a pré-candidata delegada Tathiana Guzella (@delegadatathianaguzella), que conta com grande engajamento em canais como Instagram e YouTube.
Gastou todo o dinheiro do fundo de participação do partido e perdeu o voto de confiança.
de Waly Salomão
Assaltaram a gramática
Assassinaram a lógica
Meteram poesia
na bagunça do dia a dia
Sequestraram a fonética
Violentaram a métrica
Meteram poesia
onde devia e não devia
Lá vem o poeta
com sua coroa de louro,
Agrião, pimentão, boldo
O poeta é a pimenta
do planeta!
(Malagueta!)
Tudo que há no mundo, caso você goste. (Ambrose Bierce)
Foto de Otto Stupakoff
Do enviado especial
O deputado Luiz Claudio Romanelli usou a tribuna da Assembleia para mais um alerta sobre as concessões de rodovias no Paraná. Destilou uma série de críticas ao processo e propôs a criação de um observatório social para fiscalizar os pedágios, composto por técnicos, e formado por entidades da sociedade civil, usuários e de representações do setor produtivo. O que ele disse:
“Temos que ter a sociedade acompanhando tudo que ocorre nas concessões. Precisamos criar, numa parceria com a sociedade civil organizada e o setor produtivo, um observatório social do pedágio, sem fins lucrativos e com capacidade técnica”.
“Não dá para deixar tudo só na mão do governo, porque os contratos são longos e os governos passam. No final das contas, o que sobra é um CNPJ que será dono das rodovias. Por isso, a sociedade tem que fiscalizar o tempo todo, para que não se repitam os erros do passado, quando houve uma concessão muito ruim, sem investimentos e com um preço altíssimo de tarifas”
“Diferente do que as autoridades estaduais e federais divulgaram, estamos observando mudanças na modelagem e as tarifas estão voltando com preços mais elevados do que antes”.
Segundo Romanelli, a falta de obras de recuperação de vias e da sinalização, antes do início da cobrança de pedágios nos lotes 1 e 2, é um exemplo de alterações contratuais observadas nas novas concessões. “Foi amplamente divulgado por autoridades estaduais e federais que haveria a restauração das estradas antes da cobrança”. Continue lendo
Em Curitiba – Foto de Valdeci Lizarte
Esta vida é uma viagem
pena eu estar
só de passagem.
por Marcos Barrero
Hoje, cedinho, começou a circular a notícia da morte do músico e jornalista Luiz Chagas. Num país sem memória, Chagas é identificado e reduzido a pai da cantora Tulipa Ruiz.
Eis aí uma injustiça. Luiz Chagas foi a guitarra e os arranjos por trás de toda a obra de Itamar Assunção. Em shows e discos históricos. Foi personagem marcante do movimento chamado Lira Paulistana e integrante da Isca de Policia, a banda do cantor e compositor.
Estudamos juntos na Casper Libero. Era um cara alegre, inquieto, iconoclasta. Andava com certa ginga. Desfilava como se estivesse dançando. Algo musical, claro. Nunca mais nos vimos. Chagas fez uma bela e esquecida carreira de crítico musical nos anos 1980 no Jornal da Tarde. Acredito que sua memória agradeceria um livro com suas críticas e entrevistas publicadas no jornal. Luiz Chagas foi mais do que o pai de Tulipa Ruiz.
Ao saber que o desembargador que falou sobre as mulheres loucas atrás dos homens pediu afastamento, o Gaiato da Boca Maldita não perdoou: “Agora é ele quem está correndo – pra fugir da encrenca”.
De um amigo do blog
Jarmo Celestino de Santana foi assassinado, no início da semana, numa clínica clandestina de recuperação de dependentes químicos em Cotia, interior de São Paulo. Jarmo foi torturado pelos monitores da instituição. A dependência cresce rápido no país e a quantidade de comunidades e clínicas de recuperação segue o ritmo. Muitas são ligadas as igrejas e outras pertencem a grupos privados que exploram o setor. O número de instituições que atuam na clandestinidade é grande. Por enquanto isso não chamou a atenção dos Estados, Governo Federal ou Ministério Público. Enquanto isso, as vítimas das drogas que querem abandonar o consumo vivem à mercê de marginais piores dos que vendem as buchas mas ruas. E deixam de morrer na rua pra serem assassinados em clínicas e comunidades.
Ganhou na loteria e um monte de parentes.
Foto de Ralf G. Stade