14:37Mabel Canto sai na frente em Ponta Grossa

Hoje o Radar Inteligência divulgou pesquisa de intenções de voto para a eleições municipais de Ponta Grossa. O levantamento foi encomendado pelo D’Ponta News.

Mabel Canto: 33,1%
Marcelo Rangel: 27,7%
Elizabeth Schmidt: 13,8%
Aliel Machado: 11,0%
Professora Renata: 1,7%*
Elizeu Kocan: 1,3%
Liliane Chociai: 0,5%
Nulo/Branco: 5,2%
Não sabe/Não opinou: 5,7%

A pesquisa realizada pelo Radar Inteligência foi feita nos dias 8, 9 e 10 de julho de 2024. O estudo, contratado pelo D’Ponta Mídias e Consultoria Ltda/Grupo D’Ponta, entrevistou 600 eleitores de maneira presencial. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95,5%. A pesquisa está registrada no TRE/PR sob o número PR-08101/2024.

11:10O nome

Até o final de julho um dos mistérios da campanha para prefeito de Curitiba será desvendado: o nome do vice da chapa de Eduardo Pimentel. Especula-se que vem o nome e todo o partido junto. A conferir.

10:24Campanha antiga

Nostálgico, o Gaiato da Boca Maldita diz que gostaria de ver uma campanha como nos anos onde não havia pesquisas, propaganda na tv e rádio e muito menos internet. “Venceria o melhor candidato?”, pergunta-se.

10:19A semana do Leprevost

A semana de Ney Leprevost não poderia ser melhor. Foi a Brasília, ganhou apoio irrestrito da direção nacional do União Brasil, promessa de que vai ter o dinheiro que precisar para a campanha a prefeito e, de quebra, viu o casal Moro entrar no jogo, com possibilidade de Rosângela ser a vice na chapa. Mais importante é que, com tudo isso, a turma do governo, da prefeitura e da Assembleia que tentavam convencê-lo a desistir para abrir mais caminho a Eduardo Pimentel, deve baixar o fogo e se concentrar na disputa que pode ir ao segundo turno.

9:37NELSON PADRELLA

ATRÁS DO BALCÃO

Só aprendemos a viver vivendo. O punhado de alho posto no prato da balança Filizola do armazém do meu pai.
O prato desceu um pouco, acusando excesso de grãos. Para mim seria indiferente se o freguês tivesse o benefício, levando para casa o brinde de um dente de alho. Percebi que ele olhava feliz para o fiel da balança. E vi a nuvem escura que desceu em seu olhar quando retirei um pequeno dente, fazendo com que as coisas fossem como deveriam ser.
Talvez aquele freguês tivesse me odiado por não ter sido contemplado. Não sei. Nunca saberei. O que sei é que aquele meu ato de desbondade – que é diferente de um ato de maldade – ficou puxando minha orelha, e até hoje, se vou dar uma gorjeta a algum serviçal, aquele olhar a principio esperançoso diante da balança do armazém do meu pai, e em seguida derrotado, ainda sorri para mim, cheio de esperança.

9:35Que medo!

Do Analista dos Planaltos

O perdão de R$ 23 bilhões em multas para os partidos foi aprovado por uma PEC, ou seja três quintos dos deputados. Foi aprovado em dois turnos e às vésperas de uma eleição municipal. Pra provar o quanto de medo eles têm da opinião pública!

8:25Sandro Moser e a biografia de Sicupira

Da assessoria de imprensa da Alep:

PROGRAMA ARTE & CULTURA ENTREVISTA BIÓGRAFO DE BARCÍMIO SICUPIRA

O entrevistado desta semana do programa Arte & Cultura, produzido pela TV Assembleia, da Assembleia Legislativa do Paraná, é o escritor e jornalista Sandro Moser, conhecido por uma série de livros, entre eles a biografia do ídolo do Athlético Paranaense, Barcímio Sicupira. Durante a entrevista, Moser compartilhou a experiência da criação e produção da obra. O programa vai ao ar todas as quintas-feiras às 13 horas no Canal 10.2 da TV Assembleia, com reprises às sextas-feiras às 17 horas. Na quinta, às 13h30, a atração está disponível no canal do YouTube do Poder Legislativo.

No decorrer do bate-papo, Moser contou que detalhes de como surgiu a ideia de escrever “Sicupira – Vida e Gols de Um Craque Chamado Barcímio”, lançado em 2020, desde os encontros com o craque até o lançamento da obra, ainda durante a pandemia. O escritor, que começou a escrever livros biográficos usando as técnicas da formação jornalística, revelou que a paixão pelo clube e a admiração pelo ídolo motivaram o trabalho. Continue lendo

7:48O pai (dos burros) tá on!

por Carlos Castelo

As pessoas são tão difíceis de se amar; já os dicionários, por outro lado, são facílimos. Por isso, vivo com eles em lua de mel. Tudo começou com um antiquíssimo dicionário do vovô, herdado pelo meu pai. Só me lembro que se chamava Diccionario Prático Illustrado da Língua Portuguesa. O interessante foi que gostei mais das capitulares góticas de cada entrada e das ilustrações do que das palavras em si. Normal, eu era um pivetezinho de oito, nove anos. Só bem mais tarde entendi o real valor daqueles livrões. Então, passei a colecioná-los. Diferentemente do vetusto Diccionario, esses tenho comigo até hoje. São obras tradicionais, de rimas, de aforismos, de palavrões, de Pessoa, Machado. Um dos meus favoritos é dos pouquíssimos dedicados ao humor e sarcasmo: o Dicionário do Diabo, do norte-americano Ambrose Bierce (apelidado de Ambrose Bitter por razões óbvias).
O meu amor pelos léxicos foi crescendo tanto que terminei por escrever o meu próprio glossário: Dicionaro, o dicionário de Bolso. Na chave humorística, como quase tudo que invento, mas ainda assim um autêntico pai dos burros. E bota burro nisso.
No momento, estou envolvido em mais dois projetos ligados aos desmancha-dúvidas. O primeiro é uma grande compilação de frases de humor universal; o segundo, a continuação da escrita do Dicionário Castelo da Língua Portuguesa, um livro com verbetes totalmente voltados à mofa.
Agora, imaginem um cidadão tão ligado em palavras e seus múltiplos significados se encontrar, por um desses acasos da vida, com Mauro Villar, coautor do Dicionário Houaiss. Pois foi o que se deu comigo recentemente por intermédio de Rodrigo Villar, seu filho.
Na qualidade de redator publicitário, dei algumas ideias ao Instituto Antônio Houaiss no sentido de aumentar a influência de sua versão online. Sim, leitor, os dicionários de agora andam no interior de celulares, tablets e computadores. Foi assim que criamos perfis em redes sociais, apps, campanhas right sizing, Google Searches e coisa e loisa, a fim de comunicar a novidade. Tudo foi se azeitando e chegou o momento de rebatizar o livro. Sugeri a denominação Houaiss On. Foi aprovado por unanimidade e já ando por aí dizendo que fui o São João Batista do mais completo dicionário da língua portuguesa. Como perceberam, não estou me aguentando. Precisei até escrever esta crônica a fim de compartilhar a alegria por tão grande privilégio.
O novo nome foi acompanhado de um redesigncompleto da marca Houaiss. Você já pode vê-la, em todas as suas versões, pela internet. Para encerrar meu cabotino relato, termino com duas definições de felicidade: uma do Houaiss, outra do Dicionário do Diabo. O final em aberto permite ao leitor eleger a que melhor lhe convier no momento.
HOUAISS
substantivo feminino
  1. qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar
  2. boa fortuna; sorte ‹para sua f., o ônibus atrasou, e ele pôde viajar›
  3. bom êxito; acerto, sucesso ‹f. na escolha de uma profissão›
DICIONÁRIO DO DIABO
(happiness), s.f.
Sensação agradável que surge ao contemplar a desgraça de outrem.
(Publicado no Rascunho)

7:46O retorno

Ratinho Junior retorna das férias na segunda-feira. A calmaria deste mês de ausência deve se transformar numa usina de conversas para deixar o caminho pronto para o resultado da eleição de outubro que interessa ao governador. A conferir.