7:59Tabata pede ajuda a Huck

Luciano  Huck agora faz parte de um conselho montado por Tabata Amaral, candidata a prefeita de São Paulo pelo PSB. Como a disputa lá é briga de cachorro grande, talvez seja o caso de se providenciar uma “Dança dos Famosos” para ajudar a mocinha.

 

7:40JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

O PDT ficou de pensar na proposta de Roberto Requião para apoio na eleição municipal. A resposta será dada em 2026, quando o ex-governador vai se candidatar mais uma vez.

7:23Mais polícia em Terra Roxa

Da Agência Estadual de Notícias

Governo do Estado vai reforçar policiamento em Terra Roxa

A Secretaria de Estado da Segurança Pública vai reforçar o policiamento em Terra Roxa, na região Oeste do Estado. Nos últimos dias houve invasão a uma propriedade privada e protestos em relação a conflitos fundiários. A fazenda fica próxima a uma área demarcada de responsabilidade da União.

https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Governo-do-Estado-vai-reforcar-policiamento-em-Terra-Roxa

7:18Chamar para sacudir

Se alguém ainda não deu a ideia, fica o registro para o deputado federal Beto Richa dar uma sacudida na campanha dele à prefeitura de Curitiba: chama o Datena, candidato em São Paulo pelo PSDB. Público para ouvir não vai faltar.

7:04Os idiotas da esquerda

por Mariliz Pereira Jorge, na FSP

Quem queria ver sangue na facada de Bolsonaro, agora não se contenta com o pouco do raspão da orelha de Trump

Não tem como não pensar em Nelson Rodrigues ao ver a reação de uma parte da esquerda diante do atentado contra Donald Trump. Muito antes da internet, bem anterior à democratização do debate público, quando polarização nem fazia parte do vocabulário, o escritor já vaticinava nosso futuro distópico: “os idiotas vão dominar o mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

São muitos e tem idiota no espectro político todinho. De um lado, os que relacionam o atentado a Trump ao de Bolsonaro; do outro, os que usam a mesma referência para negar a veracidade da facada que fez um talho na barriga do brasileiro e do tiro que, por muito pouco, não explodiu a cabeça do americano.

Numa reunião, um colega mencionou um documentário que provava a “conspiração” do que chamam de “fakeada” (fake+facada). Expliquei por que seria impossível envolver hospitais, médicos renomados, policiais e mais uma centena de pessoas, os detalhes da investigação da Polícia Federal, olhei em volta e percebi que, pelas expressões, a louca era eu.

Durante o mandato, o sonho de Bolsonaro era usar a PF para encontrar alguma conexão entre Adélio e os partidos de esquerda. Mesmo sob o cabresto do ex-presidente, a conclusão do inquérito, reaberto algumas vezes, foi a de que o autor agiu sozinho. As instituições conseguiram, veja só, desagradar a direita, mas também a esquerda, porque jamais surgiu indício concreto de que o atentado teria sido armação. A dúvida só estimulou o ensaio sensacionalista, no qual o excelentíssimo posa de mártir, e que eu gostaria de desver.

Parte da esquerda queria ver sangue na facada, agora não se contenta com o pouco do raspão da orelha. Numa análise sóbria, isso é resultado de uma época regida pelo viés da confirmação: as pessoas só acreditam no que querem. Mas o problema, como bem disse Nelson Rodrigues, é que “um idiota está sempre acompanhado de outros”.

7:00A Abin virou uma piada

por Elio Gaspari, na FSP

Sem respeitar as informações, governos repetem os erros

Daqui a algumas semanas completam-se 70 anos do atentado em que a guarda pessoal do presidente Getúlio Vargas urdiu o assassinato do jornalista Carlos Lacerda. Mataram um major que lhe dava proteção e abriram uma crise que terminou na manhã do dia 24 de agosto, com o suicídio do presidente.

Em poucas horas, a polícia associou a guarda ao crime. Os pistoleiros haviam contratado um táxi do ponto próximo ao Palácio do Catete e o motorista apresentou-se. Desde então, os personagens palacianos acham que podem tudo e metem-se em trapalhadas de comédia.

Na última, em agosto de 2020, o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem, teria gravado uma reunião da qual participavam o presidente Jair Bolsonaro e o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional. Tratava-se de articular uma defesa para o senador Flávio Bolsonaro, acusado de avançar sobre os vencimentos de seus assessores.

Passaram-se quatro anos da reunião, o caso da Abin paralela” rendeu algumas cadeias, mas as investigações para apurar as “rachadinhas” continuam na estaca zero. Isso no consumo jurídico, pois a turma que paga impostos sabe muito bem o que vem a ser uma “rachadinha” e quem delas se beneficia.

Com a redemocratização, a Abin sucedeu o Serviço Nacional de Informações. Ambos foram criados para atender à necessidade do governo de informar-se e ambos tornaram-se usinas pretorianas de futricas e atividades impróprias.

A reunião de agosto de 2020 é um exemplo disso. Nenhum exercício da imaginação pode explicar por que aqueles personagens se reuniram, senão para tentar blindar o filho do presidente. Até aí, tudo bem, mas gravaram. Aceitando-se a explicação do doutor Ramagem, o grampo destinava-se a pegar um personagem que não apareceu. Contem outra, senhores. A gravação dura mais de uma hora.

No grampo da reunião de 2020, ao saber que o advogado Frederick Wassef pagara despesas médicas de seu chevalier servant Fabricio Queiroz, Bolsonaro pergunta: “Qual é o problema?”

Wassef é um advogado e, no círculo familiar de Bolsonaro, ele chegou a ser chamado de “anjo”. O chevalier Queiroz escondia-se em sua casa ao ser preso, em junho de 2020.

Na seleta clientela de Wassef esteve, entre 2015 e 2020, a empresa JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Seus serviços valeram R$ 9 milhões. Três anos antes, cultivando o procurador-geral Rodrigo Janot, Joesley gravou uma conversa que teve com o então presidente Michel Temer. Os irmãos Batista voltaram à vitrine, não só pelo acesso que têm a Lula, mas também porque entraram no negócio esquisito de energia na Amazônia, com o beneplácito do Ministério de Minas e Energia. Há algo de compulsivo nesta dupla. Em 2010, Joesley Batista reclamava: “Por que pegam tanto no pé dessa empresa? Será que eu joguei pedra na cruz?”

Em tese, todos os governos precisam de um sistema de informações. Na vida real, o Brasil não conseguiu manter o seu, na ditadura ou na democracia. Mesmo em episódios ostensivos, como no movimento dos caminhoneiros de 2018 ou no vandalismo do 8 de janeiro. As informações estavam lá, mas os jogos de poder dos palácios não souberam processá-las.

17:51À espera de Rosangela Moro

Em sabatina na Folha/UOL, o deputado estadual Ney Leprevost disse que espera ter uma resposta de Rosangela Moro até o final desta semana sobre o convite para ser vice na chapa do União Brasil. “A probabilidade é grande”, afirmou

 

14:56PARA NÃO ESQUECER

Você conhece o multiartista Nelson Padrella? Natural do RJ e radicado no PR, na década de 1970 realizou uma série de desenhos, que faziam uma sátira aos “bons costumes” impostos pela Ditadura Militar, utilizando o homoerotismo personificado nos oficiais. Além disso, participou de diversas exposições, publicou livros, escreveu roteiros e nos quadrinhos colaborou em publicações da editora Grafipar dos anos 1980.

Quer saber mais sobre o Padrella e suas obras? Então, agende uma visita ao Centro de Documentação Prof. Dr. Luiz Mott (CEDOC LGBTI+) pelo link da bio. Contamos com um acervo de mais de 500 obras do artista.

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14:45“Noiva”

A ida de Roberto Requião a Brasília para tentar conquistar o PDT para sua campanha, tirando o partido do anunciado abraço com Luciano Ducci, fez uma víbora do Centro Cívico sapecar: “O Goura é a ‘noiva’ da velha política”

 

14:25Bento das arábias

O goleiro Bento foi vendido pelo Atlético Paranaense para o Al-Nassr, da Arábia Saudita. Ele sonhava em jogar num time italiano, espanhol ou inglês, mas por R$ 18 milhões de euros (R$ 107 milhões), esqueceu tudo rapidinho e voa amanhã para seu novo time.