Eu não tenho preconceito com celebridades, só com as conhecidas.

O PT graúdo está preocupado com Roberto Requião. Há quem acredite que se o ex-governador for mesmo candidato a prefeito pelo Mobiliza, o projeto de ter o socialista Luciano Ducci no segundo turno fica muito difícil. Por isso o partido do presidente Lula faz o que pode para ‘convencer’ Requião. Tirou o PDT do seu alcance, lhe oferece mimos em forma de cargos, o que não deu certo, e vai em cima dos partidos que o apoiam. Pode ser tudo. Pode ser nada.

O Gaiato da Boca Maldita acha que tem dedo de empreiteira brasileira na obra de despoluição do Rio Sena, que custou R$ 8,5 bilhões e não funciona se cair uma garoa mais forte. “Eu queria saber quanto foi o ‘pf’ dessa empreitada”, dispara.

O ouro do Brasil vem sendo roubado desde 1500 e ninguém faz nada.

Assim que foi oficializada a pré-candidatura de Rosangela Moro como vice na chapa de Ney Leprevost, a tropa de choque de Eduardo Pimentel tirou da gaveta uma munição que estava só esperando o momento para ser colocada como uma das possibilidades de ser utilizada na campanha – se a disputa ficar feia. O artefato tem até nome: traição – e atinge tanto ela quanto o marido, afinal, o sobrenome é a marca do senador. Começa com o fato dos dois terem mudado de domicílio eleitoral de Curitiba para São Paulo – e neste ponto arremata com o retorno de Rosangela (Sergio foi obrigado pela Justiça) para a capital, deixando 200 mil eleitores paulistas chupando dedo. Volta no tempo ao lembrar que o ex-juiz federal abandonou a carreira que o fez famoso na Lava Jato, foi convocado por Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça e deixou o cargo um ano depois, já sonhando em se candidatar à presidência para disputar contra o ex-chefe. Para dar um molho apimentado, está anotado o epísódio da votação para que o ex-comunista Flavio Dino se tornasse ministro do STF. Até hoje não se sabe se o senador votou contra ou a favor, porque ele nunca abriu o jogo sobre sua escolha. Isso só alimentou a especulação de que não remou contra a maré.

O governador Ratinho Junior aumentou o tom para cobrar do governo federal uma solução rápida para resolver os conflitos entre indígenas e agricultores no Oeste do Paraná. Pediu até uma vídeoconferência para tratar do assunto com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. No texto da Agência de Notícias (ver abaixo) dá para saber de que lado o governo do Paraná está pois o assunto é tratado como de “invasões indígenas” em Terra Roxa e Guaíra. A conferir.

https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Parana-cobra-celeridade-do-governo-federal-para-resolucao-das-invasoes-na-regiao-Oeste

Era tão desastrado que ao levar um tombo teve perda total.

Dois Irmãos e dois navios (RJ) – Fotos de Roberto José da Silva

por Catarina Scortecci, na FSP

Rosangela será vice em chapa para prefeitura, e Sergio busca governo estadual; grupo de Ratinho Junior escolhe outros nomes

Em Florestópolis e Porecatu, Paraná -Fotos de Rogério Machado

de Manoel de Barros

É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Tudo que não invento é falso.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Tem mais presença em mim o que me falta.
Melhor jeito que achei pra me conhecer foi fazendo o contrário.
Sou muito preparado de conflitos.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
O meu amanhecer vai ser de noite.
Melhor que nomear é aludir. Verso não precisa dar noção.
O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.
Meu avesso é mais visível do que um poste.
Sábio é o que adivinha.
Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.
A inércia é meu ato principal.
Não saio de dentro de mim nem pra pescar.
Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.
Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.
Peixe não tem honras nem horizontes.
Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.
Eu queria ser lido pelas pedras.
As palavras me escondem sem cuidado.
Aonde eu não estou as palavras me acham.
Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
Uma palavra abriu o roupão pra mim. Ela deseja que eu a seja.
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.
Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada. Só se compara aos santos. Os santos querem ser os vermes de Deus.
Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.
O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
Por pudor sou impuro.
O branco me corrompe.
Não gosto de palavra acostumada.
A minha diferença é sempre menos.
Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.
Não preciso do fim para chegar.
Do lugar onde estou já fui embora.

Da redação da Rádio Banda B

O deus ao ‘rei do rádio paranaense’: morre, aos 75 anos, Luiz Carlos Martins 
Luiz estava internado no Hospital INC desde o começo de julho

Como se despede de um rei? Talvez não haja uma despedida, de fato, mas sim o mantendo eterno em nossos corações. Não é à toa que dizem que o rádio nunca irá morrer. Da mesma forma, ele, o “rei do rádio paranaense”, continuará eterno. É dessa forma que encontramos a única forma de dizer que morreu nesta segunda-feira (29) o radialista Luiz Carlos Martins, aos 75 anos.

Luiz estava internado no Hospital INC desde o começo de julho. Ele se recuperava de uma bactéria alojada na válvula mitral, descoberta após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que sofreu em junho.

O líder da Banda B foi internado no dia 20 de junho, após o AVC. Ele se recuperou bem do acidente vascular e três dias depois foi para casa. Após sentir febre, voltou para o hospital. Passou por uma cirurgia cardíaca em função da bactéria na válvula mitral, e se recuperava da operação desde então. Continue lendo →

Pode ser tudo, pode ser nada, mas a deputada federal Rosângela Moro, anunciada como vice de Ney Leprevost na disputa pela prefeitura, ressuscitou o termo “República de Curitiba”, dos bons tempo da Lava Jato. O marido dela, senador Sergio Moro, que já admitiu disputar o governo do Paraná em 2026, talvez queira ampliar a coisa e comandar a “República do Paraná”.

Maduro foi proclamando reeleito. Quem vai tirar o osso da boca dele?

Foto de Ralf G. Stade

Há 1 ano e meio que temos um novo governo. Há mais de 500 anos que tanto faz.

Agora, na internet, a deputada federal Rosangela Moro está falando como pré-candidata a vice na chapa encabeçada pelo deputado estadual Ney Leprevost, do União Brasil. Os problemas de atendimento na saúde na cidade foram destacados no seu discurso. O marido dela, senador Sergio Moro, preferiu execrar a eleição com cheiro de fraude na Venezuela. Leprevost aproveitou para dizer que, se ganhar, vai transformar a Guarda Municipal em polícia, para combater a violência. A convenção do partido acontece no dia 1 de agosto.