16:02Aviso a comissionados

Do Goela de Ouro

Funcionários que ganharam cargos comissionados no governo do Estado e prefeitura de Curitiba, a pedido de dois candidatos que disputam com o ungido dos chefes dos executivos a eleição de outubro, fiquem atentos pois se der briga entre os caciques serão os primeiros a bailar.

15:44Dr. Zureta

  • Pra dizer que nada de grave está acontecendo na Venezuela é porque Lula sabe que grave mesmo ainda está por vir.
  • Quem redigiu a nota do PT reconhecendo a eleição de Maduro vai ganhar o cargo de Ministro das Relações de Amizade e Proteção aos Bolivarianos.

15:37Um desconhecido?

Um antenado captou o seguinte numa pesquisa da Quaest publicada no G1: Ratinho Junior não é conhecido por 49% dos eleitores paranaenses e só 22%  poderiam votar nele. Já em Goiás, 74% afirmaram que votariam no paranaense. Coisa de doido ou uma inversão de números dos dos estados. Confira: Continue lendo

14:57FORNALHA

de Nilson Monteiro

Meu coração foi apunhalado
em pleno mato,
gritos dilacerantes
borrifaram fogo
na madeira do corpo,
estrelas empalideceram
em silêncio,
vítimas complacentes
nos céus embaçados

Línguas vermelhas
com ventos de tristeza
queimam os olhos,
que nadam secos
em rios putrefatos

Labaredas impunes queimam a paz.
A vida serpenteia e jaz.
O escuro cria escuro.

Nada move o fim.

11:50Lei Vini Jr. é sancionada

Da assessoria de imprensa da Alep

A Lei Vini Jr. (Lei 22.084/2024), de autoria do deputado estadual Anibelli Neto (MDB), foi sancionada pelo governador e agora está em vigor no Paraná. A legislação exige a divulgação de alertas sobre injúria racial em eventos públicos com mais de 5.000 pessoas, abrangendo atividades esportivas, religiosas, artísticas e culturais.

Os alertas antirracistas, que serão exibidos em telões ou sistemas de som na abertura e, quando aplicável, no intervalo dos eventos, trarão a seguinte mensagem:

“Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional é CRIME DE RACISMO, com pena de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e proibição de frequência por 3 (três) anos neste local. A pena será aumentada da metade se o crime de racismo for cometido mediante o concurso de 2 (duas) ou mais pessoas. RACISMO É CRIME!” Continue lendo

11:17Ao braço do Menino Jesus

de Gregório de Matos

O todo sem a parte não é todo,/A
parte sem o todo não é parte,/Mas a
parte o faz todo, sendo parte,/Não se
diga, que é parte, sendo todo.
Em todo o Sacramento está Deus
todo,/E todo assiste inteiro em
qualquer parte,/Em qualquer parte
sempre fica o todo.
O braço de Jesus não seja parte,/ Pois
que feito Jesus em partes todo,/ Assiste
cada parte em sua parte.
Não se sabendo parte deste todo,/Um
braço, que lhe acharam, sendo
parte,/ Nos diz as partes todas deste todo

10:35Acordo fechado em Cascavel

Do Maringá News, por Angelo Rigon

Os acordos entre Ricardo Barros (PP) e Sergio Moro (União) chegaram a Cascavel, onde apoiarão Márcio Pacheco, ex-PDT que chamou um outro maringaense de “intelectualmente desonesto” e não foi revidado.

Lá, o União Brasil, partido do senador nascido em Maringá, fechou apoio ao pré-candidato Edgar Bueno (PSDB), onde terá a vice. Fidelidade partidária não é o forte de Moro, que ontem à noite participou da convenção do PP, partido com mais políticos envolvidos no mensalão e no petrolão.

Cascavel ainda tem um candidato apoiado pelo ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro, Renato Silva (PL), vice-prefeito do atual prefeito. Leonaldo Paranhos.

10:20Três empacados

Do enviado especial

No início de maio, o governador Ratinho Jr anunciou várias mudanças no secretariado com vistas ao ano eleitoral. Três delas ainda não aconteceram, estão empacadas no Banco Central: as idas do ex-secretário da Fazenda, Rene Garcia Junior, e do presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves, para o BRDE, e a entrada do ex-secretário de Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, na presidência da Fomento. Para as diretorias do BRDE, há uma luz no fim do túnel. Para Valdemar Jorge, o buraco parece não ter fundo, ele teria vedação pela lei das estatais porque era presidente de partido. Já Rene Garcia foi acomodado com cargo na Celepar para não ficar “descoberto” enquanto o Bacen avalia sua nomeação.

 

8:51Ouro em consumo

por Carlos Castelo

As Olimpíadas foram criadas para atletas amadores. A beleza dos Jogos é a união de povos em uma competição limpa, com fairplay, sem violência. Olimpíada não é guerra por medalhas.
No entanto, o que se vê em transmissões de TV, e outras, é o oposto: um ufanismo barato, beirando o jeca.

A patriotada televisiva dá o tom em Paris. Tudo bem, ânimo e amor pelo país é justo e desejável. Porém, se contorcer por medalhas, e por pódio, numa Olimpíada, não. Manda o bom senso que o maisquerer seja pelo Evento, não pelas nações envolvidas.

A razão, nas entrelinhas, de tanto som e fúria, nós sabemos. É preciso mover a roda do consumo e o pedal são os patrocinadores. Se a transmissão optar por ser olímpica, o público não encontrará tanto drama. E, sem drama, sem grana. Desfigure-se, portanto, os Jogos.

E assim, assistimos à metamorfose da pureza olímpica em um espetáculo de comércio desenfreado. A nobreza da competição justa se perde em meio a narrativas fabricadas. Em vez de celebrarmos o espírito humano e a excelência atlética, somos envolvidos em uma batalha moderna de algoritmos, cifras e estatísticas vazias.

Talvez, se Hermes estivesse entre nós hoje, não só estrelaria comerciais de apostas BET, mas também endossaria um energético, garantindo que ninguém perca um segundo sequer desse espetáculo ilusionista. Afinal, no panteão atual, quem reina supremo é o deus do marketing.

(Publicado no Crônicas Olímpicas)

8:09Tô na praça

Da coluna de Leandro Mazzini, em O Sul

Ricardo Berzoini, ex-deputado, ex-ministro do Trabalho, da Previdência e Articulação Política dos Governos do PT nos últimos 20 anos, aposentou-se da vida pública e estreou no mercado privado. Berzoini mora no Lago Sul, área nobre de Brasília, e abriu uma consultoria de Relações Institucionais. É bem visitado e está feliz da vida.

8:03Mínimo

O salário mínimo na Venezuela é de US$ 4 (quatro) e está congelado desde 2022. Não dá para comprar uma caixa de ovos e muito menos uma galinha e um galo.