O sertanejo é um cacto.
Alma suculenta,
Pele espinho – de – enxada.
Na barriga, nada.
No sol vive, seca, tenta.
O chão vira caco, quebra.
Nos vãos do barro que esquenta
Quase todo sonho cai.
Mas eu falo de chapéu.
A terra aberta, longe, deserta.
Cada vez mais azul e forte o céu.