No Tribunal de Contas do Paraná até o espelho d’água que cerca o prédio principal fez marola com as notícias da semana que precede a do Natal. Primeiro foi a suspensão, pelo Tribunal de Justiça, da decisão sobre o pagamento de R$ 12 milhões ao conselheiro Maurício Requião referentes ao tempo em que ele ficou afastado, por decisão judicial, do cargo. Quando tudo estava praticamente certo e ele já agradecia Papai Noel, a coisa emperrou e agora ficou para o ano que vem, quando tudo pode mudar, como no slogan da BandNews. Depois foi a licitação de 25 mil tablets, pelo governo do Paraná, a serem alugados por 3 anos – e devolvidos depois, a um custo de 37,8 milhões. A 2ª Inspetoria de Controle Externo do TC entrou de sola e uma das coisas que apontou foi a que que os tablets poderiam ser comprados definitivamente por cerca de R$ 25 milhões. Por isso pediu a suspensão da licitação. Segundo o blog Politicamente, a Secretaria de Educação respondeu informando que o recurso é federal e específico para locação. Resultado: o conselheiro Durval Amaral negou o pedido de suspensão, o pregão foi realizado na quinta-feira e a empresa Sistemas Convex Locações de Produtos de Informática, do Jardim São Luis, em São Paulo, ganhou a disputa com um deságio de 50% do valor máximo estipulado.