Do enviado especial
Os 531.029 votos que elegeram Eduardo Pimentel (PSD) prefeito de Curitiba representam um aumento de 69,4% em relação aos 313.347 votos obtidos no primeiro turno. Já a candidata derrotada, Cristina Graeml (PMB), contabilizou 390.254 votos, o que significa um crescimento de 33,8% comparado ao resultado do primeiro turno (291.523). Do turno inicial para o decisivo, a diferença de votos entre os dois candidatos passou de 21.824 para 140.775, ou seja, um salto de 545%.
A Tataraneta do Médico não conseguiu aumentar o estoque de generalidades para o rebanho?
Conclusão:
O maior volume de votos alcançados pelo Eduardo se deram essencialmente por todos os concorrentes de peso do primeiro turno negociarem apoio ao PSD, principalmente, a máquina municipal, cidadanias, comissionados, o SISTEMA , olha que o secretário das cidadanias era um dos coordenadores…o presidente da assembléia legislativa, o governador todos apoiando fortemente o Eduardo.
Por outro lado CRISTINA GRAEML35 tinha ao seu lado o povo que sonhavam apenas com mudanças, indignados com a arrogância e a prepotência, manipulação do poder perpétuo.
Eleições com segundo turno tendem a dificultar o avanço de candidatos da extrema direita e esquerda pela quase impossibilidade de captar votos do centro. No caso de Curitiba, a candidata de extrema direita poderia conseguir votos da direita, se Eduardo não tivesse ido para o segundo turno; a eleição foi disputada no segundo turno por candidatos da direita e da extrema direita. Além disso, e do poderia econômico e político da chapa de Eduardo, a candidata Cristina perdeu muitos votos com as propostas polêmicas do transporte coletivo e da integração com a região metropolitana (saúde e transporte). Mesmo perdendo, a candidata saiu maior do que entrou e será referencial para grande parte do segmento conservador da capital.