Manchete da edição digital da Gazeta do Povo: “Texto de vestibular da UFPR usa enchentes do RS para criticar ‘racismo ambiental”. O deputado federal Nikolas Ferreira, aquele, que tem coluna no jornal e é presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, surfou na onda e pediu a anulação das questões (ver abaixo), além de criticar a abordagem escolhida para tratar das enchentes. Ele disse que fez isso para que a educação reconheça a complexidade da realidade do povo gaúcho. Então, tá.
O termo racismo ambiental se refere à defesa dos direitos humanos e ambientais e a valorização do conhecimento e da experiência das comunidades afetadas.
A resposta da Universidade Federal do Paraná (UFPR):
A escolha do texto, como de todos os que compõem a prova do Processo Seletivo, deu-se com base em critérios linguísticos e pedagógicos, com vistas a avaliar habilidades de leitura, interpretação e compreensão crítica de textos. O texto aborda questões relevantes sobre desigualdades sociais e raciais, que são temas atuais e frequentes no debate público, buscando avaliar a capacidade dos candidatos de interpretar diferentes aspectos de uma situação, sem que isso implique uma redução simplista do evento em questão.
O prazo para interposição de recursos contra o gabarito provisório se encerra às 11h59min do dia 23/10/2024. Os recursos serão analisados de acordo com os procedimentos previstos em edital, e as respostas serão disponibilizadas aos impetrantes no dia 05/11/2024, juntamente com a publicação do gabarito definitivo.
As universidades públicas estão infectadas de gestores e docentes esquerdistas. Atrasados. corporativistas e com salários lá em cima. De braços dados com o PT.