Em São Paulo, Pablo Marçal forjou um atestado médico informando que Guilherme Boulos testou positivo para uso de cocaína. Quem assina está morto. Se o maluco não for limado da disputa para a prefeitura de São Paulo, com certeza vai ganhar muitos votos porque, por falta de informação, o preconceito contra usuários de drogas, principalmente aqueles que são dependentes, foram ou estão internados, ou seja, são doentes, é do tamanho da ignorância sobre o assunto. Mesmo quem está dentro de uma clínica para tratamento tem isso. Por exemplo: é muito comum os alcoólatras dizerem, sobre usuários de outras drogas: “Nunca fumei maconha, crack ou cheirei cocaína”. Muitas vezes quem diz isso está com cara de pandeiro, pé de elefante, fígado estourado, polineurite, etc. Com o tempo, aprendem que a dependência é igual – e que há tratamento e a possibilidade de controlar a doença (cura, não, porque essa não existe). Neste caso de São Paulo, Marçal comprova que tem a doença da canalhice manipuladora. É o Brasil!