11:01Era uma vez o Hotel Tibagi

Muvuca arquitetônica. O prédio que abrigou o tradicional Hotel Tibagi, na alameda Carlos de Carvalho, projeto de Jaime Lerner e Domingos Bongestabs, passa por uma reforma completa para abrigar 56 studios. Não lembra nada do que foi o hotel, que ali funcionou por meio século. Bongestabs foi às redes sociais para expressar seu descontentamento: “O Hotel Tibagi, um dos edifícios máximos do modernismo paranaense, no Centro de Curitiba, enquanto representante da arquitetura morreu! Como um dos autores do projeto original (junto com meu antigo sócio e amigo Jaime Lerner), repudio totalmente a intervenção feita, sem qualquer empenho em não descaracterizar uma obra de propriedade intelectual, que marca uma época tão importante arquitetura e urbanismo paranaenses”.  Veja a mudança abaixo:

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5 ideias sobre “Era uma vez o Hotel Tibagi

  1. Raul Urban

    Pequena correção, apenas ortográfica:
    o arquiteto que, com Jaime Lerner, projetou o tradicional Hotel Tibagi – agora deformado por completo, é Domingos BONGESTABS. No texto, o sobrenome consta como sendo Mongestabs. Apenas trocar o M pelo B. De resto, como jornalista e voltado sempre à pesquis d memória histórica, me associoao coro dos que veem a cidade perder mais um símbolo de um período histórico-arquitetônico, apagando de vez um pouco mais a rica história curitibana!

  2. Bond James Bond

    Os arquitetos estão corretos em reclamar! Bom mesmo é ver o centro da cidade um pulgueiro notorno, vazio sem comércio e sem negócios mas, com as obras intactas!!! Parabéns aos tombamentos, parabéns às grandes obras quebradas e vazias! sem mais…

  3. Jane Jacobs

    É perfeitamente possível e viável economicamente fazer a renovação de edifícios históricos, preservando a arquitetura (tombada ou não), conferindo-lhe outro uso, através da modernização dos sistemas e adequação à legislação atual. Uma pesquisa rápida em exemplares no Brasil ou – mais evidente ainda – na Europa (onde há edifícios preservados e plenamente em uso, ainda que tenham mais idade que o próprio Brasil) são a prova disso. O que não tem jeito são estas abordagens equivocadas, sem pesquisa, sem respeito à autoria original e sem bom senso formal e estético.

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