14:30Debate zero a zero

Do Analista dos Planaltos

O primeiro debate eleitoral levado ao ar na quinta-feira terminou em empate. Os candidatos pareciam ter tomado chá de Camomila e não aconteceram gols .

Todos cumpriram os scripts dos ensaios e tabelaram as bolas no meio de campo, mais preocupados em não sofrer revezes e insistir que se encontravam preparados para governar. Um velho clichê de propaganda eleitoral.

Até Requião, de quem era esperada alguma contundência disruptiva, preferiu justificar antes da pergunta para Ducci que dele tinha boa impressão, como se fosse um pedido de desculpas ou mesura mesmo.

O candidato Luizão ex-prefeito de Pinhais, foi escolhido como escada pelos demais até porque, segundo as pesquisas atuais, não está entre os que tem chance para o segundo turno.

Campo neutro.

O mesmo aconteceu com a deputada Maria Vitória, que encontra o espaço de seu espectro eleitoral de direita congestionado por Eduardo Pimentel e Ney Leprevost.

Eduardo e Ney disputaram o concurso de simpatia e os legados das expressivas aprovações das administrações de Ratinho Junior e Greca . Falaram de Curitibinhas e Capivarinhas e desfilaram seus currículos.

Só esqueceram de encerrar o debate cantando o Hino de Curitiba.

Em conclusão, os que aproveitaram a primeira visibilidade foram Andrea Caldas do PSOL e Samuel do PSTU, até então desconhecidos do público como candidatos, mas que continuarão coadjuvantes pela falta de elementos essenciais em campanhas como tempo de tv e recursos financeiros e ainda por ausência de viabilidade competitiva.

Zero surpresas também.

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