Do enviado especial
O deputado Luiz Claudio Romanelli usou a tribuna da Assembleia para mais um alerta sobre as concessões de rodovias no Paraná. Destilou uma série de críticas ao processo e propôs a criação de um observatório social para fiscalizar os pedágios, composto por técnicos, e formado por entidades da sociedade civil, usuários e de representações do setor produtivo. O que ele disse:
“Temos que ter a sociedade acompanhando tudo que ocorre nas concessões. Precisamos criar, numa parceria com a sociedade civil organizada e o setor produtivo, um observatório social do pedágio, sem fins lucrativos e com capacidade técnica”.
“Não dá para deixar tudo só na mão do governo, porque os contratos são longos e os governos passam. No final das contas, o que sobra é um CNPJ que será dono das rodovias. Por isso, a sociedade tem que fiscalizar o tempo todo, para que não se repitam os erros do passado, quando houve uma concessão muito ruim, sem investimentos e com um preço altíssimo de tarifas”
“Diferente do que as autoridades estaduais e federais divulgaram, estamos observando mudanças na modelagem e as tarifas estão voltando com preços mais elevados do que antes”.
Segundo Romanelli, a falta de obras de recuperação de vias e da sinalização, antes do início da cobrança de pedágios nos lotes 1 e 2, é um exemplo de alterações contratuais observadas nas novas concessões. “Foi amplamente divulgado por autoridades estaduais e federais que haveria a restauração das estradas antes da cobrança”.
O deputado também cobrou explicações do secretário Sandro Alex sobre como o Governo do Estado acompanha os novos pedágios e qual a relação do Paraná com o Ministério dos Transportes, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Infra S.A., que são os órgãos responsáveis pelos processos de concessão. O ofício pede esclarecimentos sobre se há uma equipe técnica na Secretaria de Infraestrutura e Logística, quem faz parte, quais as atribuições de cada profissional, que documentos foram produzidos e quais resultados obtidos.
“Estou muito preocupado com a modelagem dos lotes 3 e 6 e não podemos ficar totalmente alheios ao que acontece em Brasília”.
O deputado também lamentou que a própria Assembleia Legislativa tenha encerrado o contrato de assessoria técnica prestada pelo Instituto de Tecnologia de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da UFPR para a Frente Parlamentar sobre os Pedágios e cobrou agilidade da ANTT na criação das comissões tripartites, que é um dispositivo contratual que permite que os usuários de rodovias possam participar da fiscalização em cada um dos seis lotes concedidos à iniciativa privada.
Utilizei o trecho da BR-153 e PR-151 entre Jacarezinho e Arapoti em viagem dia 06/07/2024, com 140 km na ida e volta. Muitos buracos na pista, principalmente nos trechos entre Joaquim Távora, Wenceslau Bráz e Arapoti e também mal sinalizada. Era para estar com a pista recuperada, considerando o intenso fluxo de caminhões por esta estrada.
Três meses após o início da cobrança do pedágio (R$ 12,00 – veículo leve), quase nenhuma alteração nas condições precárias desta rodovia.
Socoooooooorro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E qual é o papel da Agepar, agora que as rodovias do antigo Anel de Integração passaram para o governo federal? Só homologar aumento na tarifa da Sanepar e do ferry-boat? Já pediram dinheiro pro governo para pagar salários e contas?
Cadê as Leniências de Dr Deltan e Dr Castor? E de Moro?
Cadê a CCR Rodonorte que não fez 60 km de duplicação entre Imbaú e Serra do Cadeado e 39 km entre Mauá da Serra e Apucarana?
Cadê a Ecovias da família de Marcelo Almeida do Republicanos que não féz obras na 277 e na Ecocataratas?
Quem concordou com isso?