por Dora Kramer, na FSP
… Na perspectiva da próxima eleição presidencial, neste aspecto a direita saiu na frente, até porque a concorrência imprime seu timbre à política nacional há mais de quarenta anos.
Talvez até por não achar que deva maiores explicações ao eleitorado depois de tantos anos, a esquerda dá uma relaxada.
Com isso, amplia o espaço aos preparativos da direita que faz manifestações de rua, apresentação de candidaturas sempre com o cuidado de dizer que Bolsonaro é o “plano A” e organização de conferência para debater seus rumos nos planos nacional e internacional.
A esquerda não faz nada disso. É refratária a críticas, não mergulha na autocrítica e insiste num único nome mesmo diante dos sinais de desgaste da figura de Lula em relação a desempenhos passados. Esse campo não investe na inevitável necessidade de sucessão.
Faz pior: entrega-se ao negacionismo, atuando mais com medo de errar que com vontade de acertar.
Opinião lamentável. Não sabe o que diz.
Essa colunista parece querer se diferenciar não pela análise, mas sim pela adivinhação!