por Mário Montanha Teixeira Filho
Uma faixa iluminada, larga e abundante, ficou à disposição dos meus pés, que a
pisaram. Foi assim a partir do instante em que me conheci, quando os meus olhos
assustados e cheios de curiosidade se apresentaram ao mundo. Caminhei, então, como
se tudo fosse natural, como se nada tivesse fim. Caminhei confusamente, sem muito
rumo, protegido pelo acolhimento daquele caminho seguro. Sem que eu percebesse, a
estrada, antes tão espaçosa, se estreitou, deixando pouco espaço para os sonhos, a
utopia. Sigo agora com mais cuidado, como quem quer evitar tropeços, chegar.
Segue, estimado Da Montanha, embora você já tenha chegado. Abraço e parabéns por mais este minitexto.
Obrigado pelas considerações. Grande abraço, meu comandante.
Pois então Mário.
Afinal de contas o poeta não estava tão morto assim.