E pensar que o então governador Roberto Requião não falava com o irmão, Eduardo, antes de atender aos pedidos da família para achar uma colocação para ele no governo. O Porto de Paranaguá, um dos maiores do país, foi a saída – e entrada numa administração caótica onde além do problema da dragagem (que deu nisso que está aí), até cena apoplética protagonizada pelo superintendente. Certa vez quis proibir a entrada do pessoal da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) “esquecendo” que o porto é uma concessão federal e precisa ser fiscalizado. O caso foi relatado em documento oficial da agência que está nos arquivos.
Então RR não falava com Eduardo quando o nomeou para Superintendente do Porto? Não sabia disso.
E quando o nomeou Secretário especial para Assuntos Portuários, falava?
E quando o nomeou Secretário de Transportes, falava?
Teria RR apoiado a pífia campanha de Eduardo à prefeitura nas eleições do ano 2000, quando fez votação de vereador?
Acessem o verbete dos membros da família no Wikipedia (Roberto, Mauricio, Requião Filho): ninguém mostra o parentesco com o agora rejeitado Eduardo. Omitem esse parentesco. Mas , pelo histórico de nomeações, não esquecem dele.
Mais um caso a ser estudado na política paranaense, tão vinculada a nomes, sobrenomes, famílias, herdeiros políticos e que tais.