por Leandro Mazzini, em O Sul
A operação Rei do Crime, deflagrada pela PF em setembro de 2020, foi totalmente anulada. Prendeu os cabeças da lavagem de dinheiro do PCC em postos de gasolina e distribuidoras de combustível. Mas foi anulada por motivo curioso: o delator morreu no decorrer das investigações. Porém, mesmo depois de vastas provas contra os integrantes da suposta quadrilha, eles seguem soltos crescendo suas operações no mercado. Uma pequena amostra do poderio desse bando: mais de 20 laranjas do setor de combustíveis bancados pela facção foram descobertos, e até um dos condenados pelo assalto ao BC em Fortaleza em 2005 era alvo. A Justiça bloqueou R$ 730 milhões em bens, entre os quais dois helicópteros, um iate e dezenas de guinchos. Agora, estão impunes e livres para operar – e pobre do cidadão que não sabe que financia o PCC. O bando agora vende naftas importadas misturadas com gasolina para postos no Estado de São Paulo.
https://istoe.com.br/rei-do-crime-e-o-rei-da-impunibilidade/