15:33Começou!

por René Santos Neto (O Inquiridor)

Curitiba 2024: Desvendando a Pesquisa Eleitoral e o Cenário Político

O Centro Cívico de Curitiba foi recentemente palco de uma pesquisa eleitoral pelo Instituto IRG que promete dar novas dimensões à disputa pela prefeitura em 2024. A pesquisa revela que, por enquanto, a maioria do eleitorado curitibano ainda não tem uma decisão tomada para as próximas eleições municipais. Ainda assim, a pesquisa espontânea oferece alguns insights valiosos sobre o estado atual da corrida e os desafios que os possíveis candidatos enfrentarão.

Dos entrevistados, 68% não souberam ou não responderam em quem votariam, reafirmando que o eleitorado ainda está formando suas opiniões sobre os possíveis candidatos. No entanto, para 15,3% dos entrevistados, a escolha seria o atual prefeito, Rafael Greca, que, no entanto, não pode mais concorrer à reeleição. Esse fato indica uma possível lacuna a ser preenchida pelos futuros candidatos.

Quando se trata de opções viáveis, os resultados da pesquisa mostram que a disputa, neste momento, é muito acirrada. Eduardo Pimentel (PSD) lidera o bolo com 3,5%, seguido por Deltan Dallagnol (Podemos) com 2%. Depois vem Ney Leprevost (União Brasil) com 1,7%, Luciano Ducci (PSB) com 1,1%, Paulo Martins (PL) com 1%, Gustavo Fruet (PDT) com 0,8%, Goura (PDT) com 0,6% e o ex-governador Beto Richa (PSDB) com 0,5%.

Dentre os nomes que apresentamos nO Inquiridor em agosto de 2022 como possíveis candidatos, esta pesquisa traz alguns aspectos importantes.

Eduardo Pimentel, embora seja o primeiro nas pesquisas, precisa considerar que a maioria dos eleitores ainda não o conhece bem. Portanto, a sua estratégia deve incluir um plano para se tornar mais conhecido e se apresentar como um sucessor viável para Greca.

 

No campo dos Richa, Beto enfrenta um cenário difícil, com uma rejeição de 44%. No entanto, Fernanda Richa emerge como um potencial trunfo para o grupo, se conseguir canalizar sua simpatia e conexão com as classes mais humildes da sociedade em apoio eleitoral.

Ney Leprevost terá de lidar com a falta de apoio institucional e a concorrência com outros candidatos fortes. A pesquisa sugere que ele terá de redobrar seus esforços para se destacar.

Gustavo Fruet aparece com apenas 0,8% na pesquisa, um reflexo de sua ausência de mandato. Parece haver uma migração natural de seus votos para candidatos como Carol Dartora e Goura, indicando que Fruet terá que trabalhar duro para recuperar o apoio.

Deltan Dallagnol, embora enfrentando a rejeição dos extremistas de ambos os lados e os obstáculos jurídicos de sua recente cassação pelo TSE, tem potencial para emergir como um forte candidato se conseguir superar esses desafios.

A política de Curitiba é, sem dúvida, um tabuleiro em constante mudança. As próximas eleições prometem ser uma disputa acirrada, com vários candidatos fortes se posicionando para a corrida. O cenário é incerto e tudo pode acontecer. Agora, é a hora de os candidatos desenvolverem estratégias eficazes e os eleitores ficarem atentos. Isso é política!

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