SOCANDO PORTA DE QUARTEL
O bezerro chora sobre o leite desmamado. Nas gordas tetas da vaca mãe já não há bunda o leite desnatado. O quê há a fazer, Rainha, se os exércitos se põem atrás de portas fechadas? O que fazer se a mamata se acabou? Longe, nos pastos, a manada se dispersa. E quem disse que me ama, ama nada. E nem era leite o que eu buscava. O que me alimentava era seu sangue. Agora, abandonado, choro. Meu mais nada jamais será vermelho.