7:29Um museu para a democracia

A prefeitura de Curitiba informa:

Greca debate com instituto criação de museu em Curitiba voltado à democracia

O prefeito Rafael Greca se reuniu nesta terça-feira (6/12) com a diretora-geral do Instituto iDeclatra, Mírian Gonçalves, e com o ex-presidente da Itaipu Binacional Jorge Samek, quando discutiram a criação de um novo museu em Curitiba, dedicado à democracia.

A ideia original apresentada a Greca pelo instituto buscava valorizar a história dos movimentos sociais, disponibilizando seu acervo com certa de 8 mil imagens, que inclui inúmeras passagens do período de ditadura no país, bem como da redemocratização, e que poderia ser doado a um museu dedicado ao tema.

O prefeito gostou da ideia, lembrou do histórico de Curitiba com a democracia e apresentou uma série de sugestões, que agradaram aos proponentes.

Greca lembrou, por exemplo, que a capital foi palco do primeiro comício das Diretas Já, em 1984, campanha fundamental no processo de redemocratização do país, que culminou com a volta das eleições diretas para presidente da República em 1989.

 

Prefeito Rafael Greca recebeu Miriam Gonçalves e Jorge Samek para discutir a criação de um novo museu em Curitiba, dedicado à democracia. - Curitiba, 06/12/2022 - Foto: Daniel Castellano / SMCS
Prefeito Rafael Greca recebeu Miriam Gonçalves e Jorge Samek para discutir a criação de um novo museu em Curitiba, dedicado à democracia. – Curitiba, 06/12/2022 – Foto: Daniel Castellano / SMCS

 

Democracia ampla

Durante a reunião, o prefeito sugeriu que o museu aborde a democracia de forma ampla, mostrando a evolução do sistema, que surgiu na antiga Grécia como contraponto a outras formas de governo, como a tirania, a monarquia e a aristocracia. Democracia, no grego original, quer dizer “governo do povo” e tem, portanto, mais de 2.500 anos de história.

Além disso, Greca sugeriu que o novo espaço aborde também Constituições que foram fundamentais para a consolidação da democracia ao redor do mundo, como a dos Estados Unidos (de 1792) e a Revolução Francesa (de 1789); as Diretas Já; a Constituição de 1988; os movimentos populares e a perseguição a políticos na ditadura, além da história das eleições no Brasil.

“É uma proposta maravilhosa, extremamente democrática e inovadora”, disse Mírian Gonçalves, que também é ex-vice-prefeita de Curitiba. “Também veio ao encontro dos anseios dos movimentos sociais em seu mais amplo espectro. Tenho certeza de que coletivamente construíremos um museu representativo e diferenciado”.

“Os movimentos socias têm história em Curitiba”, lembrou Samek, referindo-se, por exemplo, à Guerra do Pente, revolta popular desencadeada pelo aumento de impostos na capital, em 1959.

Encaminhamento

O instituto deverá agora formalizar a sugestão ao município, que por sua vez encaminhará os processos necessários para viabilização da ideia, imóveis passíveis de abrigarem o museu, fonte de recursos, entre outros procedimentos.

Participantes

Também participaram da reunião o secretário de Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, a advogada Ana Célia Curuca e a assessora do iDeclatra, Kelen Vanzin.

 

Uma ideia sobre “Um museu para a democracia

  1. Vergonha...

    Um filhote da ditadura arenista que boicotou o comício das Diretas… Greca falando do Comício das Diretas para dois defensores da Venezuela e Cuba.
    Justo organizado por Maurício Fruet e José Richa e Álvaro Dias.
    Querem apostar que vão querer colocar fotos da prisão de Lulla e cartas dele e a Janja, além das visitas do Manoel Caetano?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.