18:38ticiana vasconcelos silva

O culto ao corpo
Oculto ao discurso
Que cultua o inculto
Cultura nua
Calada e intimada
Ao cárcere da língua
Voz que abre
A ventania ao mar
Cálice que arde
Sobre a relva lunar
Cresço à parte
Da esfera solar
Sou míngua
Tímida
Vívida
E culmino
No mistério do ar
Pura, crua, sua
Indignação
E a mão
Nunca teve proteção
Apenas mostra
A última canção

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