– E como que tens um diabo só seu, meu anjo? Diabos não foram feitos para uso particular. Bem vi como bailavas o tango com teu amiguinho.
– Achei na tua gaveta. Aquela onde guardas teus ananazes por cem anos de solidão.
– Mas, então é um dos meus. Não te bastam os teus com quem anjas a torto e a direito?
– Ora, Maria da Glória (era assim que chamava o marido), diabo não tem dono, é de quem pegar primeiro.