Da coluna de Leandro Mazzini, na IstoÉ
As águas do lago de Itaipu já foram mais calmas na divisa entre Brasil e Paraguai. O contra-almirante Anatalício Risden, diretor geral da usina binacional por parte do Brasil, foi escalado pelo ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque para a renegociação do Anexo C do Tratado com os paraguaios, que vence em 2023. Contratou como assessor um almirante da reserva que, segundo consta entre gabinetes, centraliza informações. O Ministério de Relações Exteriores chamou especialistas em Direito Internacional. No Congresso, o deputado federal Gustavo Fruet (PDT-PR) apresentou um Projeto de Lei específico para a renegociação e elaborado por técnicos da binacional – a Comissão de Minas e Energia da Casa escolheu o deputado Filipe Barros (PL-PR) para relator. O resultado surgiu há dias, com audiência pública, e todos descobriram perplexos a necessidade de tantas consultorias. Relatos oficiais indicam que o Brasil não tem autonomia do seu lado e tudo na gestão deve ter aval dos paraguaios.
Relatos de gestores indicam que o Governo do Brasil não tem autonomia na gestão, e tudo deve passar pelas mãos dos paraguaios, que se acham donos