Assim veio:
Menina de 8 anos recebe título “Mulheres Empreendedoras” na Câmara Municipal de Curitiba.
Aos quatro anos, quando estudava na Escola Municipal Ana Hella, no bairro Vista Alegre da capital paranaense, uma ação educativa chamada “meu cofrinho, meu futuro”, estimulou Giovana Garcia a guardar o dinheiro que ganhava dos pais nos famosos porquinhos de porcelana. Com as economias, a menina promoveu um primeiro evento com a venda de livros e bolos, o que ganhou grande repercussão entre os demais alunos e professores. “A minha ideia era poder juntar dinheiro e comprar uma boneca, depois um celular”, conta Giovana que já programa um novo evento para vender bombons ou pulseiras e pingentes para celulares.
O agraciamento “mulheres empreendedoras” é um prêmio, quase sempre, entregue a adultos, em sessão solene na Câmara Municipal de Curitiba, diferente do ocorrido na sessão da última segunda-feira (09).
A homenagem proposta à menina é iniciativa do vereador Professor Euler (MDB) e traz um simbolismo importante.
“É interessante divulgarmos a ação empreendida pela Giovana e dar mérito para ela. Uma criança que já começa aos 4 anos de idade com uma atitude empreendedora, se for incentivada a isso, terá grande tendência de se tornar um empreendedor na fase adulta. E a figura do empreendedor é importante tanto na economia local quanto na nacional, pois gera emprego e renda”, comenta o vereador.
O empreendedorismo jovem também é um dos focos do Sebrae no Paraná. Desde 2013, a instituição desenvolve o programa Educação Empreendedora em escolas públicas e privadas. De olho nos jovens empreendedores do futuro, cerca de 140 mil crianças devem ser impactadas pela capacitação em cerca de 320 escolas de Curitiba, até o final de 2022. No projeto, crianças do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental aprendem as particularidades do universo empresarial de maneira lúdica. Desenvolvem pequenos comércios, como lojas de brinquedos e de temperos. Aprendem as características do empreendedor, como lidar com o dinheiro, técnicas de negociação e controle emocional. “Desenvolver as crianças e jovens é pensar no futuro. Queremos que elas tenham o sentimento de pertencimento do local onde vivem e queiram permanecer lá por meio do empreendedorismo, estimulando que elas possam trazer inovação para sua localidade e sua cultura”, aponta Juliana Bacila, gestora regional do programa Educação Empreendedora do Sebrae.
Eleita como a cidade mais empreendedora do Brasil pelo Ranking Connected Smart Cities 2021, Curitiba triplicou o registro de abertura de novas empresas, só de janeiro a maio do ano passado. 70% delas são formadas por microempreendedores individuais (MEI). “É o incentivo e a capacitação desde a infância que permitirá que Curitiba e o Paraná se tornem cada vez mais referência de iniciativas empreendedoras bem sucedidas”, conclui Euler.
Nada de excepcional. Os libaneses e judeus já nascem com este DNA. escola tem de desenvolver programação e lógico para crianças. O modo de comércio na forma atual será extinto, será na base de botões e sistemas.
Em um País onde é proibido o trabalho de menores mesmo seus pais quando empresários são proibidos de fazer com que aprendam suas atividades, ações como essa são no mínimo hipocrisia!