Do Goela de Ouro
Quando janeiro chegar, um importante veículo de comunicação noticiará com detalhes o acordo que o ex-juiz Sérgio Moro fez no mês passado com o escritório de advocacia norte- americano Alvarez e Marçal para retornar ao Brasil.
O que chama atenção, segundo o jornalista responsável pela reportagem, é o fato de que mesmo sendo Moro quem pediu para retirar-se da sociedade de advogados, ele recebeu uma vultosa indenização. Causa perplexidade mais ainda o fato de a indenização, segundo se estima, ter sido superior a UU$ 5 milhões.
Há que se ressaltar que Moro teria trabalhado lá por aproximadamente um ano e seis meses e que pouco se sabe sobre quais funções desempenhou para que se justificasse a milionária indenização.
O ex-ministro, com certeza, já tem pronta suas repostas a possíveis questionamentos sobre o tema dizendo que não pode comentar sobre sua atuação no escritório gringo e nem sobre valores em virtude de contrato de confidencialidade que assinou quando pactuou sua entrada na sociedade.
Semana passada, o ministro Gilmar Mendes repetiu o que havia falado há alguns meses: “Queria saber se o Juiz Moro deixaria solto o Consultor Moro”.
Que que é isso? O Moro não tem nada a ver com o dinheiro da Odebrecht, que é cliente do Alvarez e Marçal. O dinehiro que o Moro ganhou foi do Alvarez e Marçal e não da Odebrecht. Quanta inveja.
É surpreendente que alguém tão “capacitado” não tenha sido convidado para um organismo internacional de combate à corrupção. Interpol, Europol… Mas ele preferiu trabalhar para recuperar empresas condenadas por corrupção pelo juiz Sérgio Moro.
Olha o medo da alta plutocracia com o Sr Sérgio Moro chama a atenção, grandes defensores da nação e do erário público como Gilmar Mendes, Lula, Bolsonaro tecendo críticas à esse Sr. Chama a atenção