Íntegra e simbólica
No vórtice da escuridão
Velando a morte
Para nunca viver na prisão
Libélula que cria
A embriaguez do dia
No sono dos ideais
Que são cristais
A cobrir a Terra
De seus mortais
Homens sem nomes
Meu nome cobri de areia
E na lua cheia
Ele brotou
Como a veia que semeia
Vida e amor
E quando isso incendeia
Faço versos para expor
A nobre exatidão
Na imensidão de ser pó
Um nó na garganta
Arranca meu batismo
Cinismo que sacrificou
O filho primogênito
E no oxigênio
Se fez a razão
Dessa história simplória
Que cria ilusão
Fui ao vento elevar
A minha intenção
De ser o primeiro
Castelo de ventania
E a imaginação
É a minha companhia
Pedra sobre queda
Ruína de bem-estar
E eu sou aquela
Que veio buscar
Uma simples janela
De ver o mar
E que mar você enxerga lindamente!
Bendita imaginação que a acompanha e que faz a gente se perder e se extraviar nos versos dessa sua exatidão. Reafirmo sempre: uma hora dessas, quero uma leitura guiada para você dividir um pouco das inspirações líricas ou realistas que gestam tais versos. É sempre um presente ler você.
Ah! Que delícia ler estas palavras! Muito agradecida, lindona!
Vamos recuperar nossas conversas. É tudo real e tudo imaginação mesmo. E sei lá mais o que. Fruto bendito da família Vasconcelos Silva. Taí de onde vem tudo: herança.
Amo tudo o que você escreve.
E que não pensem que é fácil. Muita transpiração.
Vamos escrever a duas mãos? Thea e Tici.
Um beijo azul