por Mônica Bergamo, na FSP
Em 25 anos, jamais foi comprovada qualquer irregularidade na votação eletrônica.
As urnas eletrônicas atacadas pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo general Braga Netto, atual ministro da Defesa, foram desenvolvidas pelos próprios militares na década de 1990.
A história já foi narrada pelo ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Carlos Velloso e está registrada nos arquivos da corte. Segundo ele, um grupo técnico foi formado na década de 1990 para desenvolver a urna. Ele era integrado por três engenheiros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um do Exército, um da Aeronáutica, um da Marinha e um do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).
Em 25 anos, jamais foi comprovada qualquer irregularidade na votação eletrônica.
O feitiço virou contra o feiticeiro. Bolsonaro está criando uma situação que supere aquela fatídica facada por consequência feriu brutalmente milhares de brasileiros.
Quer livrar se do peso da incompetência e levar os holofotes, polemizar com algo que está consolidado. Vivemos o ápice de aberrações reflexo de um povo politicamente ignorante e, acima de tudo, políticos em sua maioria corruptos