por Mônica Bergamo, na FSP
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tenta provar que está viva para poder tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19.
Em junho, a deputada foi a uma unidade do SUS em Brasília e conseguiu ser imunizada. Logo depois, porém, profissionais da saúde entraram em contato dizendo que o cadastro dela tinha sofrido uma baixa por óbito. Os documentos foram checados —e eram, de fato, de Gleisi, que está viva.
Pior: ao lado do nome completo constava um suposto apelido da petista: “Bolsonaro”.
Ela consultou o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que já foi ministro da Saúde, e ele recordou que o sistema da pasta sofreu um ataque de hackers há alguns anos —e que por isso Gleisi aparece como morta. Ela agora enfrenta um trâmite burocrático para reativar seu cadastro.
Coitada da narizinho, iço não çefaz com ninguén!
Coisa do Paulo Bernardo . Vingativo
Lembro de uma história (folclore jornalístico?) que teria ocorrido há muito tempo com o jornal londrino The Times. A sua coluna de falecimentos anunciou a morte de alguém. Mas o cidadão estava vivo e, indignado, foi pessoalmente até o The Times. Exigiu retificação da notícia. O jornal não concordou. Disse o editor: “O jornal não erra nunca; se publicamos que o senhor morreu, é porque morreu mesmo.” O suposto morto retrucou: “E como fica a minha situação, afinal eu estou vivo!” O editor do The Times: “Como o jornal não erra nunca, podemos publicar na edição de amanhã que o senhor ressuscitou…”