- O jornal jamais prejudicou minha vida literária. Sempre tive a preocupação de transportar para o jornal o que viria a ser a crônica, o conto e o romance.
- Tenho uma dose de ternura bem grande pelo homem como pessoa humana. Nenhum personagem meu, por mais sórdido, deixa de ter lá sua dose de simpatia, de grandeza. Para a infância, um gangster pode virar herói. E eu ainda vejo a pessoa humana com os olhos de uma criança. Sou um infante de 57 anos. Daí essa ternura que eu considero necessária, por causa do desamparo em que se encontra o homem dos nossos dias