10:13NELSON PADRELLA

DIÁRIO DA GRIPEZINHA

Carreata, motocicleta, aglomerata, tanto faz. O que importa é manter a marmelata. A CPI da Covid começa a ficar mais interessante, quando nomes importantes da República são desentocados e expostos à luz da Verdade. Como bem diz o Senador Randolfe Rodrigues: “Puxamos uma pena e veio o galinheiro todo”. Um grudadinho no outro e todos grudadinhos na teta madre. Como disse uma jornalista: “Cada enxadada, uma minhoca”. Que é outra maneira do dizer do senador. Já um jornalista da Globo foi mais sutil quando disse: “Se balançar a árvore do Governo cai coronel de tudo quanto é lado”. O que me leva a entender que não existe só uma teta. Existe uma árvore de tetas. Balançou, cai coronel. Dá uma enxadada, aparece minhoca. Puxa uma pena, vem o galinheiro todo. Eh! Brasil velho de guerra! Quanta corrupção dentro de um Governo que foi eleito com a promessa de combater a corrupção! E o Ricardo Barros, hein? Só precisava pedir desculpas, como bem fê-lo Onix. Pecou? Pecou, mas se arrependeu. Continua no grupo de amiguinhos. Ricardo caiu em pecado. Pecar é uma coisa humana, só Deus não peca. O que ele tinha que fazer era dar uma de humilde, fazer que nem Onix, pronto, seria perdoado. A propósito, o Governo está vendendo lotes na lua. Quer comprar?

Filme: FOME (direção e montagem de Henning Carlsen. Estrelado por Per Oscarsson – Melhor Ator Festival de Cannes 1966), com Gunnel Lindblom e Birgitte Federspiel).  (Enquanto isso, num país muito longe daqui): Aquele era um país que se alimentava de Justiça. Os governantes eram justos, os cidadãos eram justos, as calcinhas também. Aí, entrou um Governo que tirou a comida da boca de cada um. Aquele povo justo continuou justo, e não só justo como apertadinho, que são sinomi…simonio, cibônimos, sei lá como é que se escreve.

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